Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
esta é uma questão que leva a outras: se a genialidade é uma doença saudável, a sociedade é um doente terminal? a mediania está afastada da genialidade, estamos todos à beira do fim ou da insanidade (a que não é genial)? a genialidade é solidária, ou tem servido a exclusão e o poder?
uma 'pequena' afirmação, para um mundo de questões sem resposta.
é a gente brincar Sagaz seria eu se soubesse responder : transmissível? contaminável?
Pensava nesta equivalência - genialidade/doença enquanto estendia a roupa, que nunca mais enxuga, tendo como protagonista Pessoa, ou talvez Bernardo Soares. Há uns anos fiz um curso de escrita criativa, de V(v)erão, com Inês Pedrosa e Gastão Cruz. E numa daquelas fichas de candidatura - " diga o que..." pedia-se às tantas que indicássemos o livro que gostaríamos de ter escrito. Com toda a minha honestidade não apontei um Livro mas um parágrafo de um Livro: um parágrafo do Desassossego Frente ao estendal da roupa, ocorria-me então que Bernardo Soares devia sofrer de qualquer patologia - que o levava a produzir construções tão profundamente penetrantes a partir das palavras comuns que utilizamos todos para nos queixarmos ao médico-de-família ou pedirmos a torrada com manteiga no Café habitual.
"Este gajo devia ser doente"- pensei, estendendo o último par de meias. Mas logo de seguida: "bolas, quem me dera ser assim doente" Eis, talvez atabalhoada, a explicação do contra-senso; doença saudável
Por contra-senso, aí vai quadra popular com alguns anitos,tratando melindrosa matéria de namoro:
com princípio meio e fim eis clara a contradição: tu prezas estar presa a mim - eu prezo não ter prisão
e o tal abraço de coragem para enfrentar os 363 de 2010 que ainda faltam
são questões filosóficas em que não ouso sequer meter o pé. Embora me pareça que a doença social actual será tudo menos causada pela genialidade. Pelo contrário - pode é provir da falta dela. Falemos só de nós, BAAL. E nem da criatividade, que é uma das manifestações da genialidade: da racionalidade. dou comigo a pensar, quando mudo a areia das "necessidades" de uma minúscula que anda por aqui a divertir-me e chatear (de chat?)ao mesmo tempo: que sacana de país é este que importa TIRs, quem sabe aviões de carga, com areia para os gatos mijarem e
Baal (trato por tu as pessoas de quem gosto)grato pelo teu comentário - que já justifica a temeridade de ter tornado pública a minha atrevida tergiversação
Creio que a genialidade inferior é egocêntrica e nada solidária, mas há a genialidade daqueles que só se elevam elevando a todos e tudo: a dos sábios e dos santos, não canónicos, mas reais, não feitos por deus nem pelos homens, mas pela sabedoria e pelo amor imparciais e universais. Agora esses nunca se vêem como tais: duvido mesmo que se vejam.
a sua quadra, como os seus sonetos, é, de forma, exemplar. quanto a conteúdo - tomar a genialidade como coisa má, é uma leitura pessoal, que não vale a pena discutir. Muito menos com alguém que dispõe de armas filosóficas capazes de fazer abortar qualquer simulacro de ataque
Meu caro Platero, Deus me livre de pretendrer atacar alguém, demais a mais com as credenciais de que faz alarde! Que posso eu fazer... com a minha 4º classe do tempo da maria-cachucha?!... Caso seria para se dizer: "ne sutor ultra crepidam"! JCN
Se não traduzir o seu latim fico na mesma. E devo confessar que não me sinto na disposição de encomendar tradução a especialista
-Se conheci algum génio feliz? -devo confessar que nunca dei por que estivesse na presença de algum génio. Muito menos quando algum simples mortal pretende que o tomemos nessa alta condição. Não leu a minha quadra popular a propósito?:
de tão altos pedestais em que por vezes nos pomos parecemos ser muito mais pequenos do que o que somos
?
as minhas poucas referências, com ligeiras semelhanças ao que será a genialidade, são todas de gente muito simples. e gente simples não se preocupa com questões menores - da natureza da felicidade. Querem lá saber se são ou não felizes. Deixam isso para os curiosos
Conversa fiada, meu caro Amigo, conversa fiada! "Não vou por aí". Se para si a genialidade está na simplicidade, estamos atolados dessa praga, a começar por mim... que não passo de um pobre diabo a milhas de distância do seu luminoso astro, com cuja sapiência longe estou de poder competir. Nunca viu um génio? Eu também não, mas conheço-os de gingeira... pelas lições da história, apesar das minhas poucas letras. Quer a tradução, sem ter de recorrer a especialista? Eu mesma lha dou, aliás tirada do "Pão partido em pequeninos" do Padre Manuel Bernardes: ""Não suba o sapateiro acima da chinela".
