e haviamos de ter o arado para rasgar nossos caminhos
de sonhar tão inabaláveis que a terra transpirava música
e os dias de primavera não teriam cápsulas
para escorregar melhor na garganta
mas depois veio o inverno
e a falta de lenha
ao que o meu corpo desprendeu-se do teu
como um cristo a separar as águas
e deixámos promessas nas folhagens
que mais tarde leriamos
assim que tu soubesses ler, e eu escrever
meu caro
ResponderEliminaro meu parecer não tem grande peso nem mesmo como apreciador de poesia-
mas deixe que lhe diga:
gostei do seu poema
Eu achei LINDO!
ResponderEliminarSabe que mais? Nunca deixe de amar assim! Se isso que sente o fizer escrever sempre*
Só é Poeta... quem ama! JCN
ResponderEliminarUm toque de boa poesia... a carecer de melhor moldura. JCN
ResponderEliminarAprecio bastante a sua poesia. Abraço e grato por ter aceitado vir até nós.
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