Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Bendito o cristo-sol na cruz ardente, monstro-mártir, que infinitamente Por nós expira, soluçando luz! (...) Luz que nos enches de alegria, Luz que desvendas a harmonia, Que és o esplendor e a cor da Natureza. Farei de ti, luz de um só dia, A luz perpétua da beleza!
Luz que iluminas a existência, Luz que propagas a evidência, Que dissolves o erro e a escuridade, Farei de ti, da tua essência, A luz augusta da Verdade! (...)
Farei de ti luz dum momento, A luz eterna, a luz divina, a luz do Amor! Farei de ti a luz do Amor que não se apaga, A luz que tudo alaga E tudo vê e tudo aquece. (...)
Luz onde tudo vai boiando imerso, Luz Espírito e Alma do universo Sol dos sóis, incriado e criador. (...) Farei da cega luz que me alumia A luz espiritual do grande dia, A luz de Deus, a luz do Amor, a luz do Bem, A luz da glória eterna, a luz da luz. Ámen!» Guerra Junqueiro, "Oração à Luz"
Se cada dia cai, dentro de cada noite, há um poço onde a claridade está presa. há que sentar-se na beira do poço da sombra e pescar luz caída com paciência.
É sempre um gosto receber a imagem da luz, bendita, pois, seja a Luz que surge. Luz que faça ver mais do que olhar; Luz que é guia e de dentro cresce e alarga seus raios e inunda o mundo de sentidos de plenitude e de sossego.
Bendito o cristo-sol na cruz ardente,
ResponderEliminarmonstro-mártir, que infinitamente
Por nós expira, soluçando luz! (...)
Luz que nos enches de alegria,
Luz que desvendas a harmonia,
Que és o esplendor e a cor da Natureza.
Farei de ti, luz de um só dia,
A luz perpétua da beleza!
Luz que iluminas a existência,
Luz que propagas a evidência,
Que dissolves o erro e a escuridade,
Farei de ti, da tua essência,
A luz augusta da Verdade! (...)
Farei de ti luz dum momento,
A luz eterna, a luz divina, a luz do Amor!
Farei de ti a luz do Amor que não se apaga,
A luz que tudo alaga
E tudo vê e tudo aquece. (...)
Luz onde tudo vai boiando imerso,
Luz Espírito e Alma do universo
Sol dos sóis, incriado e criador. (...)
Farei da cega luz que me alumia
A luz espiritual do grande dia,
A luz de Deus, a luz do Amor, a luz do Bem,
A luz da glória eterna, a luz da luz. Ámen!»
Guerra Junqueiro, "Oração à Luz"
Estas palavras floresceram na aridez e assombro de uma tão vasta paisagem como é o Freixo de Espada À Cinta.
ResponderEliminarLembro-me da Velhice do Padre eterno...
Muito bem recordado Ana.
Aproveito para publicitar este desterro Transmontano.
Um abraço!
Se cada dia cai, dentro de cada noite,
ResponderEliminarhá um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.
Pablo Neurda (Últimos Poemas)
Brisa
É sempre um gosto receber a imagem da luz, bendita, pois, seja a Luz que surge. Luz que faça ver mais do que olhar; Luz que é guia e de dentro cresce e alarga seus raios e inunda o mundo de sentidos de plenitude e de sossego.
ResponderEliminarGrata pela Luz.