Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
o outro - Vem aí o Outro! o mesmo - Que Outro? o outro - (pausa) O Outro. o mesmo - Ah… (pausa) pensava que era o Outro… o outro – E não é. É o Outro! o mesmo – O outro do Outro, ou o Outro símile do Outro? o outro – O Outro, o… (pausa) ao que de si em si se sobrevém, volvida a replicação do indeterminado. o mesmo – (sorri) Gosto do teu sentido de humor. o outro – Anda, vamos embora, depressa! o mesmo – Vamos! (silêncio) Aguarda… A – Anda! Anda, mas… para onde? B – (pausa, reflecte-se, um pêndulo-espelho oscila de forma caoticamente ordenada no espaço destinado à cena, volta a descolar as pestanas, as pálpebras descolam-se...) Caminhemos no mesmo sentido, à medida que de nós nos afastarmos até cada vez mais perto um do outro. A - De nós? B - Sim. Os outros.
O outro, pá! é o "encoberto"... que está por "descobrir", mas que há-de vir para correr com o outro... que não era o verdadeiro outro, mas tão-somente um mascarado embusteiro de "face oculta". Vai ser o bom e o bonito! Venha o outro! JCN
Mesmo - Vem, ó Outro, tu és... Outro - Eu sou o que não é nem não é. Eu sou o Outro! Mesmo - Outro serei eu que sou o que não sou e tenho... Outro - Nada. Nada tens do que Há é Outro o Mesmo que não há. Mesmo - Sonho ser outro, não o Outro no Mesmo. Mesmo - Mesmo que seja eu, seja Agora o Há de Ser. Não sou. Sou o Outro. O mesmo sem ser. O outro mesmo absurdo modo de Ser Outro. Mesmo - Quem vem lá? Outro - O outro na Hora do Mesmo...
(Sem didascálias, mesmissimamente outra; Outramesmíssimo Outro!)
O Outro sou Eu, Saudades. Lavadinho, penteadinho, com um lacinho no colarinho e os dentinhos de fora, bem juntinhos a condizer com os olhinhos. Eu sou o Outro! Cheguei!
Não baal, és tu e a fausta, a quem a envolvo num doce nevoeiro com sabor a calor de leste que sobe do céu para a terra e se liberta num explendor de primavera sob as planicicies e mares que florescem em vida, de gotas de água amor e paixão.
ó fausta, e não abusando, percebes alguma coisa do que diz o magno jardim?
jcn, 81 anos de lúcio lara. li os três na adoslecência. para ser correcto os dois. agostinho e viriato, do qual tinha um livro (... sangue). isto era quando angola estava no tempo da outra ditadura. porque nesta já não existem poetas, só petróleo e dólares. põe os violinos a funcionar.
Eu disse Austinho? Que cabeça a minha! Ru queria dizer... Augostinho, evidentemente. Estava-se mesmo a ver! Era Augostinho. Não podia ser outro... com tantas trocas e baldrocas. E ponto fonal. Deixem-se lá de parvas congeminações... outras! E tu, ó "manguito, vê lá se acertas uma rima de jeito! És um "toco" a fazer versos. Pareces o Cochofel ou o Serpa Pimentel. "Porra, senhor abade!". JCN
Achas? Eu não percebo nem nunca percebi nada do que vocês dizem. O que vocês escrevem não importa. O que importa é o que eu leio. Sempre aqui vim para falar comigo. Por isso, continuo a vir aqui. O Outro não tem interesse. Nunca teve.
Que raio de conversa as serpentes arranjaram! Parece conversa de taberna... a mastigar azeitonas e virando "copos de três". Se não sobem o tom, mudo-me para outra freguesia, ao virar da esquina. E, para desgosto do lutador BAAl, lá se vai o supra-camões. Supra, não; super! Ainda há diferenças! JCN
Conheces o quadro de (bo)Degas, Ascensão no Circo? Nada tem de religioso. Apenas enriquecimento de perspectiva. O Outro torna-nos mais autênticos. Uns verdadeiros filhos... do Outro. Um metáfora radical do ser humano. Nós no Outro, flutuando ao acaso. Tão bonito!
conheces o deleuze, somos moleculares um agenciamento. existimos por confronto/separação em relação ao outro. o que chateia é que somos todos tão iguais. no fundo somos o outro.
o degas é como o fp mas bebia absinto. não me lembro do quadro, ou como em tudo tenho uma vaga ideia, mas vou procurar. no fundo a vida não é uma auto-estrada. é uma confusão.
