O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Na minha terra todos gostam de circo.
A notícia acontece quando o elefante enlouquece.
O bailarino cantou a morte do cisne num grito sem som.
Esticou-se no palco.
O cisne dançou a morte de quem o cantou.

2 comentários:

João de Castro Nunes disse...

Uma parvoíce... bonita! JCN

ethel disse...

as parvoíces também podem ser bonitas... gostei, JCN.