quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O universo como um holograma



A realidade objectiva existe, ou será o universo é fantasmático?
Eis parte dum artigo que pode ajudar-nos, ao menos, a pensar nisso.


"Em 1982 ocorreu um facto muito importante. Na Universidade de Paris uma equipa de investigação chefiada pelo físico Alain Aspect realizou o que pode tornar-se a mais importante experiência do século XX. Não se ouviu falar disso no noticiário da noite. De facto, a menos que se tenha o hábito de ler jornais e revistas científicos, o mais provável é nunca se ter ouvido falar no nome de Aspect.
Todavia muitos são os que pensam que o que ele descobriu pode mudar a face da ciência.
Aspect e a sua equipa descobriram que, sob certas circunstâncias, partículas sub-atómicas como os electrões são capazes de comunicar-se instantaneamente umas com as outras, não obstante a distância que as separe. Não importa se estão a um distância de 10 metros ou de 10 bilhões de quilómetros. De alguma forma uma partícula sabe sempre o que a outra está a fazer. O problema com esta descoberta é que isto viola a há por muita sustentada afirmação de Einstein de que nenhuma comunicação pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. E como viajar mais rápido que a velocidade da luz é o objectivo máximo para quebrar a barreira do tempo, este facto perturbador tem feito com que muitos físicos tentem vir com formas elaboradas para rejeitarem as descobertas de Aspect.
Mas também tem proporcionado que outros procurem explicações mais radicais.
O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam que a realidade objectiva não existe como tal, e que, a despeito da aparente solidez, o universo está no seio de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado. Para entender porque Bohm faz tal afirmativa surpreendente, temos primeiro que saber um pouco sobre hologramas.
Um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um laser. Para fazer um holograma, o objecto a ser fotografado é primeiro banhado com a luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é colocado fora da luz reflectida do primeiro e o padrão resultante de interferência (a área aonde se combinam estes dois raios laser) é capturada no filme. Quando o filme é revelado, parece um redemoinho de luzes e linhas escuras. Mas logo que este filme é iluminado por um terceiro raio laser, aparece a imagem tridimensional do objecto original.
A tridimensionalidade destas imagens não é a única característica importante dos hologramas. Se o holograma de uma rosa é cortado ao meio, e em seguida iluminado por um laser, será ainda encontrada em cada metade uma imagem da rosa inteira. E mesmo que seja novamente dividida cada parte do filme sempre apresentará uma menor, mas ainda intacta versão da imagem original. Ao contrária das fotografias normais, cada parte de um holograma contém toda a informação possuída pelo todo.
A natureza de "todo em cada parte" de um holograma proporciona-nos uma maneira inteiramente nova de entender organização e ordem. Durante a maior parte da sua história, a ciência ocidental tem trabalhado dentro do pressuposto de que a melhor maneira para entender um fenómeno físico, seja ele um sapo ou um átomo, é dissecá-lo e estudar as partes que o constituem.
Um holograma ensina-nos que muitas coisas no universo não podem ser entendidas com tal abordagem. Se tentarmos tomar alguma coisa à parte, de alguma coisa construída holograficamente, não obteremos as peças da qual tal coisa é feita, obteremos apenas inteiros menores.
Este ponto de vista é o sugerido por Bohm como outra forma de compreender os aspectos da descoberta de Aspect. Bohm acredita que a razão que permite as sub- partículas de permanecerem em contacto umas com as outras, a despeito da distância que as separe, não é porque elas estejam a enviar algum tipo de sinal misterioso, mas porque tal separação é uma ilusão.
Argumenta ele que, num nível mais profundo de realidade, estas partículas não são entidades individuais, mas extensões da mesma coisa fundamental. Para permitir visualizarmos melhor o que ele quer dizer, Bohm ilustra-o da maneira seguinte.
