Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A caminhada
Exorto todos a que visitem o blogue "A caminhada", e a que participem, se assim o desejarem. Todos são bem vindos. Uma palavra de agradecimento à Serpente e ao Paulo Borges pela inspiração.
Venha. É muito bem vindo. Todos são bem vindos, independentemente de serem ou não cristãos, pois é também do confronto de ideias que fazemos a nossa aprendizagem e crescimento.
Gostaria que o blogue fosse um espaço onde surgissem pessoas de todas as confissões religiosas ou pessoas ateias, onde cada um pudesse afirmar as "suas" ideias.
Talvez para que em comunhão percebêssemos que somos apenas... frágeis? Ainda o não sei. Um espaço de amor. Pode vir o ódio também, que façamos o caminho juntos.
Basicamente é um espaço como a Serpente, mas em que o criador é alguém que está a dar os primeiros passos na descoberta do Cristianismo, embora já muito sobre este tenha pensado.
Ensaiar os primeiros passos do Cristianismo... é uma impossibilidade metafísica. Já vamos a meio da procissão. Não se pode apagar, como nos computadores, o que já se escreveu. O que está... está! Que cheiro a chamusco! O que não invalida a Beleza da mensagem! JCN
De bom grado, "saudadesdofuturo", lhe cedo a minha lucerna (paleo-cristã) para abrir o cortejo, não me importando de ir na cauda... para poder recolher, terminada a procissão, as candeias emprestadas, pois são de estimação. Vamos arqueologicamente fazer um brilharete! JCN
Sofrimento, senhor Caminhante, não é ódio. O ódio mata, mas o sofrimento... redime. De resto, onde está a fronteira entre o sofrimento e o amor? "Senhora dos olhos verdes / porque me não vedes?" JCN
Estão ligados. Amar é sofrer e sofrer é amar? Ou o sofrimento é algo que vem com o amor, sendo este alegria, inocência, ingenuidade (quão ingénuo...) pura?
É isso que pergunto,JCN! Porque não me vedes e me atirais com pedras de milhares de anos Pedras arqueológicas e falantes?? Será que já morri? E ninguém me disse?
Estarei cega? Ou deixei os araminhos pendurados na gruta?
Vamos caminhar, não falemos da cegueira arqueológica... permaneçamos em silêncio
(Não estou a falar de Saramago, goste-se ou não. Pelas melhores ou piores razões.
O Amor e o Ódio nunca fizeram boa companhia... às migas...
Era o que eu temia, senhor Caminhante: que vossemecê acabasse por conduzir os nossos incertos passo para a manjedoura, onde até o cão e o gato... fazem boas migas! Deixe-se lá de tretas! Já pensou que am(eíjoas) e am(or)... têm o mesmo radical?!... Até parece que é tudo a mesma coisa. Mas olhe que não é. As aparências... iludem! De qualquer forma, à luz dos bons princípios, acertemos o passo... para não andarmos de candeias às avessas! JCN
P. S. - Diga-me uma coisa, senhor Caminhante: vossemecê já alguma vez amou?!... Ou fala de cor?!... JCN
Ao som da lira, lá iremos... de candeia acesa! JCN
ResponderEliminarVenha. É muito bem vindo. Todos são bem vindos, independentemente de serem ou não cristãos, pois é também do confronto de ideias que fazemos a nossa aprendizagem e crescimento.
ResponderEliminarPode escrever, como se diz em gíria brasileira! JCN
ResponderEliminarHehe é isso, pode escrever.
ResponderEliminar... lá iremos.
ResponderEliminarSe João de Castro Nunes me emprestasse a candeia... iria à frente, pois a que vai à frente "ilumina" duas vezes... :)
Diógenes já lá estará com outra... candeia, a dizer à sombra do Rei que não lhe tapasse a sombra...
A pedir ao rei que saísse da sua sombra. Pedido perfeitamente justificado.
Grata, Caminhante, pela reflexão, embora pagã...
O diálogo é decerto a via no encontro do Caminho...