Como queiras. faço tudo para agradar ao outro. tenho-o em alta conta. felicidades para a agência. se quiseres, arranjo-te clientes. a necessidade do outro está na moda.
É Esse! É Esse!
ResponderEliminarO Mesmíssimo Outro!
Abraço, Paulo!
o outro - Vem aí o Outro!
ResponderEliminaro mesmo - Que Outro?
o outro - (pausa) O Outro.
o mesmo - Ah… (pausa) pensava que era o Outro…
o outro – E não é. É o Outro!
o mesmo – O outro do Outro, ou o Outro símile do Outro?
o outro – O Outro, o… (pausa) ao que de si em si se sobrevém, volvida a replicação do indeterminado.
o mesmo – (sorri) Gosto do teu sentido de humor.
o outro – Anda, vamos embora, depressa!
o mesmo – Vamos! (silêncio) Aguarda…
A – Anda! Anda, mas… para onde?
B – (pausa, reflecte-se, um pêndulo-espelho oscila de forma caoticamente ordenada no espaço destinado à cena, volta a descolar as pestanas, as pálpebras descolam-se...) Caminhemos no mesmo sentido, à medida que de nós nos afastarmos até cada vez mais perto um do outro.
A - De nós?
B - Sim. Os outros.
O outro, pá! é o "encoberto"... que está por "descobrir", mas que há-de vir para correr com o outro... que não era o verdadeiro outro, mas tão-somente um mascarado embusteiro de "face oculta". Vai ser o bom e o bonito! Venha o outro! JCN
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ResponderEliminarQue será dele se não vier...
ResponderEliminar:)
Mesmo - Vem, ó Outro, tu és...
ResponderEliminarOutro - Eu sou o que não é nem não é. Eu sou o Outro!
Mesmo - Outro serei eu que sou o que não sou e tenho...
Outro - Nada. Nada tens do que Há é Outro o Mesmo que não há.
Mesmo - Sonho ser outro, não o Outro no Mesmo.
Mesmo - Mesmo que seja eu, seja Agora o Há de Ser. Não sou. Sou o Outro. O mesmo sem ser. O outro mesmo absurdo modo de Ser Outro.
Mesmo - Quem vem lá?
Outro - O outro na Hora do Mesmo...
(Sem didascálias, mesmissimamente outra; Outramesmíssimo Outro!)
Ó Outro, Vem!
"Baste a quem baste o que lhe basta
ResponderEliminarO bastante de lhe bastar!"
Será... o Austinho?!... JCN
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ResponderEliminarÓ pá, deixa lá vir o Outro!
ResponderEliminarFaz cá falta!
Ó Mango, deixa-te lá de fernandices! Já cheira mal... tanta bagaceira rasca. Bebe pirolito! JCN
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ResponderEliminarNão é o Austinho,
ResponderEliminaré o "manguito"
ou não me consegues ver ?
A beber pirolito
fiz das ondas maresia
e disso esta bela poesia.
:)
Outro? Qual Outro?
ResponderEliminarBem aparecida Fausta
ResponderEliminar:)
O Outro?
ResponderEliminarNão estás a perceber?
O que veio Outro...
Mas esse não era o Mesmo?
Quem é o Mesmo, Outro?
É o Mesmo?
Sempre que há um Magno Mistério eu apareço.
ResponderEliminarBolas, Saudades! Andas sempre em cima de mim!
ResponderEliminarSou eu, sou eu , sou eu...
ResponderEliminarVejo-me outro dentro do mesmo
E o mesmo dentro de outro..
Quem seria eu se não fosse o outro que sou eu ?
:)
Em cima de ti, Fausta?
ResponderEliminarCom o Outro a chegar?
Quem és tu, Outro? (com entusiasmo!)
Quem és tu Fausta? (só por perguntar!)
Além de mim;
ResponderEliminarTudo
Além de tudo;
Eu
E quem seria eu se não fosses tu; todos; e tudo ?
ResponderEliminarO Outro sou Eu, Saudades. Lavadinho, penteadinho, com um lacinho no colarinho e os dentinhos de fora, bem juntinhos a condizer com os olhinhos.
ResponderEliminarEu sou o Outro! Cheguei!
Abracem-me irmãos!
Venham outros
ResponderEliminar:)
Saudaçoes fraternas
espero que o outro não seja aquele a quem decapitamos, à bomba, a estátua. lá para perto das terras do jcn.
ResponderEliminarà luta
Então? Ninguém me abraça?