Imagine-se um aquário que contém um peixe. Imagine-se também que não se consegue ver o aquário directamente e que o nosso conhecimento do aquário se dá através de duas câmaras de televisão, uma dirigida ao lado da frente e a outra à parte lateral.
Quando se observa atentamente os dois monitores, acaba-se presumindo que o peixe de cada uma das telas é uma entidade separada. Isto porque, como as câmaras foram colocadas em ângulos diferentes, cada uma das imagens será também ligeiramente diferente. Mas se continuarmos a olhar para os dois peixes, acabamos por adquirir a consciência de que há uma relação entre eles.
Quando um se vira, o outro faz uma volta correspondente apenas ligeiramente diferente; quando um se coloca de frente para a frente, o outro coloca-se de frente para o lado. Se não soubermos dos ângulos em que estão colocadas as câmaras, podemos ser levados a concluir que os peixes estão a intercomunicar-se, apesar de esse não ser claramente o caso.
Isto, diz Bohm, é precisamente o que acontece com as partículas sub-atómicas na experiência de Aspect. Segundo Bohm, a aparente ligação mais-rápido-do-que-a-luz entre as partículas sub-atómicas está a dizer-nos que de facto existe um nível de realidade mais profundo da qual não estamos privados, uma dimensão mais complexa além da nossa própria que é análoga à do aquário. E, acrescenta ele, vemos objectos como tais partículas sub-atómicas como se estivessem separadas umas das outras porque estamos vendo apenas uma parte da realidade delas.
Estas partículas não são partes separadas, mas sim facetas de uma unidade mais profunda e mais subliminar que é holográfica e indivisível como a rosa atrás referida. E como tudo na realidade física está compreendido dentro destes "eidolons", o próprio universo é uma projecção, um holograma.
A esta natureza fantástica acresce que tal universo possuiria outras características surpreendentes. Se a aparente separação das partículas sub-atómicas é uma ilusão, isso significa que, num nível mais profundo de realidade, todas as coisas do universo estão infinitamente interconectadas.
Os electrões num átomo de carbono no cérebro humano estão interconectados com as partículas sub-atómicas que compreendem cada salmão que nada, cada coração que bate, e cada estrela que brilha no céu.
Tudo interpenetra tudo e embora a natureza humana possa procurar categorizar como um pombal e subdividir os vários fenómenos do universo, toda a partição é de fato necessariamente artificial e tudo na natureza se mostra finalmente uma rede descosida.
Num universo holográfico, nem o tempo e o espaço podem já ser vistos como fundamentais. Porque conceitos como localização colapsam diante de um universo em que nada está verdadeiramente separado de nada, tempo e espaço tridimensional, como as imagens dos peixes nos monitores também podem ser vistos como projecções de uma ordem mais profunda.
Este tipo de realidade a nível mais profundo é um tipo de super-holograma no qual o passado, o presente, e o futuro existem simultaneamente. Isto sugere que, tendo as ferramentas apropriadas, um dia poderá ser possível entrar dentro deste nível de realidade super-holográfica e trazer cenas do passado há muito esquecido. Seja o que for que o super-holograma contenha, ele é ainda uma questão em aberto. Pode-se até admitir, por mera suposição, que o super-holograma é a matriz que deu origem a tudo no nosso universo e que, no mínimo, ele contém cada partícula sub-atómica que existe ou existirá. Cada configuração da matéria e energia que é possível - de flocos de neve a quasars, de baleias azuis aos raios gama - deve ser visto como um tipo de "depósito" de ''Tudo que é".
Embora Bohm admita que não há maneira de saber o que mais pode estar oculto no super-holograma, ele arrisca em dizer que não temos qualquer razão para admitir que ele não contenha mais. Ou - como ele coloca a questão - talvez o nível super-holográfico da realidade seja um simples estágio além do qual repousa 'uma infinidade de desenvolvimento posterior'."

