Será que agora, imunizado,
Vais ser amigo dos professores?
É claro que quase todos são doutores
Com diploma assinado e carimbado
Em dia de semana e de trabalho
Mas mesmo que fosse em feriado
Não havia razão para tanto ralho:
O que importa é o canudo
Mesmo que adereço de entrudo
Dá a qualquer lustro e boa fama
Por isso, agora que a gripe porcina
Em má hora nos ataca à traição
A tua cara de demo-crata não engana:
Pede à Escritora Aventurina
Uma saga sem choro ou maldição:
"Uma Aventura no Ministério da Educação!"
Que deleite! Que Satisfação!
Os professores titulares, aclamados
Depois de grande batalha campal
Com pontos contados e somados,
Ficam sem nome ou estatuto
Por causa do resultado eleitoral!
E, num golpe de asa astuto,
A avaliação deixa de ser a fingir
Que ser professor não é andar a dormir
Passa a ser feita de vez em quando
E por gente competente.
E, acima de tudo, a nave dos loucos
Sem rumo ou comando,
Tripulada por uns poucos
Sempre a empratar e a dar ao dente
O Governo de Portugal,
Vai tentar um rumo diferente:
Em vez de pessimamente
Vai só governar mal...
Olhe que, em questões curriculares, entre Sócrates e Isabel Alçada, é "elha por elha", como gostava de dizer o grande Aquilino... ao jeito beirão! JCN
ResponderEliminar:) Mas a Milú também tinha das suas. Paz à sua alma!
ResponderEliminarA Milú já terá sido vacinada??
ResponderEliminarSerá que é também dos grupos do risco?!
Duvido!
Se se trata da gripe porcina...
ResponderEliminarFaz parte do grupo de risco!
:)
Haja alguém que crie o "Grupo do Arisco", com o lema: " Ai, arriscas-te, arriscas-te"!
ResponderEliminarMas com porcinação, perdão, vacinação facultativa, como condição de admissão.
Facultativa, é claro, como facultativo é o govenar bem.
Parece-me bem.
P.S.
Gostei também da expressão ("à defesa"!) e do torcer de dorso do P.M.
Após tão denodada quão perplexa decifração desta esfinge pátria, fontes próximas asseveram-nos que tal indicia claramente, e apenas, ter-lhe doído a pandemia, perdão, a minoria: para o lado direito, como é de ver.