Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 26 de maio de 2009
belavista
cada vez mais a vida natural é comandada pela vida política, à nascença somos condenados a um estado de inclusão/exclusão. o chamado 'sonho ammericano' torna-se cada vez mais distante. a construção de uma cidadania plena é a génese da exclusão, direitos humanos e de cidadania são quase opostos. construímos cidades com guetos para onde o poder soberano desloca o que não quer ver, a necessidade de exclusão como forma da sua sobrevivência.
... a necessidade de exclusão como principal fonte de alimento do ego, diria eu.
ResponderEliminarbelavista a da(s) nossa(s) cidade(s) interiores, Baal e que se reergam poderosas na energia do Amor! referes, e mt bem, a questão dos direitos humanos e cidadania como ideias democráticos que, mts vezes, não passam disso mesmo: ideias, sem praxis!e eis q a origem do mal surge como 'calcanhar de aquiles' em termos de religião...
ResponderEliminartu, q és deus, o q propóes Baal? ;)
abraço
desculpa as gralhas...
ResponderEliminarconcordo Madalena e alimento do ego pela ambição de poder, q vem desde os primórdios da Humanidade!!!
ResponderEliminarmadalena, não me parece que na génese esteja o alimento do ego,apesar de se ter tornado evidência.
ResponderEliminarfragmentus , a cidadania exclui nestes casos os direitos humanos, muitos dos habitantes da belavista não são considerados cidadãos, vê como lhes cercaram o bairro e lhes arrombam as portas, é a instauração do estado de sítio sem lei que o aprove.
ah então a refª é mesmo ao bairro da belavista?ok ok ainda assim, a questão é algo q vem de dentro, da tal falta de edificação pelas bases da nossa cidade interior, concordas? se os alicerces forem os da harmonia e consolidação desses tais ideias demócráticos de justiça, igualdade, solidariedade, etc...não haveria indivíduos marginalizados e marginais (neste sentido, pk até somos marginais e marginalizados num outro sentido+profundo, creio eu...blá blá blá) , certo?
ResponderEliminarBaal,
ResponderEliminarCada vez mais há menos vida natural...
Muito importante o que trás aqui, baal. Não querer ver... ver e não querer...
Um abraço, Saudades
e alicerçando o "natura power", aqui vai algo interessante, Baal...(adivinha de quem é a autora?...not me)
ResponderEliminarhttp://nammu-pedradetoque.blogspot.com/2009/05/as-barcas-e-as-pedras.html
Cada vez mais a vida natural é comandada pela vida política que cada vez mais é comandada pela vida económica que cada vez mais é comandada pela ignorância e pela avidez, ou seja, pela morte...
ResponderEliminarNunca Mais: quem se alheia da economia condena-se à morte, porque o mundo é economia. Defino economia como o mundo material e as trocas necessárias à sobrevivência, ainda que entre nós e um coqueiro numa ilha deserta.
ResponderEliminarpois, mas economia sem a bela vista (não o bairro)de um coqueiro de luz e paz não faz mt sentido, ou faz?!... :)
ResponderEliminarBenditas palavras de ternura. "Invejo-te".
ResponderEliminarnão 'invejes'...sempre podes tocar esse 'coqueiro'...és músico, não és? e ela é a linguagem universal e harmoniosa q já Platão tanto honrava :) namastê
ResponderEliminarfragmentus, só me lembro da velha frase 'nenhum homem é uma ilha', mesmo luminosa (bem,beleza)e com coqueiros de paz.
ResponderEliminara realidade pode ser interior, mas o mundo é sempre exterior, mesmo que seja representação, interage.
saudades , obrigado, mas fico com a sensação que estou a ficar muito sério, o que me retira o prazer do engano.
pois é, Baal, sempre irrevrente!hehe
ResponderEliminarsomos fragmentos de ilha, e de (a)mar, de solidão e multidão...mas eu (utopicamente?!...) acredito na bela vista dos coqueiros de luz e paz ;) abraço
Tudo é igualmente vazio: qual a diferença entre um monte de lixo e um coqueiro?
ResponderEliminara plenitude do olhar, ou melhor, do (re)pousar... :)
ResponderEliminare a diferença entre um assassino e um santo?
ResponderEliminarpergunta às vítimas de um e aos beneficiados pelo outro
ResponderEliminara única diferença são os efeitos
os efeitos de um intenção (de Mal e de Bem)...e com a intenção voltamos à exiologia e sua hierarquia...ao mundo actual e à racionalidade técnico-científica q impera, aliada ao consumismo...blá blá blá...temos a belavista e tantos outros bairros...e o melhor mesmo é cantarolar com os «macacos do chinês» - "rowling na reboleira" ;)
ResponderEliminaraxiologia (rectifico)
ResponderEliminarmas se tudo é vazio, não há assassino, não há santo, não há vítimas nem beneficiados... muito menos efeitos diferenciadores. Ou afinal tudo não é vazio?
ResponderEliminara realidade é q andamos de bolsos vazios! e não é ilusão!!! :/
ResponderEliminarfragmentus: libertemo-nos dessas «teias axiológicas» que fragmentam o âmago do nosso ser.
ResponderEliminaraqui está o baal
ResponderEliminarem post crítico e original
na belasvista não queremos morar
e debaixo dum coqueiro queremos contemplar
yooo
estás vazio e pleno
sobretudo indisposto
toma "eno"
sobe de posto
eis a solução
e canta lá esta canção
(ehehhe...o rap da belavista...agora o maltez pode ajudar)
'tá-se bem', anónimo
ResponderEliminardesfragmentei-me a rappar lol
por tudo ser vazio é que há acções e efeitos, experiências agradáveis e desagradáveis, o que não implica a existência de seres reais, em si e por si
ResponderEliminarA vacuidade não é o nada do niilismo
baal,
ResponderEliminarcomo poderia ver o "meu bem desenganado" (Amália Rodrigues?!
Também acho. Muito sério, é um caso sério... A verdade é que é bem verdade. Há o exterior, claro...
E há os "bairros da belavista" que são o que sabemos, E há (o que ainda é pior) quem veja e queira ser cego) e cego não queira ver...
Socr(e)tinices e outros "enredos" de filmes...
Baal, O que é que os deuses revolucionários aconselham?
Um sorriso.
saudades, isto sim é de um deus revolucionário pensar antes do trabalho. existem tentativas para uma ontologia revolucionária actual, considero que ainda estão num processo de maturação,lembro negri em 'império', o conceito de multidão e a introdução da exploração do trabalho imaterial qúe actualmente se posicina com mais importante que o material e utilizando as armas(intelectuais),
ResponderEliminarpode combater o império do capital que se tornou global. para negri ir para além da modernidade significa ir para além das barreiras e das transce^ndências do eurocentrismo e indica a adopção definitiva do campo da imanência como único terreno terreno da prática da politica, é na multidão que se procura a democracia absoluta.
o problema, digo eu, é que isto é pouco marxista e contra as vanguardas políticas.
saudações revolucionárias (ri-te)