Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 7 de novembro de 2009
é preciso pensar como um relógio sem fundo
ter afecto igual a uma girafa
e sonhar que debaixo de um rio existe outro rio
que é lugar culto e heróico
onde os pássaros dormem e procriam
é preciso acreditar nas mãos
nas águas que correm imaginadas
e no fogo que estampou os mandamentos
olhar uma mulher sem a desconfiança de um touro
para construir o futuro não é preciso tábuas do passado
é preciso pensar como as árvores e como os frutos
que nos seus namoros terão filhos exactos
pois é no Creio que as imagens se tornam lúcidas
É preciso pensar como o mundo.
ResponderEliminarMas nesse 'é preciso' não há precisão. Só excedência.
ResponderEliminar:)
tb concordo.
ResponderEliminarqual mundo? das coisas visiveis? ou o outro que fica um pouco mais além de nós? ou ambos?
abraço ao paulo borges e ao paulo feitais, de outro paulo que sou.