Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Aos filhos da Serpente, irmãos de serpentio ...
A todos, como serpentino, aqui exorto a que, em si, deixem aflorar o modo e o tempo de como lidarem com o mesmo que sabemos, nesta “hora crítica” - como, com as adequadas letras todas, lhe chamou o mentor deste não-lugar, entregando-o como sempre faz, por certo, “às suas divindades protectoras”.
Aqueles que aqui estão tão presentes, na mesma ausência de o estarem, já isso o fazem (no mesmo não-lugar, se bem que num outro "aqui"), e a que preço o fazem...!
Neles, temos honra sem nome: a de estarmos aqui, compassivos guerreiros de paz - "até"... e se algo haja como um "até" -, e de querermos ser peles desta Serpe, tanto quanto remoção instante e constante dela em nós.
Só assim há Serpente!
Assim só, a somos!
Abraço serpentino!
Saúdo a Serpente e as suas peles
ResponderEliminarE nela permaneço até... até... não sei. Por certo sao altos os desígnios e a força sempre será uma palavra protectora.
Compassivos seremos. Presentes ou ausentes renovados seremos. Cremos
vivamente que não há risco para quem não teme o Nada que tudo possa ser ou é.
Saudemos mais este Carnaval na alma.
Saudemo-lo!
ResponderEliminarSejamo-lo!
Em finistérrica, em urânica e abísmica extremitude!
Aceno, em Saudades!
tem toda a razão, Lapdrey!
ResponderEliminarainda ontem confessei da minha "cobardia" quanto ao facto denão participar aqui, pk tenho ficado deveras indignada com os comentários anónimos ofensivos, de tão baixo nível...
de qq modo, a Serpente tem um carisma mt próprio!
grata pelo incentvo
um abraço
Quando as palavras são ocas provocações, fazem-se eco de si mesmas. Mas não há montanhas para elas se elevarem, nem cavernas ou grutas a que possam descer. São vaidosas bactérias sem corpo a que se apegar. Todos parecem servir, mas em nenhum hão-de morar. Mas mesmo as bactérias vicariantes no filtro da ciência informática se hão-de descodificar. E nesses instantes a mais sábia ciência em nome dos bons e dos justos há-de e poderá sempre actuar. Bendita a palavra sábia que tudo há-de curar e contra o patético sempre poderá lutar.
ResponderEliminarPor ora, vossas palavras são plenas elevações, são altíssimas, e por isso não interessa quem manda...o que quer que seja. Pois mais não são do que patéticas "desaparições". E se insiste, como se fosse resistente, é porque é como é: tentativa falhada na Linguagem e no Pensar.
Interessa quem demanda e o mais sagrado e puro aos lábios souber levar. Que os nossos não se mexam a ver, quanto mais a ler, o que não é deste reino.
Bem haja poetas e que as vossas vozes chamem os deuses protectores.
Saúdo-vos!
Abraço também, cara (In)frAgMenTUS!
ResponderEliminarNem só um "fragmento" da pele de cada um dos serpentinos aqui se perderá!
Cada fragmento em nós se renova, no noval de que - após cada noite de morfaica viagem por meandros e longitudes do que em nós forma e molda para o melhor - nos erguemos para um olhar lavado a fogo e preste a enfrentar o antojo de tudo.
Perfilemo-nos!
Para que, em espartano paradoxo, se nos veja a nobreza do rosto!
Estão vindo, Irmãos e Amigos, bons ventos do Bem!
ResponderEliminarA Serpente remove-se e contorce-se em esgares de frémito e fragores que há-de entregar ao ventre da frágua e ao rigor da bigorna: artes alquímicas de refazer tudo de todas as mais "impossíveis" maneiras!
Assomam, às clareiras, sombras e espectros - lucernas egrégias de Pascoaes, que vem aos que atrás do olhar têm, por pendor e disciplina, a fronte da alma, sempre "à ventura"...
Saúdo-vos também!
Que clamor é este?
