quinta-feira, 22 de outubro de 2009

De súbito


6 comentários:

  1. Que escuro! Já parece a mente do Saramago! Agora é que vou precisar de uma candeia! JCN

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  2. Belém, depois da Nazaré...
    O mesmo abismo?
    O Antero tem uma relação umbilical com o mar.
    Devemos ter cuidado com o que amarramos a uma âncora. A esperança afunda-se (afunda-nos) se queremos ancorá-la, ou se nos querermos ancorar a ela.
    :)

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  3. O verso de Quental é verbo "escuro", como diz muito bem João de Castro Nunes, mas é dolente a sua música, abismal, sim!
    É ampla a sua extensão... ampla como o mar, sim! É sobretudo triste, duma tristeza irremissível, mas belamente respirados envolvem o ar... Gosto de Antero, muito.

    Perigam-me, como diz o Paulo Feitais, de outro modo, perigam-me a saúde e o nervo a esperança que ali se afunda.

    Gostei de ler esses versos. deu-me vontade de os reler... Não quero e quero!

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  4. "Lenta e amorosa"[...]"poesia das coisas".
    De súbito (e é Agora) emudeço!...

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  5. Devo esclarecer que, quando fiz o meu comentário de abertura, apenas se via no meu computador uma mancha negra... sem qualquer texto escrito. Daí... a minha exclamação, que obviamente retiro ao constatar que a referida mancha serve de pano de fundo a um poema do Santo Antero, cujos sonetos, em número de 127, sei de cor e salteado desde os meus tempos de rapaz. De qualquer modo, foi um rxcelente pretexto para mais uma vez mandar às malvas... a pregação do anti-cristo. Tomara ele! JCN

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