Fonte: http://www.keelynet.com/biology/reality.htm

28 comentários:

  1. Ainda sem haver lido este post do Lapdrey, aproveito para pedir que me digam se ninguém consegue visualizar os posts entre 2 e 14 de Janeiro, que desde ontem desapareceram sem deixar rasto a não ser nos posts editados... Não sei quem publicou o último post antes deste, mas peço-lhe que verifique se ocorreu algo de anormal ao colocá-lo. Pedi a alguns amigos que vejam o que sucedeu. Será que é a Serpente a autodevorar-se?

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  2. São as nossas percepções... a Serpente a autodevorar-se. Sim!

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  3. Talvez se devore em determinados pontos (de vista? de ser? de estar? ou o contrário?), e noutros não, pois eu consigo visualizar todos os posts em causa e respectivos comentários.

    Ai de mim, sempre atrasado nos processos "urobóricos" de re-novação da pele...

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  4. Paulo, os posts anteriores a este meu são, em ordem inversa, de:

    - Liliana Jasmim
    - Lapdrey
    - Ana Margarida Esteves
    (a quem peço, desde já, desculpa por algumas palavras minhas em comentário a um seu post, palavras que assim se mostram perfeitamente injustas, sabendo eu agora que tem o mesmo problema de visionamento dos posts que Paulo Borges está a ter)
    - Tamborim
    - Saudadesdofuturo

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  5. estou mesmo avariada! Projecto um hiato de 2 a 14 de Janeiro!

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  6. E a Sereia e a Antiquíssima?

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  7. Desaparecimento selectivo para não prejudicar a imagem de certos personagens que andam neste sítio. Aqui se faz muita política, muita auto-promoção e se practica muita hipocrisia …

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  8. Ó Anónimo, então porque é que uns têm acesso e outros não?! São as nossas percepções... lá está! Aceito.

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  9. Paulo,

    tenho o mesmo problema desde ontem à noite.

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  10. interessa-me é o estudo da equipa do senhor Aspect, e a ideia de que estes dias cinzentões e frios podem ser amenizados por poeiras minúsculas de luz/calor vindas,porque nossas, de outros Sóis, de outras Galáxias.
    se me fosse permitido escolher, optaria por Andrómeda

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  11. O dear! Here we go again!

    Ana, não se deve nunca (logo, não se pode nunca) dizer: "Não posso estar louco"!
    Isso é precisamente o que todo o louco mais chapado mais convictamente afirma e defende, de unháfias ratadas e dentinhos aguçados.

    Sem ofensa subentendida...obviamente.
    Mas nunca fiando...

    Sabe que isto da cultura, e de cultivar-se, tem os seus quês e os seu ques: no plantar batatas eles são bem diversos e melhor identificáveis, posto que o seu "destrambelhamento"" tem origem certa ou em São Bento ou em Bruxelas, e não num culto (bem incertanaz, aliás, e manifestamente perversivo) da "certeza" do "erro", sucessiva e metodicamente melhorado, como semente do que, "sisificamente", se cultiva e volta a cultivar como expressão da verdade nunca atingível.

    É de loucos, de facto! É científico!

    Let's make a try, once again.

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  12. Ana, quanto mais falas mais te enterras... até eu que sou 'santinha' começo a experimentar dificuldades de atenção e escuta!

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  13. Lapdrey,
    sem dúvida, cientificamente uma ideia "dura de roer". Vou lê-la com mais atenção pois parece-me que alguns dos conceitos relativos à própria relatividade enunciada por Einstein estão favoravelmente distorcidos para o autor.
    No entanto o simbolismo por ele demonstrado é deveras interessante pois indica a suposta inter-relação física e geométrica do universo.
    Mas quando se fala em velocidade da luz, tudo se torna mais "movediço", não sei se me fiz entender.

    Um abraço, até breve.

    Paulo,
    aproveito para dizer que constatei esse problema ontem à noite.
    Às 18:00 actuais, hora de acordar para alguns :), tudo parece estar em forma.

    Adianto desde já o endereço virtual, com vista a que possas solucionar futuras complicações.
    É um facto, o blogger group, necessita de uma verdadeira actualização pois são já milhões (biliões?) os seus utilizadores.

    Adianto,
    How Do I?
    http://groups.google.com/group/blogger-help-howdoi?

    Um abraço.

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  14. Meus amigos, nem a propósito, ou a propósito deste post, vou deixar-vos o meu testemunho (pois de um fenómeno interessantíssimo se trata). Embora pareça e viva num mundo um bocado desligado (sou muitíssimo distraída), a minha memória é fotográfica e vi, com estes olhinhos que a terra há-de comer, o seguinte: o acontecido tal como o vi acontecer diante dos meus olhos. (Sem atender na altura, pois não existia postado o post que aqui comento). Não tanto vi, como o Paulo Borges, pois que este apanhou o gato de quem sabemos, estar e não estar, que é o que parece acontecer ao nível da física das partículas e das ondas... enfim, quem souber que o compreenda...
    Relato, então, pois eu estava lá. Estava com a Serpente projectada no “holograma(?)” do meu monitor e decidi comentar o post de Lapdrey sobre os anónimos. (Lá está o post e a hora para confirmar a veracidade do facto. Saí dos comentários e entrei de novo na Serpente. Como estava nova e estranha? Não sou de datas. Vi um post da Liliana, totalmente colado a um outro post da amiga Liliana. O que vi, que agora não vejo, nem está lá, foi um poema de um brasileiro, acho, de quem não me recordo o nome. Mas o poema sucintamente falava em desencontro, tempo que passa e sua irreversibilidade, etc, etc.(Belo poema, significativo e significante... não sei). Estava este colado ao de Pessoa, sobre dias que dão em chuvosos...os outros para trás pela ordem em que deveriam de estar (hiatos à parte). Estavam na ordem de que diz Lapdrey tê-los visto, (O único?...).
    Soube logo nessa noite de outros que tinham visto o mesmo que eu. Fiquei esclarecida quanto à possibilidade de estar a ter uma alucinação. Este é o meu relato dos acontecimentos, que por ser verdadeiro, vale o mesmo que outros verdadeiros também. Só voltei à Serpente agora, li os comentários e estou a comentar.

