Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Dez "asas" a sobrevoar o tempo que corre
O tempo é um buraco para onde caem as coisas que aconteceram. É ele que torna possível o impossível.
O tempo é um lago onde dormem as flores que seguem à tona das águas. O tempo é acordarmos dele, a flutuar no mar.
O tempo é um Oceano renascido e renascente: inesgotável como tudo o que é eterno.
O tempo é o Nada onde dormem as nossas lembranças mais antigas. Nascemos com ele?
O tempo é o mistério do que é relativo. O tempo impede que as coisas aconteçam todas ao mesmo tempo e no mesmo lugar.
O tempo tem asas, diz-se. A nossa profunda individualidade é como o tempo: peregrina no coração dos outros.
Tempo é uma fotografia. O instante em que as bolhas de água se desprendem da onda.
O tempo não existe. Existiu muito antes da criação, à espera dela.
O tempo não espera - diz o povo. - O tempo é deus e deus é número!
O tempo é fonte, jorra no jardim da alma. É lá que roda sobre si mesmo, jorrando vida.
'chatear' a saudades
ResponderEliminaro real não existe. o único real são as actualizações do virtual, este sim o real porque imanência em fluxo,nem objecto nem sujeito.
o tempo não existe, os fluxos são continuos.
o nada é ontológico. permite o ser.
a filosofia nadifica.
o nosso eu subjectivo/consciência é virtual, imanência, fluxo.
antes da criação o nada.
deus não é número, a matemática é verdadeira mas não rigorosa, são os números inteiros que os matemáticos não sabem explicar.
o tempo não é condição de vida,. condição de vida é o espaço.
a saudades tem saudades de tudo porque é actualização do virtual universal.
abraço (conversa de verão)
...não chateia nada, baal(agora azul, como seu casaco e gravata...)
ResponderEliminarO real só existe porque existimos, se não existirmos, não há real, ou o real inexiste para nós... Nem objecto nem sujeito, nem voz... Silêncio, portanto.
Os fluxos e os refluxos são a própria matéria do tempo e do pensamento dele.
A filosofia nadifica, mas sobre o Nada se erguem as grandes filosofias da alma!
Não há subectividade nem objectividade, a poesia não se pensa com os mesmos movimentos da razão... o filósofo serás tu!
O Nada é a Saudade de Si. Ela é divina.
Deus é a eterna plenitude do nada. O homem é a sua mesma sombra: saudosa.
As conversas de Verão são virtuais, tal como o seu abraço:)
(um sorriso, sem tempo. E... conversar, nunca foi "chatear". Ainda por cima, a esta hora, da sua lucidez, e do meu enorme cansaço!... )
será a poesia a forma capaz de libertar a vida não humana presa na forma-homem.
ResponderEliminarbom descanso
saudades
ResponderEliminarquis plantar aí uma rosa selvagem, munta bonita, quase cor vestuário Alix, para saudar o teu regresso, mas desconsegui.
Tenho equipamento (media?) novo, e ainda não sei bem como lidar. Como tu com o teu cão, entendes?
Olha, fica a intenção. Boa, de que dizem está o Inferno a abarrotar.
um par de bêjos em substituição
Platero,
ResponderEliminarMuito agradeço essa rosa de cor tão rara, como a que floresce,sobre as nossas cabeças.
Eu nunca daqui saí, Platero, de qualquer modo as tuas rosa parecem ser duma extrema beleza, e para mais sendo selvagem, mais naturalmente cresce na paisagem.
Parabéns pelo teu novo equipamento (tens que fazer um workshop... tal como eu, para conseguir o que sem ele "desconsigo")
É sempre um prazer.
Um abraço.