quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Anunciado

Chamo o anjo guardião
Digo-lhe Ausento-me da tua mira
Sou um sopro de silêncio na sombra
Diz-me Quando luzes não tenho nada a ver

4 comentários:

  1. Luíza, a do deserto,

    Não sou o anjo guardião, Luiza,
    Mas tu sabes quem sou.
    Souberamos sempre sê-lo
    e no guardá-lo estendessemos as mãos
    Para apanhar o silêncio no seu voo
    Quando as luzes cessarem,
    mesmo assim nos reconheceremos


    Um abraço firmado na rosa do deserto e na amizade.

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  2. Ah, Luiza, essa divina arte de "aforescer" o alúmio das sombras, na mira do voo impossível que nos cabe no lábio do silêncio que uma asa de anjo, roçando as espigas voejantes da seara que em nós haja, aquiesce no parapeito das brisas que sempre afloram entre os dedos de mãos recíprocas ...

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  3. Saudades,
    Uma Rosa no Deserto traz-me um sentimento insuperável de perfeita beleza e desaparecimento.

    Abraço-te

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  4. Lapdrey,

    Uma seara é em mim uma visão do deserto. E a brisa no afago às espigas a paisagem dos Sopros que nos trouxeram em semente.

    Muito grata.

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