Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
A BAUDELAIRE
O Estrangeiro
"Quem amas mais, homem enigmático, anda? Teu pai, tua mãe, tua irmã ou teu irmão?
- Não tenho pai, nem mãe, nem irmã, nem irmão.
- Teus amigos?
- Utilizas uma palavra cujo sentido me é até hoje desconhecido.
- Tua pátria?
- Ignoro em que latitude ela se situa.
- A beleza?
- Eu a amaria de bom grado, deusa e imortal.
- O ouro?
- Odeio-o como odeias Deus.
- Ora! Que amas então, extraordinário estrangeiro?
- Amo as nuvens... as nuvens que passam... lá longe... lá longe... as maravilhosas nuvens!"
"Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!..."
ResponderEliminarCumprimentos
"beaudebelo"!
ResponderEliminarHá tão pouca gente que ame!
Um abraço ao Rui
e um sorriso
para os dois.
o chamado (gosto)
ResponderEliminarne
fe
li
bata
reiterados abraços