Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Tb gostei muitpo desta foto, as janelas são semptre adereços poéticos, muito mais do que as portas- JCN, Sua E,minência tem toda a razão, as janelas fisicas ou simbólicas arejam a casa, a mente. Eu até penso que ainda há muita herança árabe na cultura portuguesa quanto a esta questão das janelas, pois, por norma, têm tendência para fechar tudo com cortinas, estores, só há bem pouco tempo, com a corrente pós-moderna na arquitectura se começou a ousar fazê-las extensas- em África, as casas tinham sempre grandes janelas. Os meus Pais tinham uma casa mesmo em frente a um Mar translúcido com uma janela imensa...Julgo até que não é em vão o provérbio "Quando Deus nos Fecha uma porta abre-nos uma janela", pois a janela está simbolicamente associada à liberdade, nem que seja meramente simbólica...tb não será por acaso que se diz que os olhos são o espelho ou a janela da alma :) abraço aos dois
PP :) só tenho pena é que prédios, casas e solares tão lindos em Lisboa e por esse Portugal fora, estejam ao abandono, patra os abutres boçais e venais lá construírem mais um mamarracho...enfim...
JCN, a banalidade é como uma pandemia que catapulta a vacuidade em qualquer objecto discursivo pleno de poesia...daí que olhos banais transformem jardins extensos em patéticos quintais! Os horizontes são proporcionais à mentalidade- quanto mais latos mais dados à civilidade!
...quanto mais parcos mais dados à mediocridade...daí a distinção ente acumulação de conhecimentos e Sabedoria- uma serve como meros ornamentos a outra como pólo de Vital Alegria, ainda que tristes estejam os olhos que se deparam com a desumana decadência degradante, cada vez mais abundante...i.e., lógicas distintas orientam pontos cardeais opostos, Deus Criou o mundo para que as almas evoluam pela polemos entre os opostos...
Sem dúvida, Clau, o poder mágico das janelas que nos permite ver dentro e fora delas, a vista de cada um o permita...até porque cada ser é distintivo e podendo até compartilhar da mesma janela, certamente, verá diferentes "realidades" fora e dentro dela... FW, o esclarecimento nem precisa de ritmo, pois é similar tanto científica como humanamente, na perspectiva que invocou de o ser não o sendo somente (isto pega-se, JCN :)))... repare, assim como a ciência evolui por antíteses (uma teoria é válida até surgir outra que a destrone...), o ser humano só poderá evoluir através de obstáculos, que se revelam oportunidades de crescimento interior, verdadeiros instrumentos de aprimoração ou não, consoante a opção do livre arbitrio...agora, cada qual tem o seu percurso, a sua experiência de vida e o maior desafio é tentar sair de si de encontro ao outro, tentando entender a sua perspectiva (eu confesso que tenho tentado, mas quando me deparo com um certo tipo de pessoas, cada vez mais, muitas, recuo, recolho-me e penso que não tenho o direito sequer de tentar compreender seja quem for, apenas tenho, primeiro de me arrumar a mim, o que já se revela uma carga de trabalhos...:)...guardarei essa tarefa para a próxima viagem...talvez seja paradoxal, mas antes de determos a capacidade associada a essa descentração é fundamental centralizarmo-nos no eu, sem o elevar a farol, mas para o desconstruir, condstruindo-nos, conhecendo-nos a fundo, digerindo qual jibóia tudo o que se nos revela como pólo de perplexidade ou mesmo de incompreensão...olhe, nem eu mesma já o percebo em termos racionais, embora o perscrute intuitivamente, vá-se lá entender...
Nada havendo para ver
ResponderEliminara partir das nossas casas,
é melhor fazê-las rasas,
sem ter janelas sequer!
JCN
Mas olhe, cara Senhora,
ResponderEliminarque elas não servem somente
para ver na nossa frente
o que se passa lá fora,
mas também para arejar
as dependências do lar!
JCN
Tb gostei muitpo desta foto, as janelas são semptre adereços poéticos, muito mais do que as portas- JCN, Sua E,minência tem toda a razão, as janelas fisicas ou simbólicas arejam a casa, a mente. Eu até penso que ainda há muita herança árabe na cultura portuguesa quanto a esta questão das janelas, pois, por norma, têm tendência para fechar tudo com cortinas, estores, só há bem pouco tempo, com a corrente pós-moderna na arquitectura se começou a ousar fazê-las extensas- em África, as casas tinham sempre grandes janelas. Os meus Pais tinham uma casa mesmo em frente a um Mar translúcido com uma janela imensa...Julgo até que não é em vão o provérbio "Quando Deus nos Fecha uma porta abre-nos uma janela", pois a janela está simbolicamente associada à liberdade, nem que seja meramente simbólica...tb não será por acaso que se diz que os olhos são o espelho ou a janela da alma :) abraço aos dois
ResponderEliminarPP :) só tenho pena é que prédios, casas e solares tão lindos em Lisboa e por esse Portugal fora, estejam ao abandono, patra os abutres boçais e venais lá construírem mais um mamarracho...enfim...
