sexta-feira, 6 de novembro de 2009

FAZ E OCULTA


intemporal e flagrante
incontornável contraste
:
ao pobre basta o bastante
ao rico não há que baste

9 comentários:

  1. Caro Platero, fizeste-me lembrar um dito Zen:

    "Onde há desejo tudo falta.
    Onde não há desejo tudo sobra"

    Abraço

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  2. Lá lembrar... faz; só que não é... poesia! JCN

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  3. Permita que eu tente...ao meu jeito:

    Tudo falta onde há desejo,
    pois que nada o fartará;
    tudo, porém, é sobejo
    quando desejo não há.

    JCN

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  4. a Filosofia é que pode dar uma explicação aproximada do que é legítimo em matéria de ambições pessoais:
    quem tem um 2CV aspirar a um AMI,
    quem domina a Macedónia ambicionar a Pérsia e o Egipto, mas também a Índia e o mundo por inteiro.

    Não sei se já serpenteei "Quadra P´Ra Pular" alusiva a sede insaciável de dinheiro. na dúvida, aí vai, com pedido de perdão a quem já tenha lido:

    que o dinheiro é metal vil
    não tenhamos ilusões
    - quem tem mil quer ter cem mil
    quem tem cem mil quer milhões

    -grato ao Paulo Borges pela leitura elevada da modesta quadra

    -felicito JCN pelo seu regresso ao soneto de inquestionável qualidade

    -igualmente agradecido a quem passou por aqui e leu mas não se dispôs a manifestar a sua opinião

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  5. Gostei muito da quadra, JCN. E muito também do poema do Platero. Abraços

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  6. A rapacidade... O pior é que acabamos por nos representar à imagem do dinheiro e da posse: queremos ser superabundantes e super-poderosos.
    Essa a pior miséria.
    :)

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  7. Não julgue os outros... por si, senhor Paulo Feitais, caso esse seja... o caso! JCN

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