segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Filosofia

Observada a racionalidade, olhando para os seres, deve-se fazer a análise atenta e discernir quem a possui. Ela é coisa livre, saudável e mágica. Porque se as escolhas são infinitas e se de facto a vida é uma coisa assim tão excepcional, então por que será que a humanidade não faz outra coisa que não seja deambular pela morte? Destruindo-se e limitando os destinos dos demais! Numa pintura isto seria descrito através de uma paisagem sombria onde todos caminham acorrentados, com uma venda nos olhos, calcando-se e ferindo os demais com os seus movimentos desmedidos e insensatos. A justiça, o amor, a sabedoria e a verdade, quando a partir do divino, são caminhos firmes e férteis, de prosperidade. Mas quando humanas, são pântanos inseguros e traiçoeiros! Que promessas são essas que a democracia nos faz, essa assassina de democratas e que ecos são esses das ditaduras lá atrás, essas castradoras de homens livres? Ainda que se queimem livros, oculte informação e se silencie quem a verdade quer divulgar, nenhuma informação ficará perdida! Pois toda a informação encontra-se nas almas dos viventes. Toda a informação que é transmitida não passa de um mero fragmento, por vezes é só um esboço mal acabado de tudo aquilo que desejaríamos transmitir. As comunicações tornaram-se diálogos de surdos, duas pessoas sentadas, sem mais ninguém, de fim-de-semana, mas cheias de pressa! As pessoas mesmo durante o sono estão cheias de pressa, correm para apanhar o comboio do despertar.

1 comentário: