Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
54 comentários:
É Esse! É Esse!
O Mesmíssimo Outro!
Abraço, Paulo!
o outro - Vem aí o Outro!
o mesmo - Que Outro?
o outro - (pausa) O Outro.
o mesmo - Ah… (pausa) pensava que era o Outro…
o outro – E não é. É o Outro!
o mesmo – O outro do Outro, ou o Outro símile do Outro?
o outro – O Outro, o… (pausa) ao que de si em si se sobrevém, volvida a replicação do indeterminado.
o mesmo – (sorri) Gosto do teu sentido de humor.
o outro – Anda, vamos embora, depressa!
o mesmo – Vamos! (silêncio) Aguarda…
A – Anda! Anda, mas… para onde?
B – (pausa, reflecte-se, um pêndulo-espelho oscila de forma caoticamente ordenada no espaço destinado à cena, volta a descolar as pestanas, as pálpebras descolam-se...) Caminhemos no mesmo sentido, à medida que de nós nos afastarmos até cada vez mais perto um do outro.
A - De nós?
B - Sim. Os outros.
O outro, pá! é o "encoberto"... que está por "descobrir", mas que há-de vir para correr com o outro... que não era o verdadeiro outro, mas tão-somente um mascarado embusteiro de "face oculta". Vai ser o bom e o bonito! Venha o outro! JCN
Que será dele se não vier...
:)
Mesmo - Vem, ó Outro, tu és...
Outro - Eu sou o que não é nem não é. Eu sou o Outro!
Mesmo - Outro serei eu que sou o que não sou e tenho...
Outro - Nada. Nada tens do que Há é Outro o Mesmo que não há.
Mesmo - Sonho ser outro, não o Outro no Mesmo.
Mesmo - Mesmo que seja eu, seja Agora o Há de Ser. Não sou. Sou o Outro. O mesmo sem ser. O outro mesmo absurdo modo de Ser Outro.
Mesmo - Quem vem lá?
Outro - O outro na Hora do Mesmo...
(Sem didascálias, mesmissimamente outra; Outramesmíssimo Outro!)
Ó Outro, Vem!
"Baste a quem baste o que lhe basta
O bastante de lhe bastar!"
Será... o Austinho?!... JCN
Ó pá, deixa lá vir o Outro!
Faz cá falta!
Ó Mango, deixa-te lá de fernandices! Já cheira mal... tanta bagaceira rasca. Bebe pirolito! JCN
Não é o Austinho,
é o "manguito"
ou não me consegues ver ?
A beber pirolito
fiz das ondas maresia
e disso esta bela poesia.
:)
Outro? Qual Outro?
Bem aparecida Fausta
:)
O Outro?
Não estás a perceber?
O que veio Outro...
Mas esse não era o Mesmo?
Quem é o Mesmo, Outro?
É o Mesmo?
Sempre que há um Magno Mistério eu apareço.
Bolas, Saudades! Andas sempre em cima de mim!
Sou eu, sou eu , sou eu...
Vejo-me outro dentro do mesmo
E o mesmo dentro de outro..
Quem seria eu se não fosse o outro que sou eu ?
:)
Em cima de ti, Fausta?
Com o Outro a chegar?
Quem és tu, Outro? (com entusiasmo!)
Quem és tu Fausta? (só por perguntar!)
Além de mim;
Tudo
Além de tudo;
Eu
E quem seria eu se não fosses tu; todos; e tudo ?
O Outro sou Eu, Saudades. Lavadinho, penteadinho, com um lacinho no colarinho e os dentinhos de fora, bem juntinhos a condizer com os olhinhos.
Eu sou o Outro! Cheguei!
Abracem-me irmãos!
Venham outros
:)
Saudaçoes fraternas
espero que o outro não seja aquele a quem decapitamos, à bomba, a estátua. lá para perto das terras do jcn.
à luta
Então? Ninguém me abraça?
