sábado, 26 de março de 2011
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
3 comentários:
(Grata, Rui, por este som, esta lembrança...)
Na dolente nota do dia claro
O vento acorda o astro incendiado.
Germinam no silêncio: ramos, pássaros e folhas
Florem abóbadas de sombra da árvore do poema
Respiro o campo aberto das palavras
Digo que o centro é, na árvore, a casa original,
O barco navegável do ar que respiro
Sôfrega sede do mundo, a nua voz do vento.
Inacessível fora do Aberto
Da Voz que, em surdina, canta a inocência:
A flor silente da mais extremada Alegria.
Lindo, lindo, lindo. Grata por esta floresta de música, pelas palavras, pelas imagens, pelas Árvores.
nenhumnome, Glimpse, um abraço!
Muito grato
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