sábado, 2 de janeiro de 2010

Houvesse uma grávida que parisse um mundo novo e inteiro
Ou um anão que cuspisse uma bola de fogo
E dela saísse Homens do mesmo tamanho
Se possível com uma flor no cabelo
O amor com um lustro de saliva
Uma transparência igual à do rio Homem
Que é perpendicular ao meu corpo mal refinado

E um apostador que ao ler um poema dissesse: chega!
Acabavam-se os falsos engenhos e as gaivotas feridas
E os dias ganhariam tantas raízes comuns
Tantas luzes de aniquilar Gigantes
Que ao amor era-lhe impossível não dar frutos
Não dar homens rectos e tochamente iluminados
Em vez de cabeças espetadas na ponta de um ceptro

6 comentários:

  1. Não adianta que se saiba
    mas
    gostei

    abraço

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  2. Caro Flávio, gosto mesmo muito da sua poesia!

    Abraço

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  3. Acho que já tive oportunidade de o dizer, mas reafirmo: gosto tanto da poesia do Flávio!

    Muito sugestiva, muito rica em imagens... nada mais digo. Releio.

    Um ano cheio de poemas, Flávio.

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  4. JCN! JCN!

    Não me provoque!

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  5. Acha-me capaz disso? Nunca fui tão sincero... em toda a minha vida. Pode acreditar. Se eu não era fã do Flávio, passei a sê-lo. JCN

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