terça-feira, 15 de setembro de 2009

A preocupação com a identidade é uma ocupação com a diferença

5 comentários:

  1. Os contrários, de tal modo (entre si) se confundem, que chegam a fazer-nos crer que os discernimos quando mais eles nos baralham.

    Como se dum baralho de cartas se tratasse, para que o jogo da vida em nós mais seja honesto, distinto e "vencível", mais importa que baralhemos os trunfos que se nos dêem.

    É quase um jogar com o próprio jogo: como parceiro e como adversário.

    Belo jogo! Excelente engano.


    (Estupenda, a frase para este pretexto)

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  2. Inconfundível é a nossa e sua confusão...

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  3. Ver identidades é estabelecer diferenças.

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  4. É por nos vermos idênticos a nós mesmos que estabelecemos diferenças, e nisso andamos ocupados, para não nos confundirmos com o outro. Esquecemos, na verdade, que essa ocupação em estabelecer dissemilhanças - que podem não ser, necessariamente oposições ou contrários - nos inibe de nos fundirmos no diverso, no que não é idêntico. Na alteridade buscamos a diferença, para mais nos assemlharmos àquilo com que nos preocupamos: ter uma identidade. Em síntese: pre-ocupamo-nos em ocupar-nos. Deviamos ser mais simples. Também acho!...

    Um abraço. Grata pela reflexão.

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  5. Uma solução possível é a "Indifferenz" schellinguiana.

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