Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
"The only position from which you can never fall is the awakened state" - Dilgo Khyentse Rinpoche
"A única posição da qual nunca podes cair é o estado desperto"
É uma grande alegria este vídeo, aqui na Serpente... Eu pessoalmente tenho muitas reservas à exposição das jóias mais preciosas ao escárnio e ao sem-propósito. Muito haveria a dizer (o melhor é conter as palavras), mas estamos muito longe desta profundeza, desta inteireza e desta forma de respeito, pelos ensinamentos e pelo Mestre. Acho que no mundo ocidental, e cá no portugalório de forma provincianamente mais pronunciada, substituímos a mestria por um conjunto de técnicas de transmissão do saber e de manutenção do estatuto do ensinante (e, também, do aprendente) que não visam mais do que reforçar o estado de não-iluminação: ou seja, o mundo não é um desafio, o real não nos interpela, para a mais radical das buscas – no abismo da mente. E não há autêntico saber sem mergulho na apeiricidade irradiante, sem oceânica perdição na Compaixão. A mais exaltante elevação pode dar-se bem pertinho do chão. Como se pode ver neste vídeo. Por estranho que pareça, foi isso que eu vi quando me abeirei da Filosofia em Portugal, já lá vão mais de duas décadas. Foi um abalo tremendo. E foi na ressaca desse abalo que aceitei vir para estas lides, a convite do meu professor de Filosofia em Portugal. Para além do coaxar das rãs, o apelo profundo da demanda espiritual é o que nos liga ao futuro (ao tempo sem limites). :)
É uma grande alegria este vídeo, aqui na Serpente... Eu pessoalmente tenho muitas reservas à exposição das jóias mais preciosas ao escárnio e ao sem-propósito.
ResponderEliminarMuito haveria a dizer (o melhor é conter as palavras), mas estamos muito longe desta profundeza, desta inteireza e desta forma de respeito, pelos ensinamentos e pelo Mestre.
Acho que no mundo ocidental, e cá no portugalório de forma provincianamente mais pronunciada, substituímos a mestria por um conjunto de técnicas de transmissão do saber e de manutenção do estatuto do ensinante (e, também, do aprendente) que não visam mais do que reforçar o estado de não-iluminação: ou seja, o mundo não é um desafio, o real não nos interpela, para a mais radical das buscas – no abismo da mente.
E não há autêntico saber sem mergulho na apeiricidade irradiante, sem oceânica perdição na Compaixão. A mais exaltante elevação pode dar-se bem pertinho do chão. Como se pode ver neste vídeo.
Por estranho que pareça, foi isso que eu vi quando me abeirei da Filosofia em Portugal, já lá vão mais de duas décadas. Foi um abalo tremendo. E foi na ressaca desse abalo que aceitei vir para estas lides, a convite do meu professor de Filosofia em Portugal.
Para além do coaxar das rãs, o apelo profundo da demanda espiritual é o que nos liga ao futuro (ao tempo sem limites).
:)
É um risco a assumir. Diz-se que contemplar e escutar certos seres cria conexões que levam inevitavelmente à libertação...
ResponderEliminar:)
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