domingo, 7 de dezembro de 2008

Quando alguém fala ou escreve, ou se ouve falar de império, caravelas ou encoberto, há sempre almas - ainda não ou já resistentemente não libertas do peso de certa história que mais beneficiaria, a ela e a nós, em ser esquecida ou já menos lembrada – que apenas se fixam no uso e abuso de tais símbolos para circunstanciais propósitos ou desígnios mais ou menos mal disfarçadamente "políticos" e aculturadamente quejandos.
As circunstâncias e os desígnios são, entretanto, apenas isso: meramente circunstanciais para muitos, poucos ou alguns, e puramente designantes de outra coisa que, a bem dizer, lá não está nunca.
Elas, e elas nada são por si, vivem apenas daquilo que utilizam e porventura manipulam, distorcendo-o em seu proveito; nada criando, antes tudo destruindo, de quanto não sirva as designadas circunstâncias das pessoas e a circunstante designação das coisas delas e por elas usurpadas.
Na verdade, isso apenas permanece enquanto permanecem as pessoas que fazem tais circunstâncias, com as vantagens que dão a uns ou os constrangimentos que a outros provocam.
É tudo, é tudo quanto disso fica.
É demasiado pouco, portanto, para resquícios ou quezílias de tamanha persistência, quais os costumeiras.
Assim, o que em determinadas circunstâncias está aberto ou em aberto, noutras está coberto ou encoberto. É o querer e o agir humano que fazem a mutação de umas ou outras na pulsão ou tensão da sua diversa e sucessiva polaridade.
Vem aqui, muito ao propósito da actual circunstância - em que alguém, mais autorizado do que eu, em sábio e sucinto comentário a um poema titulado “Horizonte”, aludiu a coberto e a encoberto - referir uma aclaradora passagem de José Marinho, homem de pensar insuspeito de quaisquer desígnios cingidos ao fortuito ou de algum circunstanciado interesse que não o mais puro dilucidar um encaminhar para a verdade, sempre tão furtiva e fugidia.
Escreve ele na sua obra dilecta, “Teoria do Ser e da Verdade”:

“Só se descobre o coberto ou o encoberto. Nós dizemos coberto o que tem sobre si algo que o esconde aos olhos. Deste modo, por exemplo, o corpo se diz coberto pelos vestidos. Quando, porém, dizemos encoberto, ou hesitamos entre cobrir e encobrir, coberto ou encoberto, tal dizer, e a perplexidade no dizer, revelam sentido mais fundo, maior dificuldade da apreensão e do conceito. Assim ocorre já em expressões comuns, ao referirmos, por exemplo, o céu, ou o sol, coberto ou encoberto. Coberto convém ao simplesmente sentido ou percebido como velado. Encoberto, por seu turno, convém quando o acto ou o agente de cobrir de modo mais ou menos directo ou mais ou menos consciente se referem".(pág. 43 e seg.)

E mais adiante:

"Pensar é carecer de algum modo da verdade. (…) O homem é para si como o encoberto, e o será em seu ser, ou no seu pensamento, ou num e noutro. Aqui se insinua, entretanto, outra forma de genesíaco engano. Este se situa no seio da própria vida religiosa e se alarga para toda a actual e determinada forma de ser, agir e conceber do homem. E consiste em considerar Deus ou divino como encoberto, apreendendo homem, vida, mundo natural, como o que descobre ou se descobre. (…) E o engano é aqui o da pressa e da presunção de ter chegado".(id., pág. 44 e seg.)

Creio que estamos por ora esclarecidos, quanto a coberto e encoberto.

Pois bem, de volta ao poema de Bill Stein Husenbar, a que acima aludi.
Diga-se, antes de mais, que publico isto como post, e não como comentário, lá no lugar a que estas linhas por inteiro pertencem, dado a dimensão que as presentes notas foram assumindo à medida que as ia redigindo.
Salvo melhor ponto de vista, a mim afigura-se-me que o poema em causa vive um tanto (e não muito mal, porventura) na espuma do mar pessoano da “Mensagem”.
Desde logo o título parece-me aludir ao derradeiro poema da obra de Pessoa, e o sentido de proximidade de um determinado fim das coisas ou fins delas.
Por outro lado, o poema pode ser entendido, talvez com mais justeza, se seguirmos a alusões nele insertas: Do “império que se desfez” (“O Infante”), “foi-se a última nau” (“A Última Nau”), fechando a flor do Longe (“Horizonte”), em busca do encoberto no “símbolo fecundo”, “divino” e “final” (“O Encoberto”), não o que caiu “no areal e na hora adversa” (“D. Sebastião”) mas o que não houve em si lugar em que coubesse sua certeza, “porque quis grandeza” (D. Sebastião Rei de Portugal).
Não direi, por certo, que Bill Husenbar atinja as sublimes alturas de Pessoa, que nem ele mesmo terá sequer almejado, nem aqui está em causa, mas direi, sim, que os quatro últimos versos me parecem talvez não merecer os primeiros quatro. O que é pena.
Mas como este blog não é de crítica literária, nem eu sou um tal nem lhe quero o cheiro, ater-me-ei estritamente ao que cabe deixar dito para melhor contraposto de certas perplexidades aqui entretanto suscitadas.

