vinho velho, vinho novo
vinho novo, viva o poder popular
deem as pipas ao povo
só ele as sabe guardar
josé afonso
quadra escrita quando do assassinato, pela polícia, de joão manuel (março de 1975).
foi na cidade do sado
no pavilhão do naval
havia uma bronca armada
pelas bestas do capital
aos sete do mês de março
quinta-feira já se ouvia
dizer à boca calada
que o ppd era a cia
a um sinal combinado
já quente a polícia vem
arreia policia arreia
que o totta açores paga bem
cai morto joão manuel
de nascimento algarvio
dezoito já eram feridos
ficou o naval vazio
amigo rebenta a porta
que te vão para matar
as bestas já fazem fogo
cá fora tens de lutar
aos do mesmo mês
às onze horas do dia
cai morto o soldado luís
soldado filho do povo
vamos fazer um país.
Agora... também deste em poeta?!... Afina primeiro... o cavaquinho! JCN
ResponderEliminarnão são palavras como as tuas que só servem para adormecer o povo. são sangue e luta. desde que a lira morreu que não existem poetas.
ResponderEliminarà luta.
Olhe que não, senhor BAAL, olhe que não! JCN
ResponderEliminarFique sabendo, senhor BAAL, que entre as minhas antiguidades tenho uma lira que remonta à época de Orfeu, nada impedindo que seja mesmo a dele. Por isso... ainda não morreu, por muito que lhe custe. O que não tenho... é cavaquinho! JCN
ResponderEliminarPuxa!
ResponderEliminarE que se faça o País...
Sem cavaquinho...
:)