terça-feira, 3 de novembro de 2009

o mundo pode-se agitar como uma besta aflita
pode troar sete vezes nós
rachar o chão em Z
enviar seus tufões verdes
mas ninguém grita mais que um poema parido em silêncio

5 comentários:

  1. Assim... o creio! É avassaladora... a força de um autêntico Poema. A voz dos Poetas não te barreiras... nem de tempo nem de lugar! JCN

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  2. a voz dos poetas não a tua, porque a tua jcn é a voz do poder e do portugal dos pequeninos.

    por outro lado o mundo é um paz de alma são os homens que lhe fazem cócegas, é preciso compreendê-lo e não criar o nosso artíficio (um mundo à nossa maneira com receio do mundo que nos é dado).

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  3. Belo poema e belíssimo verso final. Bem vindo!

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  4. boas noites bons dias!
    grato pelo comentário ao poema.

    entrei, sacudi os pés, perguntaram-me o que trazia, eu respondi: poemas, poemas!

    abraço a todos

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  5. E... trouxe poemas.
    Pode, pois, o mundo abrir-se em Z, "rachar o chão em Z"...
    que o poema sempre em silêncio há-de gritar como uma "besta aflita" a querer troar "sete vezes nós" e nisso ninguém saberá melhor que os "tufões verdes" de que cor se vestirá a esperança de até o silêncio atravessar, como uma seta, morrendo mundo e poema no mesmo acto.

    Seja muito bem vindo, que entra Poema!

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