terça-feira, 8 de setembro de 2009

NASCIMENTO

(A todos os de Espírito Serpentino)


Pintura em azulejo de António Couvinha

5 comentários:

  1. Tenho uma pintura muito parecida com essa. A Serpente renasce (sempre renasceu) a cada post, a cada comentário. Pedaços de nós e de outros que aqui deixamos. Entretenimento e seriedade. Peles de que nos despimos. Aqui também se aprende a viver, a dar e a dar-se. Pode ser o blogue mais louco do Universo, mas é mesmo o blogue mais louco do Universo! Uma verdadeira sangha, sem porquê nem para quê, eterno jardim de delícias. Amores e desamores, vindos e desavindos, abraços e batalhas por aqui ocorrem, são as nossas próprias batalhas mentais, egos que se sobrepõem uns aos outros, egos que se beijam, que amam, que têm as suas vidas para lá disto, mas para os quais, e por mim falo, isto assume muita importância. Por isso nunca nos esqueceremos da Serpente e que de facto um dia nos foi dada a oportunidade de aqui participarmos, como Damien bem refere no seu post. "Atirem pedras medíocres!" Abraços (serpentinos) a todos. (de resto é possível que a Serpente nunca morra e, se um dia adormecer, terá tido o seu lugar na eternidade e nas nossas vidas. Salvé!)

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  2. parabens, Mestre

    com ou sem serpente
    é coisa que se
    sente

    abraço

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  3. gosto mt desta obra!
    onde está exposta?
    seria até digna de uma estação de metro em lx para que mts a pudessem contemplar. bjo grnd, SauddsFut

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  4. Nem morreu o livro nem a Serpente, em boa verdade, nada morre. Mas, a crer na imagem, tudo se interpenetra de tudo: a serpente e os astros, o macrocosmos e o microcosmos, tudo está ligado a tudo, posto que, como disse Beatriz Serpa Branco: "Não podes tocar a flor sem perturbares a estrela. Tudo está ligado a tudo".

    Mesmo que assim não seja, e acho que é, as galáxias têm a correr na sua luz o sangue de todos os nascimentos que ocorrem no Mundo.
    Em infinitos se propaga o som e o mundo em seu mistério é inapreensível à compreensão, só pode ser sentido na interconexão de tudo com tudo.

    Em Saudade, o mundo é amplo e tem mais profundidade. Cada um de nós, em verdade, é o tudo e o todo, em todos os tempos e por toda a eternidade, por essa razão, talvez, os livros não morrem e o nascimento é eterno na mesma medida da morte. Para sempre sem medida.

    Um abraço, "olivroquemorreu".

    Platero e Fragmentus,

    A pintura ou desenho pintado em azulejo é um trabalho, em traço simples, é do meu marido, o António.
    É simplesmente um painel pequeno de azulejos que tenho no pátio da minha casa. (O hiperbolizado Jardim de Saudades...)

    Um beijo aos dois.
    Um abraço ao Paulo Borges.

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