E com esta vou-me embora, pois as aves já se vão aos seua ninhos recolhendo até à próxima aurora!
Genial é "ir por aí" atrás de um pobre diabo sem luz nem currículo que se veja (por falta de luz) com uma 4ª classe do tempo dos dinossauros, sem qualquer hipótese de competir com ninguém.
não vá o sapateiro além da sandália. (fídias, escultor grego, perante a crítica de um artesão)apre(e)nde jcn, não cites só as aves agoirentas. e agora a genialidade, 'seres' fora do seu tempo? responsáveis pela evolução das artes e, porque não, do mundo? será... ou uma doença que se transforma em sofrimento? sentir 'por maior' é (citando jcn) um mal para si e para os que o rodeiam? a questão, que muitos consideram ultrapassada, é se a genialidade deve ser uma distância ou um 'agenciamento'? que me acompanhem os que me entendem, aos outros 'batatas'? é pouco genial pensar desta forma... mas é cada vez mais uma necessidade. os génios transportam segregação, os lutadores igualdade. à luta (escrito ao correr da 'pena'.)
Dando de barato as suas congeminações de trazer por casa, de chinelos e pijama, não posso deixar de lhe passar, com selo pendente de prata e cera, um atestado de supremo ignorante. Então vossemecê não sabe que não se trata de Fídias, mas de Apeles, o protagonista do episódio referido por Plínio e exemplarmente traduzido pelo nosso Manuel Bernardes? É de atar as mãos na cabeça! Não se trata de uma escultura, mas de uma pintura, atrás da qual o artista se colocou para escutar as opiniões dos transeuntes. Fídias nunca pintou... em toda a sua vida. Estude, caro amigo, estudo! E deixe de se dar ares daquilo que não é! Esrtá-se-me a acabar a pachorra. JCN
Essa história do pintor que atrás do quadro se pôs para sem ser visto ouvir a opinião dos passantes contada pelo BAAL contrariamente à verdade é de a gente ficar parva por os nomes confundir dos artistas mais famosos que em Atenas trabalharam na escultura e na pintura!
Estude antes de falar para não fazer figura de analfabeto ou de tanso!
o 'velhote' de chinelos e pijama, transformado em inquisidor-mor não deixa passar uma.
soubesse ele do ridículo dos seus sonetos, que não passam de circularidades, eivados de uma moralidade cristã do tempo da velha senhora e não sairia de goías(que é um caranquejo que como ele passa a vida a andar para trás), ou talvez da sua 'casinha' onde se recria imberbe com os seus alfarrábios latinos, construindo sonetos menores por nada entender deste mundo (nem do outro).
Estás a dar a mão à palmatória, ó BAAL?!... Algum dia tinha de ser! Não tens peito... para o velhote dos sonetos, a cuja altura não chegas... a não ser de escadote. E mesmo assim... JCN
Olha meu querido Plínio... Abre bem os ouvidos porque tenho uma profecia para ti: Hás-de ensinar-me latim, com todo o res peito, empenho e sapiência e hás-de gabar a minha inteligência. Podes escrever, que eu não sou pacaça! Bem podes correr! A ver se eu não te apanho!
Será que é transmissível e contaminável?
ResponderEliminarSempre sagaz, Platero.
esta é uma questão que leva a outras:
ResponderEliminarse a genialidade é uma doença saudável, a sociedade é um doente terminal?
a mediania está afastada da genialidade, estamos todos à beira do fim ou da insanidade (a que não é genial)?
a genialidade é solidária, ou tem servido a exclusão e o poder?
uma 'pequena' afirmação, para um mundo de questões sem resposta.
abraço, platero.
Paulo
ResponderEliminaré a gente brincar
Sagaz seria eu se soubesse responder
:
transmissível? contaminável?
Pensava nesta equivalência - genialidade/doença enquanto estendia a roupa, que nunca mais enxuga, tendo como protagonista Pessoa, ou talvez Bernardo Soares.
Há uns anos fiz um curso de escrita criativa, de V(v)erão, com Inês Pedrosa e Gastão Cruz. E numa daquelas fichas de candidatura - " diga o que..." pedia-se às tantas que indicássemos o livro que gostaríamos de ter escrito. Com toda a minha honestidade não apontei um Livro mas um parágrafo de um Livro: um parágrafo do Desassossego
Frente ao estendal da roupa, ocorria-me então que Bernardo Soares devia sofrer de qualquer patologia - que o levava a produzir construções tão profundamente penetrantes a partir das palavras comuns que utilizamos todos para nos queixarmos ao médico-de-família ou pedirmos a torrada com manteiga no Café habitual.
