Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 14 de março de 2009
Matando uma mosca feri uma flor
- Kobayashi Issa [1763-1827], Anthologie du poème court japonais, Paris, Gallimard, 2002, p.94.
haikai ilustrativo da interdependência causal que se revela, por exemplo, na cadeia alimentar e reprodutiva das criatutas.
gosto do facto da 1ªestrofe ter referido algo tão grave como o "matei", e depois a 2ª ser só "feri" e acho q supõe uma abrangência, tendo finalizado com uma certa suavidade doce imanada pela ideia de flor. como se fosse um alerta de que matar é grave, fere-se, nomeadamente algo tão simples e aparentemnte inofensivo como uma flor (que, curiosamente, tem espécies q tb matam).
haikai ilustrativo da interdependência causal que se revela, por exemplo, na cadeia alimentar e reprodutiva das criatutas.
ResponderEliminargosto do facto da 1ªestrofe ter referido algo tão grave como o "matei", e depois a 2ª ser só "feri" e acho q supõe uma abrangência, tendo finalizado com uma certa suavidade doce imanada pela ideia de flor. como se fosse um alerta de que matar é grave, fere-se, nomeadamente algo tão simples e aparentemnte inofensivo como uma flor (que, curiosamente, tem espécies q tb matam).
grata pela partilha!
namastê
rematando, no fundo, este poema refere-se ao Karma, é assim q interpreto!
ResponderEliminargostei do haiku.
ResponderEliminareste diz mt...nao so literalmente...como todos os significados ocultos que lhe podemos desvendar.
T.
O Paulo Borges mata moscas?
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