terça-feira, 22 de setembro de 2009

O sexo entreabre a boca da morte

6 comentários:

  1. Talvez haja aqui, em mim, uma questão de diversidade lexical.
    Proponho, pois, cara antiquíssima, umas leves variantes:

    A morte da boca em sexo se nos entreabe.

    Na boca entreabre-se-nos o sexo da morte.

    A morte do sexo entreabre o que nos abocanha.

    A boca da morte entreabre-se-nos sexuada.

    & etc.

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  2. possivelmente não existe uma luta de eros contra thanatos, parece-me que por todo o lado o sexo é uma luta... o prazer de possuir e abandonar, a ausência como opção.

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  3. É, creio, precisamente essa alteridade eros/thanatos que mata quer a morte, quer a pulsão de eros.

    A via "tântrica", por exemplo (não falo obviamente de kama sutra e outros bla bla blas afins), ensina-nos que é, precisamente, na não-pulsão que a activação do fluxo da energia/luz "kundálica" acende o fogo filosófico no athanor de onde emerge, incandescente, o lingam (como um "vajra" celeste) e é desse modo também que o cálice de yoni (ventre da terra pura) melhor se afeiçoa para acolher, intacto, o graal da vida sem morte.

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  4. Que trapalhada, lexicalmente falando! Essa do "graal da vida sem morte"... gostei! JCN

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