terça-feira, 26 de maio de 2009

belavista

cada vez mais a vida natural é comandada pela vida política, à nascença somos condenados a um estado de inclusão/exclusão. o chamado 'sonho ammericano' torna-se cada vez mais distante. a construção de uma cidadania plena é a génese da exclusão, direitos humanos e de cidadania são quase opostos. construímos cidades com guetos para onde o poder soberano desloca o que não quer ver, a necessidade de exclusão como forma da sua sobrevivência.

29 comentários:

  1. ... a necessidade de exclusão como principal fonte de alimento do ego, diria eu.

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  2. belavista a da(s) nossa(s) cidade(s) interiores, Baal e que se reergam poderosas na energia do Amor! referes, e mt bem, a questão dos direitos humanos e cidadania como ideias democráticos que, mts vezes, não passam disso mesmo: ideias, sem praxis!e eis q a origem do mal surge como 'calcanhar de aquiles' em termos de religião...
    tu, q és deus, o q propóes Baal? ;)
    abraço

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  3. desculpa as gralhas...

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  4. concordo Madalena e alimento do ego pela ambição de poder, q vem desde os primórdios da Humanidade!!!

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  5. madalena, não me parece que na génese esteja o alimento do ego,apesar de se ter tornado evidência.
    fragmentus , a cidadania exclui nestes casos os direitos humanos, muitos dos habitantes da belavista não são considerados cidadãos, vê como lhes cercaram o bairro e lhes arrombam as portas, é a instauração do estado de sítio sem lei que o aprove.

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  6. ah então a refª é mesmo ao bairro da belavista?ok ok ainda assim, a questão é algo q vem de dentro, da tal falta de edificação pelas bases da nossa cidade interior, concordas? se os alicerces forem os da harmonia e consolidação desses tais ideias demócráticos de justiça, igualdade, solidariedade, etc...não haveria indivíduos marginalizados e marginais (neste sentido, pk até somos marginais e marginalizados num outro sentido+profundo, creio eu...blá blá blá) , certo?

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  7. Baal,

    Cada vez mais há menos vida natural...

    Muito importante o que trás aqui, baal. Não querer ver... ver e não querer...

    Um abraço, Saudades

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  8. e alicerçando o "natura power", aqui vai algo interessante, Baal...(adivinha de quem é a autora?...not me)

    http://nammu-pedradetoque.blogspot.com/2009/05/as-barcas-e-as-pedras.html

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  9. Cada vez mais a vida natural é comandada pela vida política que cada vez mais é comandada pela vida económica que cada vez mais é comandada pela ignorância e pela avidez, ou seja, pela morte...

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  10. Nunca Mais: quem se alheia da economia condena-se à morte, porque o mundo é economia. Defino economia como o mundo material e as trocas necessárias à sobrevivência, ainda que entre nós e um coqueiro numa ilha deserta.

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  11. pois, mas economia sem a bela vista (não o bairro)de um coqueiro de luz e paz não faz mt sentido, ou faz?!... :)

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  12. Benditas palavras de ternura. "Invejo-te".

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  13. não 'invejes'...sempre podes tocar esse 'coqueiro'...és músico, não és? e ela é a linguagem universal e harmoniosa q já Platão tanto honrava :) namastê

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  14. fragmentus, só me lembro da velha frase 'nenhum homem é uma ilha', mesmo luminosa (bem,beleza)e com coqueiros de paz.
    a realidade pode ser interior, mas o mundo é sempre exterior, mesmo que seja representação, interage.
    saudades , obrigado, mas fico com a sensação que estou a ficar muito sério, o que me retira o prazer do engano.

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  15. pois é, Baal, sempre irrevrente!hehe
    somos fragmentos de ilha, e de (a)mar, de solidão e multidão...mas eu (utopicamente?!...) acredito na bela vista dos coqueiros de luz e paz ;) abraço

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  16. Tudo é igualmente vazio: qual a diferença entre um monte de lixo e um coqueiro?

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  17. a plenitude do olhar, ou melhor, do (re)pousar... :)

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  18. e a diferença entre um assassino e um santo?

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  19. pergunta às vítimas de um e aos beneficiados pelo outro

    a única diferença são os efeitos

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  20. os efeitos de um intenção (de Mal e de Bem)...e com a intenção voltamos à exiologia e sua hierarquia...ao mundo actual e à racionalidade técnico-científica q impera, aliada ao consumismo...blá blá blá...temos a belavista e tantos outros bairros...e o melhor mesmo é cantarolar com os «macacos do chinês» - "rowling na reboleira" ;)

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  21. mas se tudo é vazio, não há assassino, não há santo, não há vítimas nem beneficiados... muito menos efeitos diferenciadores. Ou afinal tudo não é vazio?

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  22. a realidade é q andamos de bolsos vazios! e não é ilusão!!! :/

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  23. fragmentus: libertemo-nos dessas «teias axiológicas» que fragmentam o âmago do nosso ser.

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  24. aqui está o baal
    em post crítico e original
    na belasvista não queremos morar
    e debaixo dum coqueiro queremos contemplar
    yooo
    estás vazio e pleno
    sobretudo indisposto
    toma "eno"
    sobe de posto
    eis a solução
    e canta lá esta canção

    (ehehhe...o rap da belavista...agora o maltez pode ajudar)

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  25. 'tá-se bem', anónimo
    desfragmentei-me a rappar lol

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  26. por tudo ser vazio é que há acções e efeitos, experiências agradáveis e desagradáveis, o que não implica a existência de seres reais, em si e por si

    A vacuidade não é o nada do niilismo

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  27. baal,


    como poderia ver o "meu bem desenganado" (Amália Rodrigues?!

    Também acho. Muito sério, é um caso sério... A verdade é que é bem verdade. Há o exterior, claro...
    E há os "bairros da belavista" que são o que sabemos, E há (o que ainda é pior) quem veja e queira ser cego) e cego não queira ver...

    Socr(e)tinices e outros "enredos" de filmes...

    Baal, O que é que os deuses revolucionários aconselham?


    Um sorriso.

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  28. saudades, isto sim é de um deus revolucionário pensar antes do trabalho. existem tentativas para uma ontologia revolucionária actual, considero que ainda estão num processo de maturação,lembro negri em 'império', o conceito de multidão e a introdução da exploração do trabalho imaterial qúe actualmente se posicina com mais importante que o material e utilizando as armas(intelectuais),
    pode combater o império do capital que se tornou global. para negri ir para além da modernidade significa ir para além das barreiras e das transce^ndências do eurocentrismo e indica a adopção definitiva do campo da imanência como único terreno terreno da prática da politica, é na multidão que se procura a democracia absoluta.
    o problema, digo eu, é que isto é pouco marxista e contra as vanguardas políticas.
    saudações revolucionárias (ri-te)

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