segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ABAIXO OS MUROS!

Abaixo os muros! sejam derrubadas
quaisquer fronteiras e limitações
à difusão das nossas concepções,
abaixo para sempre as paliçadas!

JCN

(Solicita-se... colaboração)

10 comentários:

  1. resposta a pedido de colaboração:
    poeminha meu com talvez 3 dezenas de anos:

    há um muro à minha volta
    com uns 100 palmos de altura
    que me protege e me escolta
    que me persegue e tortura

    escalá-lo não sou capaz
    esquecê-lo não estou seguro
    se me esmagar tanto faz
    :
    é muro que esmaga muro

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  2. actualizado, talvez não inspirado:

    MUROS
    de Berlim ou de Israel
    do México ou da Coreia
    nem a brincar - no papel -
    MURO É SEMPRE COISA FEIA

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  3. As três dezenas de anos... não lhe tiraram qualuer actualidade, antes lhe acentuaram a perenidade do conceito. Bela resposta... à minha solicitação, superando o mote! JCN

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  4. Ao meu jeito... para completar o soneto:

    Deixem passar por todas as calçadas,
    por todas as cancelas e portões
    não só nossas ideias perfilhadas
    como igualmente as nossas emoções!

    Derrubem-se as muralhas entre os povos,
    estreitem-se entre todos os estados
    os laços de amizade... sem tratados!

    Um clima surja de horizontes novos,
    sem muros, barricadas, sem paredes,
    sem arames farpados e sem redes!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

    Coimbra, 9 de Novembro de 2009.

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  5. sem redes... da pesca? sem medos?
    abaixo as palhaçadas de quem de quem rima com paliçadas... isto é alguma aldeia lacustre.
    jcn cada vez tens o violino mais desafinado.
    já nem mandamos pedras...
    se isto é poesia vou ali e já venho.

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  6. A poesia é deitar abaixo o muro... E isso é. A ideia é o lume breve que prende a fogueira da liberdade. Quatro versos, mais de Platero, muitos muros a desaparecer nos sonhos... muitos sonhos a derrubar muros.
    Parabéns

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  7. Ó BAAAL, olha que "lacustre!... rima com "ilustre"! Não dás uma... para a caixa! JCN

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  8. Até que enfim, ó BAAAL, que te cansaste de "mandar pedras"! Que vais mandar agora?!... Cravos... revolucionários?... Seja o que for, não passas de um... medíocre! JCN

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  9. deixei de ser um revolucionário sou médio e ocre.
    aprende (apreende) jcn.

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  10. Estou-me nas tintas... para o que tu és ou deixas de ser! JCN

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