ResponderEliminarQue forte sentido
Do Nada que somos
Se desfaz o temor.
Que há a temer em noites
Como esta. Só um caír de máscara
Que a pele me não repuxa
É Carnaval na alma, Serpentinos
Como quem guarda o que
Já vai de si guardado...
Serpentinando serpentes
saudandofuturos
vivendopresente
amandoomomento
vencemosotempo
A tempo!
Um abraço, irmãos
E Hora!!!
Abraço a todos...
ResponderEliminare, Sim, compassivos seremos.
IAÔ! IAÔ!
ResponderEliminar............
Ahò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-yyyy...
............
Eh lahô-lahô laHO-lahá-á-á-à-à!
............
Ó Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã,
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã!
............
Agora se soltam as vozes!
Todas as vozes!!!
TODAS!!!!!!!
SOLTAI AS VOZES!!!
Aqui vai uma voz, enorme, do Pai Suassuna e da Criança em Ariano, desde o sertão dos confins, senfins e bonfins:
"A Morte — O Sol do Terrível"
Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.
Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.
Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.
Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.
Ariano Suassuna
Boa noite! Vim só deixar um abraço a todos. Espero que estejam todos bem. Embora não seja serpentina, aprecio muito a escrita que por aqui se deixa e os pensamentos que aqui se partilham. A permanente vivacidade do Lapdrey dá muita vida a este espaço. E há por aqui muita beleza e sensibilidade. Um bem-haja para todos.
ResponderEliminarGosto de estar junto destes serpentinos,
ResponderEliminarbebendo outra forma de estar, escritos, partilhas de pensamentos...
(fragmentus, se serve de conforto, nos últimos dois posts, tenho também sido alvo de comentários "anónimos" que me deixaram um pouco indignada e me levaram a responder ao "baixo nível", que claro ainda é pior. Mas depois de reflectir sobre isso, as críticas valem quando se situam sobre a questão, não quando se misturam com conteúdos irrelevantes e desviados do assunto)
ao lapdrey quero deixar o meu agradecimento.
(quasi como uma divindade protectora deste espaço:)
saúdo lapdrey, aquele que foi o princípio do fim da serpente.
ResponderEliminarLiliana, ainda ontem aquando os insultos, mentalmente me ocorreram 2 pessoas q dignificam este espaço: Paulo Borges e Lapdrey.
ResponderEliminarSubscrevo qdo afirmas q Lapdrey é um defensor!!!
Um bem-haja, e sincero agradecimento.
Contudo, é samsara q n´so queremos é o nirvana, certo? :)
bj
Se Lapdrey foi o princípio do fim da Serpente, segue-se-lhe por certo o fim do princípio: Uroboros !!
ResponderEliminar(quem sabe, importa que eu diminua, para que ele cresça...)
Abraço, Baal!
Fragmentus!
O Nirvana é "pouco"!
Queremos, creio, que o Nirvana atinja a sua libertação em nós.
Libertar-se de ser libertação.
Há nisso ainda enleio!
A tudo apenas o Amor e Alegria sobrevivem!
(Para tal, a Serpente despe suas peles!)
...despindo as peles, renovando-se, em Amor e Alegria...mas com a sua presença, Lapdrey!!! :)
ResponderEliminar'L'unité...D'une part, elle signifie triomphe sur la division, le mal et le péché; de l'autre, instauration définitive, apothéose finale du catholicisme par la victoire par la victoire sue les tentations et les erreurs modernes'
ResponderEliminarcioran,exercises d'admiration.
A unidade da serpente, se não for metafísica (eterna), não será um erro; o desfraldar das bandeiras uma derrota?
Olá a todos estou meio confuso ao que li, não sei se é poema ou si sentir cheiro de uma adoração, pela antiga serpente que foi destronada, por have trazido o mau para a primícia do criador (YHWH),Bom não quero agredir ninguém pois creio que cada ser segui o bem quiser só gostaria de saber se se são poemas ou vocês estão em adoração a Ela .
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