segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Despertar

Suponhamos que o aparelho reprodutor, reagindo sobre si mesmo - usando sua energia vital concentrada - possa elevar sua actividade muitas vezes mais do que a que existe agora em homens e mulheres normais. Esse agregado, altamente acrescido de secreções e essências genitais, é usado, então, para reconstruir o sistema nervoso e o cérebro.

É o que acontece quando esses órgãos vitais são construidos num feto, no útero, quando partículas elementares da natureza são atraídas de todas as partes do corpo, segundo leis biológicas ainda não compreendidas. Agora, entretanto, o sistema reprodutor é usado como um centro de transferência, onde essas energias-de-vida são transformadas numa energia ainda mais radiante ou volátil, que flui para cima, para o cérebro, produzindo estados de consciência paranormais e atividade psíquica.

Com esse enorme fluxo da mais poderosa energia nervosa indo para o cérebro, continuamente, durante anos e anos, o horizonte da mente pode ampliar-se a um grau que se situa muito além da capacidade de um cérebro normal. Essa transformação é estabelecida sobre a ambrosia copiosamente produzida pelo mecanismo reprodutor, trabalhando dia e noite.

Gopi Krishna, O Despertar da Kundalini, São Paulo, Cultrix, 2009, p.12-13

4 comentários:

  1. Caro Kunzang, esta questão é fundamental! É desbaratando a energia sexual que o homem se empobrece e escraviza física e mentalmente, desprezando um importante motor da evolução espiritual.

    Seria interessante tornar este tema aqui mais presente.

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  2. kunzang,
    interessante tema mas,
    é complicado falar do homem como um ser individual retirado de um devir também social.
    utilizar ideias como 'energia vital concentrada', 'particulas elementares da natureza', 'essências genitais', parece-me uma uma imensa abstracção (reconheço que é um caminho que nunca segui).
    não podemos esquecer o papel do inter-agir social naquilo que somos. encontramo-nos em constante mutação o nosso cérebro reformula-se em interacção com as mudanças nas relações sociais e no 'modus vivendi'. na realidade somos um devir, mas um devir que não é solitário.
    saudações

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  3. Não será à toa que grande parte das crianças vive a passagem para a adolescência como uma queda ...

    Poucas são as crianças que nunca acharam os adultos e as suas paixonetas completamente ridículas (as "amorosas" e as competitivas, cada uma a face oculta da outra)...

    Será o "sexo", a "sexualidade" e todo o ritual de acasalamento e reprodução algo tão belo quanto nos querem fazer parecer?

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  4. ana é evidente que o sexo não é importante, mas de quando em vez é bom

    ao sexo

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