Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Para que Fernando Pessoa ficasse totalmente zen, só faltava ele ter dito "viver os contrários, aceitando-os totalmente" em vez de "viver os contrários, não os aceitando".
Será que o Pessoa poderia ter sido Zen? Digo Zen, não zen!
Talvez haja por ali uns belos haiku em Alberto Caeiro e uns valentes koans em Álvaro de Campos.
Ah, e também não tinha reparado que Osho ainda "mexia"...
Bem, para que Osho ficasse totalmente pessoa, só teria faltado ele não ter dito estas palavras: "Para que Fernando Pessoa ficasse totalmente zen, só faltava ele ter dito 'viver os contrários, aceitando-os totalmente' em vez de 'viver os contrários, não os aceitando'. Ou talvez devesse ter dito o contrário, ou o contrário de nada, sei lá... Isso seria bem mais Zen e mais zen também... e o contrariozinho também... etc.
Seja como for, assim fica o que já havia: um Osho duro de roer...
...Contradições são complementares do mesmo, opostos são necessários. Isso o aceitou Pessoa até às últimas consequências, penso. Daí ter sido “Osho” bem duro de roer, como diz Lapdrey. Aceitou-as Pessoa vivendo-as em criação Outra. A meditação Zen, a visão Zen, é inaugural, funda e fundamental, mas os processos ou os caminhos, se os houver, são o menos que importa. E quando surge a Visão nenhuma palavra, contradição ou conceito o dirá por mediadores do verbo ou da sensação alheia. Nós somos o nosso mesmo laboratório. Pessoa terá sido o dele. Ainda nos fala mudo... Agora está lá, para o Norte da Holanda, vejam só...
Abraço, Joana que não aparecia entre nós há muito tempo, um abraço de Saudades.
Para que Fernando Pessoa ficasse totalmente zen, só faltava ele ter dito "viver os contrários, aceitando-os totalmente" em vez de "viver os contrários, não os aceitando".
ResponderEliminarabs,
Será que o Pessoa poderia ter sido Zen? Digo Zen, não zen!
ResponderEliminarTalvez haja por ali uns belos haiku em Alberto Caeiro e uns valentes koans em Álvaro de Campos.
Ah, e também não tinha reparado que Osho ainda "mexia"...
Bem, para que Osho ficasse totalmente pessoa, só teria faltado ele não ter dito estas palavras: "Para que Fernando Pessoa ficasse totalmente zen, só faltava ele ter dito 'viver os contrários, aceitando-os totalmente' em vez de 'viver os contrários, não os aceitando'.
Ou talvez devesse ter dito o contrário, ou o contrário de nada, sei lá... Isso seria bem mais Zen e mais zen também... e o contrariozinho também... etc.
Seja como for, assim fica o que já havia: um Osho duro de roer...
...Contradições são complementares do mesmo, opostos são necessários. Isso o aceitou Pessoa até às últimas consequências, penso. Daí ter sido “Osho” bem duro de roer, como diz Lapdrey. Aceitou-as Pessoa vivendo-as em criação Outra.
ResponderEliminarA meditação Zen, a visão Zen, é inaugural, funda e fundamental, mas os processos ou os caminhos, se os houver, são o menos que importa. E quando surge a Visão nenhuma palavra, contradição ou conceito o dirá por mediadores do verbo ou da sensação alheia. Nós somos o nosso mesmo laboratório. Pessoa terá sido o dele. Ainda nos fala mudo...
Agora está lá, para o Norte da Holanda, vejam só...
Abraço, Joana que não aparecia entre nós há muito tempo, um abraço de Saudades.
Que vai fazer o Pessoa à Holanda? Fumar erva ou vagabundear pela zona vermelha de Amesterdão?
ResponderEliminarSim, porque não!? Se o Paulo e o Cioran me acompanharem... Oh! não digo mais nada...
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