O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Ética Global: uma perspectiva intercultural" - a visão budista



Agradeço ao António Moura o filme que fez desta minha intervenção, em representação da União Budista Portuguesa, no painel "Ética Global: uma perspectiva intercultural", nas Conferências Democráticas que ainda decorrem na Sociedade Portuguesa de Geografia, organizadas pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial.

Uma bela iniciativa, inspirada nas propostas de Hans Küng e nas Conferências do Casino! Recordo que a nova revista ENTRE publicará a última conferência de Hans Küng, feita em Dezembro de 2009 na Suíça.

4 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Paulo Borges disse...

Algo ou alguém na verdade nasce? Algo ou alguém na verdade morre?

Na verdade é tudo tretas, mestre, incluindo dizê-lo.

Anónimo disse...
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