sábado, 7 de maio de 2011
Só tu poeta, escutas a prenhe terra, adivinhas
quando um fruto vem em queda livre e atiras a tua vida
estendida como lençol para o amparar. só tu poeta, nasceste
na colisão do sol e lua, maturas a semente feito um outono ao chegar,
tão crente como a terra a fechar uma ferida. só tu poeta, corres
atrás da imortalidade, porque sabes que por detrás das palavras
estão outras palavras, que são as tais que brilham no útero ardente
do pensamento.
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2 comentários:
Só tu poeta, enche meu peito, sem nunca cansar. só tu poeta, eu leio e releio até o o sol tardar. Só tu poeta, esqueço teu nome sem nunca pecar. Contigo poeta, aceito o silêncio eterno.
Maravilhoso, Flávio.
boa tarde, Paladar da Loucura!
grato pelo comentário em forma de poema.
bj
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