terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

um mesmo oceano para todas as gotas

'às distribuições sedentárias da analogia opõem-se as distribuições nómadas ou as anarquias coroadas no unívoco. somente aí retinem «tudo é igual!» e «tudo retorna» mas o tudo é igual e o tudo retorna só podem ser ditos onde a extrema ponta da diferença é atingida. uma mesma voz para todo o múltiplo de mil vias, um mesmo oceano para todas as gotas.

um só clamor do ser para todos os entes.

mas à condição de ter atingido, para cada ente, para cada gota e em cada via, o estado do excesso, isto é a diferença que os desloca e os disfarça, e os faz retornar, girando sobre a sua ponta móvel'.
g. deleuze

pensando bem o fp e gd bebiam do mesmo bagaço.

3 comentários:

  1. De onde se depreende... que o gd era tão rasca como o fp. Inquestionavelmente. Bagaço do piorio, das bandas de Arganil, a cuja autarquia preside o rapazola, que por acaso também anda à rasca. JCN

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  2. não te estiques jcn, tanto o fp como gd eram intelectuais(pensadores) não eram sonetistas.

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  3. Lembra-te, ó BAAL, que por ser "pensador" que um burro "esticou" o pernil. Parece que morreu a pensar onde é que o havia melhor, se em Arganil ou em Setúbal. De tanto matutar, o "intelectual"... foi desta para melhor. Antes me quero com a poesia... que não faz mal a ninguém, a começar pelo autor. Experimenta, pá! JCN

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