sábado, 14 de março de 2009

Sutra Surangama

imagem google


Como é docemente misterioso o som transcendental de Avalokiteshvara!


É o som primordial do Universo...é o abafado murmúrio da maré oceânica subindo dentro de nós.


O seu misterioso som traz a libertação e a paz de todos os seres vivos, que, na sua dor, gritam por ajuda, e dá uma sensação de serena estabilidade a todos aqueles que procuram a ilimitada paz do nirvana.

6 comentários:

  1. Paulo, Avalokiteshvara é o mesmo que Yeshe Dawa, a Princesa Lua de Sabedoria?

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  2. Cara Fragmentus, Yeshe Dawa foi uma princesa que atingiu o Despertar tornando-se na Buda Tara. Mas de facto há uma tradição que considera que Avalokiteshvara, o Bodhisattva da Compaixão, contemplando o sofrimento de todos os seres, devido à ignorância, ao apego e à aversão, deixou cair duas lágrimas dos seus olhos: a do olho direito converteu-se na Tara verde e a do olho esquerdo deu origem à Tara branca.

    Grato por recordar estes nomes abençoados

    Saudações

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  3. Grata eu por ter respondido e confesso-me encantada com essa refª às lágrimas...que belo e profundo!

    Namastê

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  4. Buda Tara, a única divindade feminina do budismo tibetano, certo?

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  5. É a mais conhecida, mas há várias outras: Vajra Yogini, Yeshe Tsogyal, Mandarava, etc.

    Na verdade todas as divindades têm um aspecto feminino e outro masculino, pois os seres despertos transcenderam a divisão sexual e não são nem femininos nem masculinos, manifestando-se todavia nessas formas, segundo a nossa percepção condicionada e ilusória.

    Como todos nós, aliás: a natureza primordial da mente e o corpo de vajra, o corpo de energia indestrutível, não são masculinos nem femininos.

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