Depois das Descobertas, importa a descoberta e a desencoberta.
O sonho é ver as formas invisíveis” (“Horizonte”)nas visíveis, rumar dentro à “ilha indescoberta” (“A Última Nau”) e, na Árvore da Vida ou de Bodhi, na praia de nossas melhores lágrimas, na flor do tempo ou no tempo da frol, sigamos a ave, uma águia porventura, até à fonte da vida e dos amores – a receber os “beijos merecidos da Verdade” (“Horizonte”).
Que sempre outra e “outra vez conquistemos a Distância” (“Prece”), “no fim do mar” (“Antemanhã”), na costa “que as ondas contam e se não pode encontrar” (“Calma”).
Quem vem viver a verdade que morreu D. Sebastião” (“O Quinto Império”) no “intervalo em que esteja a alma imersa em sonhos que são Deus?” (“D. Sebastião”)
É O que eu me sonhei que eterno dura, É Esse que regressarei” (id.)
Este, o Encoberto, e isto o em nós encoberto: “É a busca de quem somos, na Distância de nós” (“Noite”).
Haja, para tal, vontade e “licença que partamos…” (“Noite”).

10 comentários:

  1. O blog Desabafos Solitários fica muito satisfeito pela importância que aqui se dá às obras de Bill Stein Husenbar.

    Para os mais intelectuais e não faladores baratos, sugiro que vão ao blog http://desabafos-solitarios.blogspot.com/ e que lá cliquem na Biografia de Bill Stein Husenbar.

    Desabafos Solitários é um blog onde não se apela a criticas literárias mas sim a expressão de sentimentos.

    http://desabafos-solitarios.blogspot.com/

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  2. Tudo isto não será demasiado desabafo solitário?...

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  3. Caro Bill Husenbar,
    Creio que, ou o meu português não é o seu, ou então quis entender como dirigido a si o que se referia nomeadamente ao conjunto dos comentários ao seu poema.
    Quanto às minhas “considerações”, elas obviamente respeitam quem escreve e sobretudo quem existe e está vivo em quem escreve, e respeitam dos dois modos que tal verbo significa: dizem respeito e têm respeito.
    Como quer que seja, permita-me que lhe diga que não estou, nem tenciono, responder ao seu blog, mas a si mesmo, que me parece (ou estarei enganado? terá sido o blog?) foi quem publicou aqui o poema - se bem que, antes de ter escrito o que aqui deixei, tive o cuidado (elementar, meu caro Bill!)de pesquisar alguma informação a seu respeito.
    Lamento a minha ignorância, mas confesso que desconhecia por completo o seu nome, literariamente falando: o mesmo há-de acontecer consigo, a meu respeito, presumo.O que não é nada demais, nem sequer de menos.
    Quanto aos “mais intelectuais e não faladores baratos” a que faz menção, fico (digo-lhe) hesitante onde hei-de encaixar-me.
    Será que não seria aceitável umas sub-divisões destes qualificativos que usou?
    Sei lá? Tipo “intelectuais faladores”, “faladores intelectuais”, “faladores mais faladores”, “faladores mais intelectuais”, “intelectuais mais intelectuais” ou “faladores mais baratos”, etc.
    Eu assim hesitava ainda mais, e desistia de classificar, a mim e aos outros.
    Finalmente, quanto aos desabafos. Diz o meu amigo que “ ‘Desabafos Solitários’ é um blog onde não se apela a criticas literárias mas sim a expressão de sentimentos”. Muito bem: grato pela informação.
    Vou a correr confirmar a que se apela aqui na "Serpente Emplumada".
    Confesso que não me ocorreu essa de “expressão de sentimentos”: imaginei que fosse mais coisa para os “chats”, ou assim… Não?
    Será que estamos ambos a falar no blog errado?!
    Mil perdões, se for esse o caso…
    Entretanto, é de imaginar que o pobre do Fernando Pessoa, que não tinha blog, mas tinha biblioteca, coisa que Cristo não tinha, bem como porventura o Encoberto e algums miríades de encobertos (alguns dos quais aqui assomam) ficaram talvez aqui um tanto nervosos ou perplexos com estas farpas ... cuja razão não devem ter mesmo descortinado.
    Eu também não.


    N.B. A quem interesse, entretanto, e se bem que o autor já se me tenha convenientemente antecipado - mas porque, enfim, um blog é um blog, é (digamos) uma espécie de apartamento onde mais ou menos toda a gente pode entrar, e onde mais ou menos se pode dizer o que se entender dizer dos outros ou de si mesmo, aqui fica uma informação acerca do poeta e romancista Bill Stein Husenbar, nos sites do Google: http://sites.google.com/site/billsteinhusenbar


    Ah, já me esquecia! Quanto à muita satisfação "pela importância que aqui se dá às obras de Bill Stein Husenbar", não tem que agradecer. Ora essa. "Estamos" cá para "isso".
    E para outras coisas , felizmente, também.

