Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
É possível escapar à sombra. Basta não te acrescentares à transparência.
Belíssimo pensar, e não menos belíssimo modo de dizê-lo.
Na verdade, é à visibilidade, ao ter peso, ao ocupar o seu espaço que tudo nos apela na vida comum. E porém...
E, porém, é na invisibilidade que mais nos é dado ver, é na leveza que melhor ponderaremos, e em não ocuparmos espaço que mais nitidamente se nos mostra o verdadeiro sentido do próprio, de propriedade e até de território.
Quanto mais invisíveis, leves e insituáveis somos, mais se nos mostrará a transparência, que é, mais do que uma presença, a presença duma ausência: a ausência da opacidade e, logo, também da própria sombra e da sombra própria.
Pois quem seja luz apenas cria sombra naquilo ou em quem tenha vulto, que a configure.
Daí que baste "não [nos] acrescentar [mos] à transparência”.
Belíssimo pensar, e não menos belíssimo modo de dizê-lo.
ResponderEliminarNa verdade, é à visibilidade, ao ter peso, ao ocupar o seu espaço que tudo nos apela na vida comum. E porém...
E, porém, é na invisibilidade que mais nos é dado ver, é na leveza que melhor ponderaremos, e em não ocuparmos espaço que mais nitidamente se nos mostra o verdadeiro sentido do próprio, de propriedade e até de território.
Quanto mais invisíveis, leves e insituáveis somos, mais se nos mostrará a transparência, que é, mais do que uma presença, a presença duma ausência: a ausência da opacidade e, logo, também da própria sombra e da sombra própria.
Pois quem seja luz apenas cria sombra naquilo ou em quem tenha vulto, que a configure.
Daí que baste "não [nos] acrescentar [mos] à transparência”.
Damien, este comentário torna tudo transparente.
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