uma criança no escuro, transida de medo, tenta acalmar-se cantando. anda, pára ao ritmo da cantiga. perdida, abriga-se como pode ou orienta-se como consegue com a cançãozinha. esta é o esboço de um centro estável e calmo, estabilizante e calmante, no amâgo do caos. é provável que a criança salte ao mesmo tempo que canta, acelera ou retarda o andamento; mas já é a canção que é ela própria um salto: salta do caos para um início de ordem no caos, também arrisca deslocar-se a cada instante. há sempre uma sonoridade no fio de ariana. ou então o canto de orfeu.
gilles deleuze, mil planaltos, capitalismo e esquizofrenia2
Um sorriso, baal:)
ResponderEliminarTento acalmar-me canto e já sou a canção e o caminho que me perde... e salto do caos para a ordem e oiço crescer os cabelos de Ariana, como um vestígio de mim... e tento ouvir Ulisses, ou a Sereia... ou tão só o deus baal, que me acalma...
Um abraço.
"fio de ariana", senhor BAAAAL?!... Não conheço. Ariana... só conheço uma: a malfadada "Ariana Lusitana"... da NOVA ÁGUIA. Ariadne, senhor BAAAL, Ariadne! Dobre a língua! JCN
ResponderEliminaró jcn é um erro da tradução de arianne para ariana, como deves calcular não fui eu que traduzi.
ResponderEliminarum conselho: dedica-te à pesca... a pescar no mondego ' o basófias' deves sentir-te em casa.
Bom conselho! Só peca por tardio. Já passei da idade. De resto, como dizia o nobre senhor de Góis, "não pesco peixe... pesco tempo"! Pesque vossemecê, senhor BAAAL, tento na bola! JCN
ResponderEliminarpois é saudades
ResponderEliminaraqui não é possível pensar sobre o mundo racionalizar, reflectir, mas pensar a partir dele e com ele - agenciar, criar
baal a defender a filosofia como acto criativo, a poesia é defendida pela saudades (e joana).
um abraço e um sorriso, saudades