    PS. Só um apontamento insignificante: no meu blog, que descrevi no post sobre os anónimos, estava hoje, pela primeira vez(?) quase segura... dois deliciosos comentários anónimos. O mistério adensa-se.... mas o que é que eu tenho a ver com isto? Se calhar a realidade é mesmo um holograma (risos)Começo a achar piada... ou devo ficar preocupada?

    Um abraço, desculpem a extensão desta coisa.

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  15. A realidade é um holograma de um holograma da realidade.

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  16. A realidade devia era ser saneada da cabeça destes doidos.

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  17. Para quê discutirem se nada nem ninguém existe? Comam romãs e bebam vinho de estrelas. Deus paga com o que ganha a trabalhar pró Diabo.

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  18. Eu também deixei de ver os posts... Relativamente ao Aspect, conhecia a experiência, mas a de 2004, de Rupert Ursin, em Viena, sob o Danúbio, que parece indicar que as partículas se mantém ligadas, mesmo separadas, como se entre elas existisse uma espécie de telepatia. Sou uma apaixonada por física, por isso tento manter-me a par das novidades, principalmente no que diz respeito à busca da Teoria do Tudo. A nova física (quântica) tem vindo a desmantelar muitos conceitos e limites mentais. Mas para além de devorar Brian Green e Stephen Hawking, li recentemente um livro maravilhoso, A Memória da Água, de Masaru Emoto, que fala da forma como a mente em verbo consegue influenciar a forma dos cristais de água. Acredito que não existem limites para o humano, a não ser os criados pela mente, que se protege e protege o corpo. Não acredito no limite da velocidade da luz. Excelente o Lapdrey ter-se lembrado disto.

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  19. Caro Anónimo,
    Assim está a ter um efeito bumerangue, meu amigo.
    Foi à Austrália recentemente, ou isso é algo atávico?

    Quer experimentar demonstrar essa sua visão da coisa, como o Prof. Alain Aspect e outros o fizeram da deles?
    Aguardo notícias.


    Caro Mafarrico
    (desculpe a minha curiosidade: é mafarrico pela parte do pai ou da mãe?),

    Eu a imaginar (que ingénuo, com a minha idade...) que a época dos saneamentos já lá ia ... Afinal, não.

    Mas... agora me ocorre...
    Se sanear a "realidade" da cabeça aqui dos "doidos", a realidade pode ficar ofendida, sabe? (isto partindo do pressuposto de que tal coisa exista fora de nós, que é aqui um pouco o ponto).

    É que, em geral, a realidade tem a péssima e louca mania de ser mais fantástica que a mais desconchavada das loucuras.

    Pois é... E esta?
    E agora, meu amigo? Ajude-me, por favor.
    Aguardo, ansioso.

    (Entretanto, vou tratando de "enlouquecer" mais um bocadicho, ok? Obrigadinho!)

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  20. Madalena,

    Talvez não conheça (ou talvez sim) este site:
    http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/

    Esta página deste mesmo site é fantástica:
    http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/program.html

    De Brian Greene, de que há um link na página de cima, veja esta palestra dele nos fóruns TED. Simplesmente fantástica em clareza e capacidade de comunicar de forma relativamente simples temas tão complexos como estes.
    Eis o link:

    http://www.ted.com/index.php/talks/brian_greene_on_string_theory.html

    Esta a página de entrada do portal TED:
    http://www.ted.com/index.php

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  21. Porque a mensagem em seguimento assim parece ser dirigida, porque na minha luto para ser acção, estando longe portanto, longe da reacção, pergunto:

    Saudades, que é o gato afinal?

