O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


quarta-feira, 20 de junho de 2012

UM PEQUENO POEMA
:
em casa
de menino de rua
o último a dormir
apaga a LUA

(não é meu, não senhor, mas bem me agradava que fosse

é de um tal GIOVANI BAFFÔ, que não sei quem é mas que eu não rejeitaria ser)

5 comentários:

João de Castro Nunes disse...

A Poesia afinal
em muito pouco consiste,
mas só quem muito persiste
é que sobe ao pedestal!

JCN

João de Castro Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João de Castro Nunes disse...

São sem dúvida, Platero,
estes pequenos poemas
que merecem diademas
à semelhança de Homero!

JCN

João de Castro Nunes disse...

Por vezes a poesia
de uma palavra não passa
dita com muita ironia
e desde logo com graça!

JCN

platero disse...

ABRAÇO

JCN

UM S.João feliz