Houvesse uma grávida que parisse um mundo novo e inteiro
Ou um anão que cuspisse uma bola de fogo
E dela saísse Homens do mesmo tamanho
Se possível com uma flor no cabelo
O amor com um lustro de saliva
Uma transparência igual à do rio Homem
Que é perpendicular ao meu corpo mal refinado
E um apostador que ao ler um poema dissesse: chega!
Acabavam-se os falsos engenhos e as gaivotas feridas
E os dias ganhariam tantas raízes comuns
Tantas luzes de aniquilar Gigantes
Que ao amor era-lhe impossível não dar frutos
Não dar homens rectos e tochamente iluminados
Em vez de cabeças espetadas na ponta de um ceptro
Não adianta que se saiba
ResponderEliminarmas
gostei
abraço
Caro Flávio, gosto mesmo muito da sua poesia!
ResponderEliminarAbraço
Acho que já tive oportunidade de o dizer, mas reafirmo: gosto tanto da poesia do Flávio!
ResponderEliminarMuito sugestiva, muito rica em imagens... nada mais digo. Releio.
Um ano cheio de poemas, Flávio.
Magistra dixit. Que mais é preciso? JCN
ResponderEliminarJCN! JCN!
ResponderEliminarNão me provoque!
Acha-me capaz disso? Nunca fui tão sincero... em toda a minha vida. Pode acreditar. Se eu não era fã do Flávio, passei a sê-lo. JCN
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