Não baal, és tu e a fausta,
a quem a envolvo num doce nevoeiro com sabor a calor de leste que sobe do céu para a terra e se liberta num explendor de primavera sob as planicicies e mares que florescem em vida, de gotas de água amor e paixão.
a luta continua
:)
Ou não, vem ai outro
:)
ó fausta, e não abusando, percebes alguma coisa do que diz o magno jardim?
jcn, 81 anos de lúcio lara. li os três na adoslecência. para ser correcto os dois. agostinho e viriato, do qual tinha um livro (... sangue). isto era quando angola estava no tempo da outra ditadura. porque nesta já não existem poetas, só petróleo e dólares. põe os violinos a funcionar.
Eu disse Austinho? Que cabeça a minha! Ru queria dizer... Augostinho, evidentemente. Estava-se mesmo a ver! Era Augostinho. Não podia ser outro... com tantas trocas e baldrocas. E ponto fonal. Deixem-se lá de parvas congeminações... outras! E tu, ó "manguito, vê lá se acertas uma rima de jeito! És um "toco" a fazer versos. Pareces o Cochofel ou o Serpa Pimentel. "Porra, senhor abade!". JCN
Hhehe, bem te tinha dito que era o "manguito" JCN
:)
Achas? Eu não percebo nem nunca percebi nada do que vocês dizem. O que vocês escrevem não importa. O que importa é o que eu leio. Sempre aqui vim para falar comigo. Por isso, continuo a vir aqui. O Outro não tem interesse. Nunca teve.
Revendo as provas, corrijo "Ru" em vez de "Eu" e "fonal" em vez de "final". Pura desatenção, sem ponta de malícia. Quem me julgam?!... JCN
JC, tu és um erro. In corrigível.
Que raio de conversa as serpentes arranjaram! Parece conversa de taberna... a mastigar azeitonas e virando "copos de três". Se não sobem o tom, mudo-me para outra freguesia, ao virar da esquina. E, para desgosto do lutador BAAl, lá se vai o supra-camões. Supra, não; super! Ainda há diferenças! JCN
Concluir é outro erro. Até porque a mente mente.
pois é neste mundo é tudo paralelo. uns dum lado os outros do outro. e ninguém sabe do lado que está. eu estou do meu. o outro é o outro lado.
Sons de lira. Para lelos.
toma lá "manguito"
De lira para lelos sons
:)
Vamos abraçar o Outro?
Magno, tão jovem e tão sábio!
Bora abraçar o Outro
e a Outra também
:)
O “outro” é ‘silêncio’, construído pelo ‘eu’, oriental, índio, pobre e mulher. Todorov
ó fausta os lelos estão todos para o mesmo lado. assim são, se fazem bem ou mal é outra questão.
Fazem bal.
Outro lelo fausta,
eis a questão.
bol, bol, esta conversa já cheira bal.
Conheces o quadro de (bo)Degas, Ascensão no Circo? Nada tem de religioso. Apenas enriquecimento de perspectiva. O Outro torna-nos mais autênticos. Uns verdadeiros filhos... do Outro. Um metáfora radical do ser humano. Nós no Outro, flutuando ao acaso. Tão bonito!
conheces o deleuze, somos moleculares um agenciamento. existimos por confronto/separação em relação ao outro. o que chateia é que somos todos tão iguais. no fundo somos o outro.
o degas é como o fp mas bebia absinto. não me lembro do quadro, ou como em tudo tenho uma vaga ideia, mas vou procurar. no fundo a vida não é uma auto-estrada. é uma confusão.
Como queiras. faço tudo para agradar ao outro. tenho-o em alta conta. felicidades para a agência. se quiseres, arranjo-te clientes. a necessidade do outro está na moda.
bom fausta não queria desvelar mas considero que o agenciamento é com a outra. e por este andar ainda descobrem que namoramos.
porra não sabes guardar um segredo. és sempre a mesma coisa. da próxima vez que fores para a pedreira não levas a picareta.
Ainda não são horas de fechar o tasco e pôr fim a esta insípida conversa de chacha?!... Porra... para o Outro! JCN
fui ver a ascensão do degas. uma ascensão ao inferno? como libertação do paraíso? ou o inferno são ou outros. ou nós?
o outro? não o conheço.
Enviar um comentário