ResponderEliminarNão baal, és tu e a fausta,
ResponderEliminara quem a envolvo num doce nevoeiro com sabor a calor de leste que sobe do céu para a terra e se liberta num explendor de primavera sob as planicicies e mares que florescem em vida, de gotas de água amor e paixão.
a luta continua
:)
Ou não, vem ai outro
ResponderEliminar:)
ó fausta, e não abusando, percebes alguma coisa do que diz o magno jardim?
ResponderEliminarjcn, 81 anos de lúcio lara. li os três na adoslecência. para ser correcto os dois. agostinho e viriato, do qual tinha um livro (... sangue). isto era quando angola estava no tempo da outra ditadura. porque nesta já não existem poetas, só petróleo e dólares. põe os violinos a funcionar.
Eu disse Austinho? Que cabeça a minha! Ru queria dizer... Augostinho, evidentemente. Estava-se mesmo a ver! Era Augostinho. Não podia ser outro... com tantas trocas e baldrocas. E ponto fonal. Deixem-se lá de parvas congeminações... outras! E tu, ó "manguito, vê lá se acertas uma rima de jeito! És um "toco" a fazer versos. Pareces o Cochofel ou o Serpa Pimentel. "Porra, senhor abade!". JCN
ResponderEliminarHhehe, bem te tinha dito que era o "manguito" JCN
ResponderEliminar:)
Achas? Eu não percebo nem nunca percebi nada do que vocês dizem. O que vocês escrevem não importa. O que importa é o que eu leio. Sempre aqui vim para falar comigo. Por isso, continuo a vir aqui. O Outro não tem interesse. Nunca teve.
ResponderEliminarRevendo as provas, corrijo "Ru" em vez de "Eu" e "fonal" em vez de "final". Pura desatenção, sem ponta de malícia. Quem me julgam?!... JCN
ResponderEliminarJC, tu és um erro. In corrigível.
ResponderEliminarQue raio de conversa as serpentes arranjaram! Parece conversa de taberna... a mastigar azeitonas e virando "copos de três". Se não sobem o tom, mudo-me para outra freguesia, ao virar da esquina. E, para desgosto do lutador BAAl, lá se vai o supra-camões. Supra, não; super! Ainda há diferenças! JCN
ResponderEliminarConcluir é outro erro. Até porque a mente mente.
ResponderEliminarpois é neste mundo é tudo paralelo. uns dum lado os outros do outro. e ninguém sabe do lado que está. eu estou do meu. o outro é o outro lado.
ResponderEliminarSons de lira. Para lelos.
ResponderEliminartoma lá "manguito"
ResponderEliminarDe lira para lelos sons
:)
Vamos abraçar o Outro?
ResponderEliminarMagno, tão jovem e tão sábio!
ResponderEliminarBora abraçar o Outro
ResponderEliminare a Outra também
:)
O “outro” é ‘silêncio’, construído pelo ‘eu’, oriental, índio, pobre e mulher. Todorov
ResponderEliminaró fausta os lelos estão todos para o mesmo lado. assim são, se fazem bem ou mal é outra questão.
ResponderEliminarFazem bal.
ResponderEliminarOutro lelo fausta,
ResponderEliminareis a questão.
bol, bol, esta conversa já cheira bal.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarConheces o quadro de (bo)Degas, Ascensão no Circo? Nada tem de religioso. Apenas enriquecimento de perspectiva. O Outro torna-nos mais autênticos. Uns verdadeiros filhos... do Outro. Um metáfora radical do ser humano. Nós no Outro, flutuando ao acaso. Tão bonito!
ResponderEliminarconheces o deleuze, somos moleculares um agenciamento. existimos por confronto/separação em relação ao outro. o que chateia é que somos todos tão iguais. no fundo somos o outro.
ResponderEliminaro degas é como o fp mas bebia absinto. não me lembro do quadro, ou como em tudo tenho uma vaga ideia, mas vou procurar. no fundo a vida não é uma auto-estrada. é uma confusão.
Como queiras. faço tudo para agradar ao outro. tenho-o em alta conta. felicidades para a agência. se quiseres, arranjo-te clientes. a necessidade do outro está na moda.
ResponderEliminarbom fausta não queria desvelar mas considero que o agenciamento é com a outra. e por este andar ainda descobrem que namoramos.
ResponderEliminarporra não sabes guardar um segredo. és sempre a mesma coisa. da próxima vez que fores para a pedreira não levas a picareta.
Ainda não são horas de fechar o tasco e pôr fim a esta insípida conversa de chacha?!... Porra... para o Outro! JCN
ResponderEliminarfui ver a ascensão do degas. uma ascensão ao inferno? como libertação do paraíso? ou o inferno são ou outros. ou nós?
ResponderEliminaro outro? não o conheço.