    Paulo,
    deve estar recordado de um problema similar com o meu endereço blogspot, que me levou a PERDER grande parte da minha "loucura" em escrita registada...
    Na altura o que me "salvou" foi talvez, quiçá, a sorte de encontrar a resposta no endereço acima enviado.
    Visto que a minha bondade pela partilha de resoluções de problemas é, simplesmente ignorada, e ainda por cima, talvez, por reacção se conclua o indevido, aqui deixo o meu profundo pesar pela promoção do histerismo, acusação fácil e paranóia.
    Quem de nós nunca ouviu falar na classificação de Spam Blogs?
    Quem de nós não sabe que esse é um dos próprios mecanismos de defesa do Blogger Group?
    Quem de nós pensa que "Blogar" é uma mar-de-rosas?
    Quem de nós pensa que é perseguido?
    Bolas! Eu... talvez, talvez seja isso.

    Paulo,
    uma questão dornada de pura reflexão:
    - Resolveu o problema ou o problema resolveu-se por si?

    Não posso ser mais franco.

    Finalizando, talvez seja eu o gato... cinzento, europeu, malhado, rafeiro.

    Lapdrey,
    mais uma vez, numa mensagem sua, em vez de se primar pela partilha de opinião, de intereese relevante como é o exemplo desta, acaba tudo por ser uma amena cavaqueira de quem é quem és.

    Lamento, mesmo assim, e ainda em esforço, atrevo-me a reforçar o que atrás referi.
    A velocidade da luz está longe de ser tema concensual.
    O modelo de Einstein está a cada dia que passa longe de responder a tudo.
    A equação E=mc^2 é uma relação entre energia e matéria. Não está errada. Nem com a teoria do João Magueijo, de velocidade da luz variável. Isso apenas altera a constante C para variável. No entanto, matemáticamente essa constante deixa de o ser! Ou seja, pelos seus cálculos, na imediata fracçaõ de segundo após o Big-bang, o valor da velocidade seria um valor próximo de 3,0x10E30 m/s, e não 3x10E9 m/s, cálculo actual.
    Ou seja, o modelo de Einstein começa agora revelar algumas "deficiências", no entanto, romper o modelo é outra história. Choque epistemológico! (Talvez o Sócrates se lembre desta também) A ruptura do modelo.
    Ainda não aprofundei sobre o tema da holografia... a seu tempo... em águas calmas :)

    Um abraço amigo.

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  22. Obrigado, Vergílio, pelas dicas. Ainda não sei se o problema se resolveu por si ou se foi resolvido por dois amigos a quem pedi que interviessem. E desculpas a todos, neste caso em particular ao Lapdrey, por não andar a ser o leitor/comentador que merecem, pois ando às voltas com imenso trabalho...

    Abraços

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  23. Interessantíssimo! O que não deixa de ser curioso é o tempo que a ciência leva até mostrar o que desde sempre pode ser e é vislumbrado num ápice da mente desperta!...

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  24. Caro Vergílio,

    Respondo-lhe deste modo: a mensagem seguida não tem aqui outro significado do que a de ser seguida, apenas ordenação. O gato deve ser o de Schroder, porém só por analogia, dado que o saber quem é o gato, por ter o rabo de fora, não significa que o gato seja a acção ou a reacção. Também temos que atender ao observador, lá diz heisenberg, que eu de física não sei nada.
    Duma coisa pode estar certo, o Vergílio não é esse nem o gato, que decerto, sendo “malhado”, “cinzento” e “rafeiro” é um bom gato, portanto, que se prontificou a ajudar. Em nenhum momento me referi ao seu comentário ou a si.
    De blogs não percebo nada. Apenas dei testemunho dos factos, uma brincadeira inofensiva, penso e espero:)

    Um abraço, Vergílio.

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  25. Lapdrey, obrigada pelos links. Não conhecia e já gravei nos Favoritos para estudar.

    Paulo, sim, a mente precisa de provas, mas as partículas de que somos compostos não. Sabemos intuitivamente o que está certo e o que está errado. Não creio que ninguém, compreendendo ou não, tenha alguma vez aceite o limite da velocidade da luz.

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