Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Devo estar certo
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo - Agostinho da Silva, Cortina 1 [inédito].
venho cheia de gratidão dizer-lhe que muito agradeço a narrativa e a sua beleza...a sua imensa grandeza que se dirige aos homens que escutam com a alma livre e despojada o que vem do reino do sonho.
deves mesmo. e eu também
ResponderEliminarE eu também!
ResponderEliminarA Pedra Formosa (de Briteiros)
ResponderEliminarChama-se a Pedra Formosa,
não porque seja bonita
(porquanto o é qualquer pedra,
mesmo que não esculpida),
mas porque, diante dela,
se despojavam os homens
de seu ter e mais que ter
e o de mandar em que somem;
de tudo se despojando
de ilusões se despojavam,
e, por já não serem nada,
dentro deles Deus brilhava.
- Agostinho da Silva, Vida Conversável, Assírio & Alvim, 1994, p. 79
Para conhecer a Pedra Formosa de Briteiros, ver http://sarmento.weblog.com.pt/arquivo/2006/01/tesouros_sarmen.html; http://www.csarmento.uminho.pt/nephl_321_visita.asp
Existem duas uma que se mantém in situ no Castro e outra exposta no Museu da Cultura Castreja(penso ser esta a que Agostinho da Silva se refere...)
Grande Agostinho! Há 15 anos partiste para nunca nos deixares!
ResponderEliminarGrande colóquio sobre Agostinho da Silva!
ResponderEliminarCaro D.H.
ResponderEliminarvenho cheia de gratidão dizer-lhe que muito agradeço a narrativa e a sua beleza...a sua imensa grandeza que se dirige aos homens que escutam com a alma livre e despojada o que vem do reino do sonho.