"Este gajo devia ser doente"- pensei, estendendo o último par de meias. Mas logo de seguida: "bolas, quem me dera ser assim doente"
Eis, talvez atabalhoada, a explicação do contra-senso; doença saudável
Por contra-senso, aí vai quadra popular com alguns anitos,tratando melindrosa matéria de namoro:
com princípio meio e fim
eis clara a contradição:
tu prezas estar presa a mim
- eu prezo não ter prisão
e o tal abraço de coragem para enfrentar os 363 de 2010 que ainda faltam
BAAL
ResponderEliminarsão questões filosóficas em que não ouso sequer meter o pé. Embora me pareça que a doença social actual será tudo menos causada pela genialidade. Pelo contrário - pode é provir da falta dela. Falemos só de nós, BAAL. E nem da criatividade, que é uma das manifestações da genialidade: da racionalidade.
dou comigo a pensar, quando mudo a areia das "necessidades" de uma minúscula que anda por aqui a divertir-me e chatear (de chat?)ao mesmo tempo:
que sacana de país é este que importa TIRs, quem sabe aviões de carga, com areia para os gatos mijarem e
Baal (trato por tu as pessoas de quem gosto)grato pelo teu comentário - que já justifica a temeridade de ter tornado pública a minha atrevida tergiversação
grande abraço
Também meto a colherada
ResponderEliminarpara dizer que, afinal,
o ter génio é, mais que nada,
um tremendíssimo mal!
JCN
Creio que a genialidade inferior é egocêntrica e nada solidária, mas há a genialidade daqueles que só se elevam elevando a todos e tudo: a dos sábios e dos santos, não canónicos, mas reais, não feitos por deus nem pelos homens, mas pela sabedoria e pelo amor imparciais e universais. Agora esses nunca se vêem como tais: duvido mesmo que se vejam.
ResponderEliminarEntão... devem ser translúcidos. JCN
ResponderEliminarna resposta a BAAL,ficou perdida uma GATA (chatte) no teclado
ResponderEliminarJCN
ResponderEliminara sua quadra, como os seus sonetos, é, de forma, exemplar.
quanto a conteúdo - tomar a genialidade como coisa má, é uma leitura pessoal, que não vale a pena discutir. Muito menos com alguém que dispõe de armas filosóficas capazes de fazer abortar qualquer simulacro de ataque
Um bom abraço, boa caminhada sobre 2010
Meu caro Platero, Deus me livre de pretendrer atacar alguém, demais a mais com as credenciais de que faz alarde! Que posso eu fazer... com a minha 4º classe do tempo da maria-cachucha?!... Caso seria para se dizer: "ne sutor ultra crepidam"! JCN
ResponderEliminarDiga-me, meu caro Platero, já viu... algum génio feliz?!... JCN
ResponderEliminarO SUPRA-CAMÕES
ResponderEliminarSem lhe chegar aos tacões,
não foi acaso Pessoa
que quis ser mais que Camões,
como ele próprio apregoa?
JCN
E com esta vou-me embora
ResponderEliminarpois as aves já se vão
aos seus ninhos recolhendo
até à próxima aurora!
JCN
JNC
ResponderEliminarSe não traduzir o seu latim fico na mesma. E devo confessar que não me sinto na disposição de encomendar tradução a especialista
-Se conheci algum génio feliz?
-devo confessar que nunca dei por que estivesse na presença de algum génio.
Muito menos quando algum simples mortal pretende que o tomemos nessa alta condição.
Não leu a minha quadra popular a propósito?:
de tão altos pedestais
em que por vezes nos pomos
parecemos ser muito mais
pequenos do que o que somos
?
as minhas poucas referências, com ligeiras semelhanças ao que será a genialidade, são todas de gente muito simples.
e gente simples não se preocupa com questões menores - da natureza da felicidade.
Querem lá saber se são ou não felizes. Deixam isso para os curiosos
abraço amigo
Conversa fiada, meu caro Amigo, conversa fiada! "Não vou por aí". Se para si a genialidade está na simplicidade, estamos atolados dessa praga, a começar por mim... que não passo de um pobre diabo a milhas de distância do seu luminoso astro, com cuja sapiência longe estou de poder competir. Nunca viu um génio? Eu também não, mas conheço-os de gingeira... pelas lições da história, apesar das minhas poucas letras.
ResponderEliminarQuer a tradução, sem ter de recorrer a especialista? Eu mesma lha dou, aliás tirada do "Pão partido em pequeninos" do Padre Manuel Bernardes: ""Não suba o sapateiro acima da chinela".
E com esta vou-me embora,
pois as aves já se vão
aos seua ninhos recolhendo
até à próxima aurora!
