Vergílio Torres
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
Se estiver interessado em Cursos de Introdução à Meditação Budista e ao Budismo, bem como sobre outros temas, como Religiões Comparadas, Fernando Pessoa, Mestre Eckhart, Saudade, Quinto Império, contacte: 918113021.
18 comentários:
"Porra, senhor abade!" - dizia em casos tais o carismático Bispo do Porto. JCN
Venho dizer-vos da extrema beleza quinestésica do "Poema" aqui postado.
Muito belo. Muito grata.
Com letra grande ou pequena?! JCN
Quando o mar bate na areia ... o bicho não se lixa, como se pôde ver. Para caracol anda rápido, que bicho-pedra é esse? Está bonito esse audiovisual, é calmante aliviando um pouco.
Qual é o código?!... JCN
talvez abusivamente tomo a liberdade de pôr aqui resultado de minha breve pesquisa sobre significado de QUINESTESIA
:
Inteligência corporal-cinestésica
Segundo a teoria das múltiplas inteligências, a Inteligência corporal-cinestésica refere-se as habilidades que atletas e artistas (especialmente dançarinos) desenvolvem para a coordenação desejada de movimentos precisos necessários para a execução de sua técnicas.
Um problema sério no desenvolvimento dessa inteligência é que segundo Howard Gardner a maioria das escolas se satisfazem com desempenhos mecânicos, ritualizados ou convencionalizados, isto é, desempenhos que desenvolvem as habilidades apenas levando o aluno a repetir o que o professor modelou.
Uma das técnicas mais usadas para o desenvolvimento da cinestesia é vendar os alunos para que com a ausência da visão eles se focalizem na cinestesia no uso de suas técnicas.[2] Outro recurso muito utilizado é o uso de um ou mais espelhos ao redor do aluno durante os exercícios ou filmar o treinamento para que a visão sirva como feedback de como estão sendo feitos os movimentos
Saudades, com saudade, um abraço, muito grato.
Rita Cardoso, é um burrié atleta (sorriso). Obrigado pela gentileza, e pela ideia retribuída.
Platero, agradeço a exploração da ideia "Quinestesia", aqui com contornos de cinética, à qual o movimento em si contido se une e funde, em lato sentido, precisamente, à cinemática. Mas já que falamos em exercícios, considero profundamente bela a passagem do jogo da cabra-cega, passo o hífen; é um exercício também muito utilizado quando bem orientado para a obtenção e prossecução de objectivos específicos, aos quais, nomeadamente, em Teatro, se conferem na visualização e desenvolvimento de uma acção da Memória. E não basta deixar as pálpebras sobreporem-se (ainda que seja isso ideia recorrente), uma venda é fundamental, já que, à medida que o exercício se desenrola, e nas sucessivas quebras que poderão ocorrer durante o mesmo, o actuante - devidamente acompanhado - recorre à venda para visualizar correctamente de novo, mais e mais uma vez se necessário tudo o que a Memória contém, até que toda a acção comece a ganhar forma e clareza, corpo, movimento, para que assim possa ela ver-se reproduzida. Mas se nada disto terá a ver com o audiovisual, ou se sim ou se não, pouco importa, valeu na mesma!
João de Castro Nunes, código, o díptico, e a sua ausência.
Saudações
C' um carago! JCN
Que susto...
Não é caso, pá! JCN
Ufa... ainda bem, um abraço!
Engraçado como para não autóctones a pronúncia dos vocábulos bitch (a tal cabra dita cega e quiçá expiatória- se calhar, vê bem talvez até demais, daí o busílis da questão...:) e beach não é distintiva, quando são quase antónimos, mas enfim. Há quem veja o mar como um lago em forma de piscina domesticada e, depois, afogam-se. Vi umas cabras no Marrocos profundo que subiam a árvores- decerto que a visão lá de cima deve ser tão agradável, bem melhor do que andarem em rebanhos conduzidas por pastores. Não aprecio rebanhos, parecem que estão todos vendados e a cinestesia é toda coordenada pelos mentores. A caracoleta andante é gira e determinada, segue em linha recta, para depois se deixar banhar em águas límpidas, sempre raras, com a poluição que por aí pulula.Não é para qualquer uma, muitas delas vão parar ao estômago de quem as deglote com um palito (bragh!:)...
Sempre... na boa, quinestesicamente! JCN
Em cima de uma árvore ou no mar, sem backups (que horror! já não há pachorra para matilhas com backups, aprecio quem segue o seu percurso sem coletes salva-vidas:), é sempre um mimo :) http://www.youtube.com/watch?v=r3sHLCcnL1I
Ó para elas tão catitas.
E estas??? http://youtu.be/f8mQir6RnZs
Ui!!! Qual parapente, qual pára-quedas, qual quê??!!! O importante é voar sem voltar ao estádio como a coitada da águia do Benfica! Tadito do bicho!
Gosto deste, isto é que é voar- quem gosta de pássaros não os tem em gaiolas (e até se pode estar numa não o estando se a mente for livre :) http://www.youtube.com/watch?v=mgkk0Hdwmo8
Isabel Metello, grato pelo seu comentário, de onde destaco "A caracoleta andante é gira e determinada, segue em linha recta, para depois se deixar banhar em águas límpidas, sempre raras" que, correndo o risco de o descontextualizar direi, belíssimo!
Vi com atenção os vídeos que sugere, belíssimos também, desde Marrocos aos Himalaias, o primeiro num registo de viagem, o segundo num registo de pós-produção. Interessam ambos, de facto, quando alguém se propõe a dar-lhes um outro mesmo sentido, compondo-os em uma narrativa visual.
Não menosprezando os pequenos trechos de vídeo que possam ser partilhados ou difundidos dentro do mesmo registo, o mais difícil, ou, quem sabe, mais desafiador, quando em recurso de ferramentas de edição, quem decida a realizá-los é, ou será, uni-los numa narrativa, dando-lhe lógica de sequência, a favor ou contra o Tempo.
Obrigado
Nada, obrigada eu, pois fez-me lembrar a resistência das conchas e das criaturas caprinas e dos voos a pique, os mais emocionantes, ainda por cima num mar revolto.
Mas o que é o tempo, senão uma mera convenção falaciosa humana? Um segundo pode demorar horas e décadas podem-se reduzir a minutos...nada...
Perfeito.
Obrigado, mais uma vez.
Abraço
Deixem, no dicionário, algumas palavras... para os outros! JCN
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