Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Belém, depois da Nazaré... O mesmo abismo? O Antero tem uma relação umbilical com o mar. Devemos ter cuidado com o que amarramos a uma âncora. A esperança afunda-se (afunda-nos) se queremos ancorá-la, ou se nos querermos ancorar a ela. :)
O verso de Quental é verbo "escuro", como diz muito bem João de Castro Nunes, mas é dolente a sua música, abismal, sim! É ampla a sua extensão... ampla como o mar, sim! É sobretudo triste, duma tristeza irremissível, mas belamente respirados envolvem o ar... Gosto de Antero, muito.
Perigam-me, como diz o Paulo Feitais, de outro modo, perigam-me a saúde e o nervo a esperança que ali se afunda.
Gostei de ler esses versos. deu-me vontade de os reler... Não quero e quero!
Devo esclarecer que, quando fiz o meu comentário de abertura, apenas se via no meu computador uma mancha negra... sem qualquer texto escrito. Daí... a minha exclamação, que obviamente retiro ao constatar que a referida mancha serve de pano de fundo a um poema do Santo Antero, cujos sonetos, em número de 127, sei de cor e salteado desde os meus tempos de rapaz. De qualquer modo, foi um rxcelente pretexto para mais uma vez mandar às malvas... a pregação do anti-cristo. Tomara ele! JCN
Que escuro! Já parece a mente do Saramago! Agora é que vou precisar de uma candeia! JCN
ResponderEliminarBelém, depois da Nazaré...
ResponderEliminarO mesmo abismo?
O Antero tem uma relação umbilical com o mar.
Devemos ter cuidado com o que amarramos a uma âncora. A esperança afunda-se (afunda-nos) se queremos ancorá-la, ou se nos querermos ancorar a ela.
:)
O verso de Quental é verbo "escuro", como diz muito bem João de Castro Nunes, mas é dolente a sua música, abismal, sim!
ResponderEliminarÉ ampla a sua extensão... ampla como o mar, sim! É sobretudo triste, duma tristeza irremissível, mas belamente respirados envolvem o ar... Gosto de Antero, muito.
Perigam-me, como diz o Paulo Feitais, de outro modo, perigam-me a saúde e o nervo a esperança que ali se afunda.
Gostei de ler esses versos. deu-me vontade de os reler... Não quero e quero!
"Lenta e amorosa"[...]"poesia das coisas".
ResponderEliminarDe súbito (e é Agora) emudeço!...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDevo esclarecer que, quando fiz o meu comentário de abertura, apenas se via no meu computador uma mancha negra... sem qualquer texto escrito. Daí... a minha exclamação, que obviamente retiro ao constatar que a referida mancha serve de pano de fundo a um poema do Santo Antero, cujos sonetos, em número de 127, sei de cor e salteado desde os meus tempos de rapaz. De qualquer modo, foi um rxcelente pretexto para mais uma vez mandar às malvas... a pregação do anti-cristo. Tomara ele! JCN
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