Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 7 de novembro de 2009
vinte anos é muito tempo
há vinte anos caiu o muro de berlim para quando a queda do capitalismo?
Para quando essa 'queda' aponta para uma resposta que incompreensivelmente nos remete para essa imensidão de tempo; à escala da História 25.000 séculos de evolução, à escala cosmogónica cerca de 46.000.000 séculos da nossa História... uma outra escala que, por contraponto, nos indicia como breve e passageira espécie contemplante da meia-idade solar. Até lá, por certo, perder-se-ão todas as palavras da Humanidade fundeadas nos esteiros do esquecimento. Até lá revolver-se-ão esporadicamente dessas lamas historiadas as ideias que emergem da ímpia necessidade de nos desajustarmos deste social estádio transitório profundamente enfermo. Nunca a chama da vela foi serena, seu incerto bruxulear tanto se infunde na extinção do lúmen, sua unidade de medida de fluxo, ou ainda, como lenta se anuncia no culminar do pavio. E mesmo para uma vela, 20 30 ou 40 anos que sejam, é tempo em demasia. A 'chama' já abana e os motores estão já em marcha, rumo a outros sóis, em busca de longínquos e inacessíveis domicílios onde nem as sondas mais rápidas poderão algum dia ver-se colididas. A histórica viagem do Homem é imensa, episódica, aquém e além fronteiras.
O tempo é sempre certo, de tão incerto que é. Por exemplo, mesmo ainda à pouco chovia e, agora, faz um sol radioso que me entra pelo quarto dentro e, do qual, lhe envio um pouquinho. Aqueça-se. E, depois, há aquele nosso amigo que falava da sua relatividade e que dizia que absoluta só a velocidade da luz que até impedia o envelhecimento físico. Mas é mais do que claro que não estava completamente certo. Certo só o tempo e... o verbo (som). Se tudo junto der para a poesia ficarei feliz toda a vida, e mais um dia.
Certo, meu caro amigo, so o amor que iluminou a minha vida e perdurará para além do fim dos Tempos, como o de Pedro por Inês e vice-versa! Pode escrever! JCN
Quando o ser humano... mudar de planeta!... JCN
ResponderEliminarnão vai demorar 20 anos
ResponderEliminar- garantido
já abana
abraço
boa pergunta para uma resposta que com certeza será incerta.
ResponderEliminarabraço
e para quando a queda do homocentrismo? 2,5 milhões de anos é muito tempo...
ResponderEliminarQuando Deus criar outro ser humano... sem ser à sua imagem e semelhança, senhor KUNZANG. Até lá... vamos arrastando a asa. JCN
ResponderEliminarPara quando essa 'queda' aponta para uma resposta que incompreensivelmente nos remete para essa imensidão de tempo; à escala da História 25.000 séculos de evolução, à escala cosmogónica cerca de 46.000.000 séculos da nossa História... uma outra escala que, por contraponto, nos indicia como breve e passageira espécie contemplante da meia-idade solar. Até lá, por certo, perder-se-ão todas as palavras da Humanidade fundeadas nos esteiros do esquecimento. Até lá revolver-se-ão esporadicamente dessas lamas historiadas as ideias que emergem da ímpia necessidade de nos desajustarmos deste social estádio transitório profundamente enfermo. Nunca a chama da vela foi serena, seu incerto bruxulear tanto se infunde na extinção do lúmen, sua unidade de medida de fluxo, ou ainda, como lenta se anuncia no culminar do pavio. E mesmo para uma vela, 20 30 ou 40 anos que sejam, é tempo em demasia. A 'chama' já abana e os motores estão já em marcha, rumo a outros sóis, em busca de longínquos e inacessíveis domicílios onde nem as sondas mais rápidas poderão algum dia ver-se colididas. A histórica viagem do Homem é imensa, episódica, aquém e além fronteiras.
ResponderEliminarAbraços!
Que vale tudo isso... perante um soneto meu?!... JCN
ResponderEliminarVenha de lá soneto então!
ResponderEliminarAbraço
Que vale tudo perante o nada?
ResponderEliminare o que vale a vacuidade perante as formas?
ResponderEliminarPrecisamente no tempo certo.
ResponderEliminarCerto... para quê?!... JCN
ResponderEliminarO tempo é sempre certo, de tão incerto que é. Por exemplo, mesmo ainda à pouco chovia e, agora, faz um sol radioso que me entra pelo quarto dentro e, do qual, lhe envio um pouquinho. Aqueça-se. E, depois, há aquele nosso amigo que falava da sua relatividade e que dizia que absoluta só a velocidade da luz que até impedia o envelhecimento físico. Mas é mais do que claro que não estava completamente certo. Certo só o tempo e... o verbo (som). Se tudo junto der para a poesia ficarei feliz toda a vida, e mais um dia.
ResponderEliminarCerto, meu caro amigo, so o amor que iluminou a minha vida e perdurará para além do fim dos Tempos, como o de Pedro por Inês e vice-versa! Pode escrever! JCN
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