Às vezes a realidade é um cenário
Vibra com as emanações do íntimo
Até as pedras assumem um semblante
Cheio de sentimento e contrário
À ideia que formamos de que as pedras
Estão petrificadas para sempre
O amor transfigura tudo
Talvez por não ser mais que o nosso estado primitivo
Nada surge separado
É umbilical a distância que une todas as coisas
É abissal a treva de termos nascido
O encontro nada mais é do que abrirmos os olhos
E vermos que sempre estivemos no terreiro da infância
Sempre fomos em unidade e afastamento
Porque o universo está em expansão
Mesmo do lado de dentro
Mesmo que nos consideremos pequenos
Na ínfima majestade que o infinito em nós assume
Por isso uma a vida alada se resume
A pouco mais que um momento de contemplação
Lume breve sopro sem de onde
Festiva excedência
Nem poeticamente falando...
ResponderEliminaré possível amanhecer de tarde! JCN
às vezes, também fico assim.
ResponderEliminarabraço
O mundo é a festa da vacuidade.
ResponderEliminarNeste lugar,
ResponderEliminartudo é possível!
Sim, Paulo. Eu sei que é*