O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Relincha quando a raiva, toma conta da palavra. 
Coisas da vida que nenhuma escola ensina. 
Na estrada, um eucalipto, desfaz o asfalto. 
Na vila, uma escola vai ser encerrada. 
Tempos ausentes, perdidos no tempo.

4 comentários:

João de Castro Nunes disse...


Desta vez a inspiração
deixa muito a desejar,
havendo pois que afinar
as cordas do violão!

JCN

ethel disse...

Tens toda a razão, JCN!

João de Castro Nunes disse...

Há sempre boa intenção
nos comentários que faço,
tendo em vista a perfeição
deste poético espaço!

JCN

platero disse...

gosto

julgo que por engano deve haver uma vírgula-pirata no primeiro verso
:
quando a raiva , toma conta da palavra

o que não me impede de gostar

beijinho