sexta-feira, 6 de novembro de 2009


e haviamos de ter o arado para rasgar nossos caminhos
de sonhar tão inabaláveis que a terra transpirava música
e os dias de primavera não teriam cápsulas
para escorregar melhor na garganta

mas depois veio o inverno
e a falta de lenha
ao que o meu corpo desprendeu-se do teu
como um cristo a separar as águas

e deixámos promessas nas folhagens
que mais tarde leriamos
assim que tu soubesses ler, e eu escrever

5 comentários:

  1. meu caro

    o meu parecer não tem grande peso nem mesmo como apreciador de poesia-
    mas deixe que lhe diga:
    gostei do seu poema

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  2. Eu achei LINDO!

    Sabe que mais? Nunca deixe de amar assim! Se isso que sente o fizer escrever sempre*

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  3. Um toque de boa poesia... a carecer de melhor moldura. JCN

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  4. Aprecio bastante a sua poesia. Abraço e grato por ter aceitado vir até nós.

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