Sem dúvida, o diálogo e a comunhão. Caminhar em conjunto.
ResponderEliminarGostaria que o blogue fosse um espaço onde surgissem pessoas de todas as confissões religiosas ou pessoas ateias, onde cada um pudesse afirmar as "suas" ideias.
ResponderEliminarTalvez para que em comunhão percebêssemos que somos apenas... frágeis? Ainda o não sei. Um espaço de amor. Pode vir o ódio também, que façamos o caminho juntos.
ResponderEliminarUi! Senti um arrepio...
ResponderEliminarDevo estar a constipar-me!
Basicamente é um espaço como a Serpente, mas em que o criador é alguém que está a dar os primeiros passos na descoberta do Cristianismo, embora já muito sobre este tenha pensado.
ResponderEliminarO Amor e o Ódio... não fazem boas migas! Há que optar. JCN
ResponderEliminarEnsaiar os primeiros passos do Cristianismo... é uma impossibilidade metafísica. Já vamos a meio da procissão. Não se pode apagar, como nos computadores, o que já se escreveu. O que está... está! Que cheiro a chamusco! O que não invalida a Beleza da mensagem! JCN
ResponderEliminarBoa interpretação do Verbo, JCN.
ResponderEliminarNão é o mundo uma mistura de amor e de sofrimento, JCN? Tanto amor, e tanto sofrimento...
ResponderEliminarDe bom grado, "saudadesdofuturo", lhe cedo a minha lucerna (paleo-cristã) para abrir o cortejo, não me importando de ir na cauda... para poder recolher, terminada a procissão, as candeias emprestadas, pois são de estimação. Vamos arqueologicamente fazer um brilharete! JCN
ResponderEliminarSofrimento, senhor Caminhante, não é ódio. O ódio mata, mas o sofrimento... redime. De resto, onde está a fronteira entre o sofrimento e o amor? "Senhora dos olhos verdes / porque me não vedes?" JCN
ResponderEliminarEstão ligados. Amar é sofrer e sofrer é amar? Ou o sofrimento é algo que vem com o amor, sendo este alegria, inocência, ingenuidade (quão ingénuo...) pura?
ResponderEliminarEu sou amor e sofrimento. Que fronteiras há em mim?
ResponderEliminar(comentário balela... fatela!)
JCN,
ResponderEliminarÉ isso que pergunto,JCN!
Porque não me vedes
e me atirais com pedras
de milhares de anos
Pedras arqueológicas
e falantes??
Será que já morri?
E ninguém me disse?
Estarei cega?
Ou deixei os araminhos
pendurados
na gruta?
Vamos caminhar, não falemos da cegueira arqueológica...
permaneçamos em silêncio
(Não estou a falar de Saramago, goste-se ou não. Pelas melhores ou piores razões.
O Amor e o Ódio nunca fizeram boa companhia... às migas...
A carne de porco e as ameijoas sim... especialmente se feitas com... amor.
ResponderEliminarEra o que eu temia, senhor Caminhante: que vossemecê acabasse por conduzir os nossos incertos passo para a manjedoura, onde até o cão e o gato... fazem boas migas! Deixe-se lá de tretas! Já pensou que am(eíjoas) e am(or)... têm o mesmo radical?!... Até parece que é tudo a mesma coisa. Mas olhe que não é. As aparências... iludem! De qualquer forma, à luz dos bons princípios, acertemos o passo... para não andarmos de candeias às avessas! JCN
ResponderEliminarP. S. - Diga-me uma coisa, senhor Caminhante: vossemecê já alguma vez amou?!... Ou fala de cor?!... JCN
"saudadesdofuturo": o siêncio é de ouro, mas há palavras, como as suas, que também o são! "Porque me não vedes"? JCN
ResponderEliminarCaro JCN, tem-me em pouca conta. Lamento.
ResponderEliminarEngana-se redondamente: se o tivesse em pouca conta, não lhe dava troco! JCN
ResponderEliminarAmo bastante e sofro bastante. E o senhor, JCN?
ResponderEliminarNem queira saber!... JCN
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