Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
EN T RE - finisterreno para um laboratório do real
A Revista ENTRE - Finisterreno para um laboratório do real pretende ser um âmbito dialogal entre culturas e saberes, religiões e espiritualidades, tradições e civilizações.
O nome da publicação pretende exprimir uma tal vocação para o suscitar de pontes entre domínios que se descobrem como intimamente ligados.
A concepção gráfica da revista intenta encontrar um ponto de equilíbrio|desequilíbrio plástico e visual entre os modos oriental e ocidental de percepção do real: algo entre a diversidade evolutiva ocidental e a instantaneidade intuitiva oriental.
Será também, por isso, um lugar não-localizável onde tempo e eternidade, espaço e vacuidade, palavra e silêncio, discurso e percurso irão de mãos dadas.
Estruturada de modo sistémico, como um espaço de reflexão holónica e integral acerca das coisas, a revista é sobretudo um organismo vivo que evolui em harmonia com a realidade que em cada momento se desvele, revele e de novo re-vele: a verdade é ditada pelo olhar que sobre ela lançamos. Ela é porventura apenas o constante remanescer disso em nós.
A revista terá periodicidade semestral, e será predominantemente temática, sem perder de vista a dimensão mais ampla e abrangente da actualidade do mundo em que vivemos.
Terá uma separata que pretende fazer conviver poesia e fotografia, enquanto linguagens de apreensão, vivência e transfiguração do real.
Não se trata duma revista de poesia e fotografia, trata-se sim de entender tais linguagens como duas possíveis asas da theoria e da pragmática do real, qual o vemos, temos e guardamos, tendo em vista rasgar os intrínsecos limites de cada domínio de linguagem e o ilimitado que lhes subjaz.
O real não tem linguagem, nós é que o lemos através da diversidade de modos por que esta se configura, para fazê-lo presente, ainda que em ausência desse algo que nos visite ou se nos furte.
arevistaentre.blogspot.com
EN T RE(M)
Excelente iniciativa. Gostava que o "A caminhada" também fosse um espaço desse género, como referi em comentários ao post em que o anunciei.
ResponderEliminarEn t re(m)... no trem! Contem comigo... em carruagem de terceira classe e atrelado para a minha poética bagagem! Se não gostar da companhia, dou o fora... no primeiro apeadeiro. Franqueza, franquezinha! JCN
ResponderEliminarA "Entre" tem-me feito repensar o "The King of Gaps", de Pessoa...
ResponderEliminarFui reler e, mais uma vez, não gostei: uma das muitas e diversas patacoadas do Pessoa... entre duas goladas... de carburante etílico. Em questõe de reinação, fico-me pelo paradigmático... Manuel Bandeira. A fonte... primordial! JCN
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