TRAJE A RIGOR
"Honoris causa"... eu gosto de vestir
de borla e de capelo os meus poemas,
subindo o tom dos termos e dos temas
a fim de com os astros... competir.
Além de musicados a preceito,
gosto de vê-los bem ataviados
com roupas de domingo e feriados,
tanto na forma como no conceito.
Quando me sai das mãos a poesia,
é para sem vergonha correr mundo
e tratamento ter de senhoria.
Eu não lhes passo por nenhum dislate
no modo de trajar, pois que no fundo
são fruto de académico ... alfaiate!
JOÃO DE CASTRO NUNES
P. S. - Venham as pedras! JCN
Mal de quem necessita que lhe atirem pedras para se sentir existir...
ResponderEliminarJá não há quem as atire. A iniquidade expulsou os atiradores.
Como se engana! As pedras sáo a contraprova do real valor de uma obra de arte. Quem as atira... não são "os filhos da iniquidade", mas tão-somente os invejosos e os medíocres. Derrubem, pois, as rosas do meu quintal! Não creio ser... o seu caso. JCN
ResponderEliminar"quadra p´ra pular" antiga
ResponderEliminar:
a pedra que me apontaste
fez efeito boomerang
- foi a mim que a atiraste
foi em ti que ela fez sangue
sem pretender armar-me em defensor dos fracos, como é evidente
abraço
procurar na NET "quadras p´ra pulares".Deve lá constar
De que lado... foi lançada a pedra?!... JCN
ResponderEliminarPodiamòdizê-lo?... JCN
ResponderEliminarBela e muito sábia quadra, Platero! Intemporalmente verdadeira! Abraço
ResponderEliminarNada mais sólido que a intemporal sabedoria popular, independentemente da sua localização geográfica. Será por isso... que ninguém me atira pedras?!... JCN
ResponderEliminarque obsessão em morrer lapidado!
ResponderEliminarAntes lapidado... que ignorado! JCN
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