João de Castro Nunes
Genial não é saber latim. É ensiná-lo! Com carinho. Com dádiva. Com alegria. Ter esta consciência também é genial.
ResponderEliminarGenial é adoptar um avô e fazer dele um recurso ímpar de sabedoria e de amizade.
ResponderEliminarGenial é "ir por aí" atrás de um pobre diabo sem luz nem currículo que se veja (por falta de luz) com uma 4ª classe do tempo dos dinossauros, sem qualquer hipótese de competir com ninguém.
ResponderEliminarGenial é ser grande com os pequeninos, assim como eu.
ResponderEliminarGenial é chegar a ser-se o que realmente se é...
ResponderEliminarA si, Fausta, ninguém a vence... em genialidade! Quem disse que não há génios bons e amoráveis? JCN
ResponderEliminarnão vá o sapateiro além da sandália.
ResponderEliminar(fídias, escultor grego, perante a crítica de um artesão)apre(e)nde jcn, não cites só as aves agoirentas.
e agora a genialidade, 'seres' fora do seu tempo? responsáveis pela evolução das artes e, porque não, do mundo?
será...
ou uma doença que se transforma em sofrimento?
sentir 'por maior' é (citando jcn) um mal para si e para os que o rodeiam?
a questão, que muitos consideram ultrapassada, é se a genialidade deve ser uma distância ou um 'agenciamento'?
que me acompanhem os que me entendem, aos outros 'batatas'?
é pouco genial pensar desta forma... mas é cada vez mais uma necessidade.
os génios transportam segregação, os lutadores igualdade.
à luta
(escrito ao correr da 'pena'.)
Dando de barato as suas congeminações de trazer por casa, de chinelos e pijama, não posso deixar de lhe passar, com selo pendente de prata e cera, um atestado de supremo ignorante. Então vossemecê não sabe que não se trata de Fídias, mas de Apeles, o protagonista do episódio referido por Plínio e exemplarmente traduzido pelo nosso Manuel Bernardes? É de atar as mãos na cabeça! Não se trata de uma escultura, mas de uma pintura, atrás da qual o artista se colocou para escutar as opiniões dos transeuntes. Fídias nunca pintou... em toda a sua vida. Estude, caro amigo, estudo! E deixe de se dar ares daquilo que não é! Esrtá-se-me a acabar a pachorra. JCN
ResponderEliminarPela calinada que deste, ó BAAL, merecias uma valente dúzia de palmatodas: "ne sutor ultra crepidam"! JCN
ResponderEliminarReportando-me a anteriores comentários, tenho a impressão de que exite aqui uma grande confusão de narizes. Quem ataca... quem? JCN
ResponderEliminarREGUADAS
ResponderEliminarEssa história do pintor
que atrás do quadro se pôs
para sem ser visto ouvir
a opinião dos passantes
contada pelo BAAL
contrariamente à verdade
é de a gente ficar parva
por os nomes confundir
dos artistas mais famosos
que em Atenas trabalharam
na escultura e na pintura!
Estude antes de falar
para não fazer figura
de analfabeto ou de tanso!
Que valentes reguadas
ele está a precisar!
JCN
no credas laudatoribus tuis
ResponderEliminarque 'granda calhauzada'jcn
o 'velhote' de chinelos e pijama, transformado em inquisidor-mor não deixa passar uma.
soubesse ele do ridículo dos seus sonetos, que não passam de circularidades, eivados de uma moralidade cristã do tempo da velha senhora e não sairia de goías(que é um caranquejo que como ele passa a vida a andar para trás), ou talvez da sua 'casinha' onde se recria imberbe com os seus alfarrábios latinos, construindo sonetos menores por nada entender deste mundo (nem do outro).
à luta
Vomitas-te demasiado.
ResponderEliminaré assim fausta... tiram-nos do sério e começamos a regurgitar. não é nada que o teu 'mestre' de latim, não utilize contra os justos.
ResponderEliminarNada de atacar os mestres! São pessoas justas e bondosas e só querem o nosso bem. Inteligentes e sensíveis eles são!
ResponderEliminarMúsica de fundo: "Eu tenho dois amores" do Marco e Paulo
Hummm...
ResponderEliminarEstás a dar a mão à palmatória, ó BAAL?!... Algum dia tinha de ser! Não tens peito... para o velhote dos sonetos, a cuja altura não chegas... a não ser de escadote. E mesmo assim... JCN
ResponderEliminarOlha meu querido Plínio... Abre bem os ouvidos porque tenho uma profecia para ti: Hás-de ensinar-me latim, com todo o res peito, empenho e sapiência e hás-de gabar a minha inteligência. Podes escrever, que eu não sou pacaça!
ResponderEliminarBem podes correr! A ver se eu não te apanho!