quarta-feira, 11 de novembro de 2009

aquele que conduz o gado por mares adiante
até desfazer a linha da paisagem
é o mesmo homem que planta a flor
com a sua própria vida - o poeta

8 comentários:

  1. Ao meu jeito... sem jeito:

    O POETA

    Quem o gado conduz por esses mares
    até perder de vista os horizontes
    é o mesmo que, por vales e por montes,
    a flor semeia para os seus altares.

    JCN

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  2. viva!

    jcn, só não era preciso ser tão tão plagiador. mas gostei.

    abraço

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  3. Nem mais... nem menos! Não plagiei; ajeitei. JCN

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  4. Gostei desta espécie de equação do guardador de rebanhos mareante.

    Porém (há sempre um "por em") - fica dúvida, que pode ser apenas bifurcação de caminhos igualmente de caminhar-se - se se entenda o poeta como uma certa forma de se ser homem, o poema está per-feito, sem porém.

    Se, entretanto, se entenda o poeta como sinónimo do homem, então o que está a seguir ao travessão é porventura redundante, ouso dizê-lo.

    Num caso, como noutro, foi timbre a concisão do dizer e o gume do como se o disse.

    Falou-me. Calando.

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