terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Comemorações dos 75 anos da "Mensagem" de Fernando Pessoa




TERÇA (Feriado) 1 DEZ.09 17H30

Biblioteca Nacional de Portugal

Sessão Comemorativa

Palavras de Abertura

Jorge Couto (Director-Geral, BNP)
Paula Morão (Directora- Geral, DGLB)
Catarina Vaz Pinto (Vereadora da Cultura, CML)

Comunicação

Eduardo Lourenço

Poemas da “Mensagem” na voz do actor Luís Lucas

I. DEBATE

Pessoa e o sonho do supra-Camões

Moderado por Carlos Vaz Marques com a presença de:

Eduardo Lourenço
Manuel Alegre
Vasco Graça Moura

Lançamento da edição da “Mensagem” clonada do original de Fernando Pessoa

Apresentação:

Jorge Couto (Director da BNP)
Paulo Teixeira Pinto (Guimarães Editores)
David Ferreira (FNAC Portugal)

QUARTA 2 DEZ.09 18H30

FNAC Chiado

II. Debate

“- É a hora!” O sentido da “Mensagem”

Moderado por Carlos Vaz Marques com a presença de:

Paulo Borges
Manuel Gandra
Miguel Real

QUA. 9 DEZ.09 18H30

Casa Fernando Pessoa

III. Debate

“Mensagem”, o Poema, o Prémio e o Estado Novo

Moderado por Carlos Vaz Marques com a presença de:

José Blanco
Richard Zenith
José Carlos Seabra Pereira

15 comentários:

  1. Ó mar salgado
    que antes de Portugal
    te haver sulcado
    já eras, por sinal,
    um misto de água e sal!

    JCN

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  2. Quem me dera, Paulo, lá estar quando fosse a HORA!

    Não posso, por motivos profissionais, mas gostaria de assistir a esta sessão. Deve contar com a presença da esfínge :) Verdade?... O texto que está a elaborar evidentemente.

    Boa sorte!

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  3. A "Hora" em que juro que o vou... "estrangular"!JCN!
    Por "Pessoas" e por "Tutatis"!

    Com um abraço... de muito má vontade, JCN!

    P.S."A Hora em que os 'mágicos cansaços'"
    Está o mote dado, a quem muito anda inspirado!

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  4. A Hora em que eu o vou... "estrangular"! Por Tutatis, JCN!

    Com estes meus braços... e não é de abaços!:)

    É a Hora em que a tragédia se dá!
    É a Hora maldita!
    a Hora aflita!
    A Hora que ora!
    A Hora dos 'mágicos cansaços'!
    A hora Aghora!
    Esqueci-me da hora
    Perdi a Hora...
    ...
    A Outra Hora; a boa e a má Hora...

    Olhe! Puxe pela cabeça, JCN! Mas afine o violino que vai sair Sô Neto(risos)certinhos como a Hora no relógio da torre da Igreja de Góis. Certinho! JCN!

    JCN! Faça um soneto à Hora, na Hora, JCN!
    ... Que eu sei que anda inspirado!

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  5. Por lapidar:

    A TEMPO E HORA

    Uma hora existe sempre para tudo:
    uma hora para César exaltar,
    outra para na cúria o apunhalar,
    desprevenido... sem qualquer escudo.

    Hora de sim dizer ou dizer não,
    conforme as circunstâncias determinem
    e os augurais presságios nos ensinem
    qual deva ser a nossa direcção.

    Sem D. João Segundo estar ao leme,
    insegura se sente a marinhagem
    que ante o Adamastor se encolhe e treme.

    Altura é de escrever outra "Mensagem"
    mais em conformidade ou mais real
    com tudo quanto é novo em Portugal!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

    Coimbra, 1 de Dezembro der 2009.

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  6. O último terceto passa a ter a seguinte redacção:

    Altura é de escrever-se outra "Mensagem"
    que refundindo o que o "Pessoas" diz
    releve os novos rumos do país!

    JCN

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  7. A continuar:

    Nunca se disse tanta parvoíce
    como nas actuais celebrações
    de quem se intitulou supra-Camões
    na mais rotunda prova de sandice!

    JCN

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  8. Continuando:

    À conta do que disse ou que não disse,
    há que gramar uns quantos figurões
    que fazendo questão dos seus galões
    acabam por primar pela tolice.

    JCN

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  9. Altero o termo "tolice" para "chochice". Questão de propriedade vocabular. JCN

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  10. Rematando:

    Poema de caris nacionalista
    por mais que se conteste ou que se insista
    em ter algo de mágico, a "Mensagem"

    o sonho alimentou do Quinto Império
    que envolto em cabalístico mistério
    deu nesta indecorosa vilanagem!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

    Coimbra, 2 de Dezembro de 2009.

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