Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Anunciado
Chamo o anjo guardião Digo-lhe Ausento-me da tua mira Sou um sopro de silêncio na sombra Diz-me Quando luzes não tenho nada a ver
Não sou o anjo guardião, Luiza, Mas tu sabes quem sou. Souberamos sempre sê-lo e no guardá-lo estendessemos as mãos Para apanhar o silêncio no seu voo Quando as luzes cessarem, mesmo assim nos reconheceremos
Um abraço firmado na rosa do deserto e na amizade.
Ah, Luiza, essa divina arte de "aforescer" o alúmio das sombras, na mira do voo impossível que nos cabe no lábio do silêncio que uma asa de anjo, roçando as espigas voejantes da seara que em nós haja, aquiesce no parapeito das brisas que sempre afloram entre os dedos de mãos recíprocas ...
Luíza, a do deserto,
ResponderEliminarNão sou o anjo guardião, Luiza,
Mas tu sabes quem sou.
Souberamos sempre sê-lo
e no guardá-lo estendessemos as mãos
Para apanhar o silêncio no seu voo
Quando as luzes cessarem,
mesmo assim nos reconheceremos
Um abraço firmado na rosa do deserto e na amizade.
Ah, Luiza, essa divina arte de "aforescer" o alúmio das sombras, na mira do voo impossível que nos cabe no lábio do silêncio que uma asa de anjo, roçando as espigas voejantes da seara que em nós haja, aquiesce no parapeito das brisas que sempre afloram entre os dedos de mãos recíprocas ...
ResponderEliminarSaudades,
ResponderEliminarUma Rosa no Deserto traz-me um sentimento insuperável de perfeita beleza e desaparecimento.
Abraço-te
Lapdrey,
ResponderEliminarUma seara é em mim uma visão do deserto. E a brisa no afago às espigas a paisagem dos Sopros que nos trouxeram em semente.
Muito grata.