Olhada sem poesia,
ResponderEliminarqualquer janela não passa
de uma ordinária vidraça
de sentimentos vazia!
JCN
À volta de uma janela,
ResponderEliminarquando existe inspiração,
não falta motivação
para um poema ou novela!
JCN
JCN, a banalidade é como uma pandemia que catapulta a vacuidade em qualquer objecto discursivo pleno de poesia...daí que olhos banais transformem jardins extensos em patéticos quintais! Os horizontes são proporcionais à mentalidade- quanto mais latos mais dados à civilidade!
ResponderEliminar...quanto mais parcos mais dados à mediocridade...daí a distinção ente acumulação de conhecimentos e Sabedoria- uma serve como meros ornamentos a outra como pólo de Vital Alegria, ainda que tristes estejam os olhos que se deparam com a desumana decadência degradante, cada vez mais abundante...i.e., lógicas distintas orientam pontos cardeais opostos, Deus Criou o mundo para que as almas evoluam pela polemos entre os opostos...
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ResponderEliminarÉ dar-me categoria
ResponderEliminarapelidar de banal
o meu jeito pessoal
de elaborar poesia!
JCN
Muita pedra há que partir,
ResponderEliminarem termos de alegoria,
antes de na poesia
a perfeição se atingir!
JCN
Perfeição na poesia,
ResponderEliminarcomo em tudo quanto é arte,
em qualquer época ou parte,
não se alcança num só dia!
JCN
Escrever com singeleza,
ResponderEliminarevitando a afectação,
constitui por natureza
a marca da perfeição!
JCN
Em tudo quanto se escreve
ResponderEliminarpara outras pessoas lerem
e facilmente entenderem,
ser transparente se deve!
JCN
Para ter foros de nível
ResponderEliminarliterário sem favor
importa saber expor
de maneira perceptível!
JCN
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ResponderEliminarSaber e sabedoria
ResponderEliminarsão conceitos diferentes,
como verso e poesia
nada têm de equivalentes!
JCN
Não consiste o langará
ResponderEliminarem ter tijolos à mão,
mas em saber a função
que cada um deles terá
em termos de construção,
não de mero... patuá!
JCN
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ResponderEliminarNinguém se pode arvorar
ResponderEliminarem juiz dum ser humano:
pode uma nódoa manchar
qualquer género de pano!
JCN
Entre um cidadão bondoso,
ResponderEliminarque ninguém de si repele,
e um santo meticuloso
meu voto vai para aquele!
JCN
Sem do rosto retirar
ResponderEliminaro véu que o não deixa ver,
nada poderei dizer
sobre o seu particular!
JCN
A "saudade de não ser"
ResponderEliminartodos nós a possuímos:
o nosso mal é nascer
sem sabermos ao que vimos!
JCN
O sublime poder de uma janela. Abre a conversa e espreita as ideias.´
ResponderEliminarClau
Sem dúvida, Clau, o poder mágico das janelas que nos permite ver dentro e fora delas, a vista de cada um o permita...até porque cada ser é distintivo e podendo até compartilhar da mesma janela, certamente, verá diferentes "realidades" fora e dentro dela...
ResponderEliminarFW, o esclarecimento nem precisa de ritmo, pois é similar tanto científica como humanamente, na perspectiva que invocou de o ser não o sendo somente (isto pega-se, JCN :)))... repare, assim como a ciência evolui por antíteses (uma teoria é válida até surgir outra que a destrone...), o ser humano só poderá evoluir através de obstáculos, que se revelam oportunidades de crescimento interior, verdadeiros instrumentos de aprimoração ou não, consoante a opção do livre arbitrio...agora, cada qual tem o seu percurso, a sua experiência de vida e o maior desafio é tentar sair de si de encontro ao outro, tentando entender a sua perspectiva (eu confesso que tenho tentado, mas quando me deparo com um certo tipo de pessoas, cada vez mais, muitas, recuo, recolho-me e penso que não tenho o direito sequer de tentar compreender seja quem for, apenas tenho, primeiro de me arrumar a mim, o que já se revela uma carga de trabalhos...:)...guardarei essa tarefa para a próxima viagem...talvez seja paradoxal, mas antes de determos a capacidade associada a essa descentração é fundamental centralizarmo-nos no eu, sem o elevar a farol, mas para o desconstruir, condstruindo-nos, conhecendo-nos a fundo, digerindo qual jibóia tudo o que se nos revela como pólo de perplexidade ou mesmo de incompreensão...olhe, nem eu mesma já o percebo em termos racionais, embora o perscrute intuitivamente, vá-se lá entender...