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  4. As Descobertas encobriram-nos. Portugal perdeu-se na ilusão de haver descoberto o mundo: nunca mais se encontrou a si próprio e jamais se encontrará. Agora nada mais resta senão "baralhar e dar de novo", das poucas coisas certas que Agostinho da Silva disse... O resto é a mesma maré-cheia de ilusão que vem de Camões a Pascoaes e Pessoa, passando por Vieira, na qual chafurdam muitos dos colaboradores deste blog, a começar pelo seu mentor...

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  5. É isso! Faça-se a crítica radical de tudo: nada se deixe de pé! Nem os críticos nem a crítica!

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  6. Caro Long,
    Com o que parece querer dizer com a sua primeira frase ainda sou capaz de concordar mas, assim sendo, seria muito de esperar que o meu amigo tirasse daí as já não digo necessárias, para não se enxofrar, mas as consequentes e óbvias ilações. Mas não.
    Envereda pelo costumeiro discurso de tom (pode dizer-se) “portuga” pós-abril temperado a rodos de auto-comiseraçãozinha, que foi exactamente o que nos pôs onde e como estamos.
    Claro que quem “chafurda” (para usar o “pecuário” vocábulo do meu amigo) em tal ilusão, é óbvio que não tem discernimento para topar que está exactamente DENTRO dela. Não será? Pois é!
    Porém, é exactamente o tipo de pessoas que se exalta muitíssimo e barafusta, com estas coisas da “lusofonia” e da “portugalidade”, mas que curiosamente nunca mexe uma palhinha, que se mostra mais inepta, intoxicada e impotente para voltar a dar a Portugal (será que querem mesmo isso?) uma dimensão de consciência pátria (não confundir com nação, sim?) e uma presença superiormente espiritual, cívica e “ecuménica” (antecipando:convinha talvez o meu amigo ir ao radical grego, para não fazer baralhadas com algum tipo de movimentações ditas “ecuménicas”, que mais não procuram do que um certo sincretismo rápido e “barato” entre religiões e suas confissões. Não é nada disso).
    Seja como for, deixe-me que lhe diga que afirmar que “Portugal se perdeu na ilusão de haver descoberto o mundo” me parece assim um tanto ou quanto manco de lógica interna, não acha?
    Então, não me diga que o meu amigo não sabe ainda o que se passou ali pelos séculos XV e XVI, será? Bom, se sabe, então o caso muda de figura, mas fica pior de entender então. Em que ficamos? Portugal descobriu mais de metade do mundo que conhecemos, ou não? … Ah, bom!
    O “nunca mais se encontrou a si próprio”, que afirma, não é difícil de verificar, mas quanto ao resto que de seguida afirma fiquei de queixo nos calcanhares: não querem lá ver que o amigo Long é profeta !!? E esta? Pois então não é que diz que Portugal “jamais se encontrará”.
    Pronto, a lusofonia levou o golpe de misericórdia: Adeus Associação Agostinho da Silva! Adeus “Nova Águia”! Até à vista MIL!
    Sugere, entretanto, na esteira de Agostinho da Silva, “baralhar e dar de novo”. Certo! Mas então? Não é isso que aqui, e ali, e além (entre os quais alguns colaboradores deste blog) procuram precisamente fazer? Bem me parece! Se foi das poucas coisas certas que Agostinho disse, não sei. Mas ficava mais certinho e lavadinho o meu amigo citar com um certo rigor o local e página exacta onde certa pessoa diga certa e determinada coisa. Há sempre gente muito desconfiada e mal intencionada, sabe, que gosta de lá ir confirmar se é assim ou não. Enfim, são uns “conspirativos”, sempre com o raio da mania da perseguição.
    A propósito, entretanto, de acerto e não acerto, a cada um de acolher o diferente acerto que cada palavra de Agostinho da Silva (e de toda a gente, é óbvio, também) em si tenha ou não. Não há “acertos” universais, meu caro! Então? Teve uma recaídazinha imperialista?
    “Maré-cheia de ilusão” está bem achado, sim senhor.
    Bolas! Que pena não ter ocorrido essa ao Senhor Buddha: enfim, ocorreram outras, também nada más, não é verdade? Não é que eu seja budista, mas…
    A tetralogia que enumera (hum… tetralogia? Não me diga que é wagneriano?) é de boa cepa e de melhor colheita. Isto, claro, para quem aprecia coisa encorpada: é como os vinhos… Bah, enfim, portugueses... sempre à espreita da pinga…
    Quanto à “chafurdice”, meu caro.
    Bom! Sabe, tive de ir ao meu bom Houaiss verificar os vários sentidos do verbo, não fosse eu desconhecer alguma nuance mais simpática, não é? Mas não, todos cheiravam um tanto mal.
    Aí, fiquei perplexo, e pensei:Bem, isto só pode ser um engano do nosso amigo Long ou, sei lá, algum mal entendido, ou assim. Não? Não mesmo? Bom… Então… não sei…
    Por outro lado, já agora, se não fosse pedir muito, meu bom amigo, digno despertador dos dormentes sonófonos, perdão, lusófonos, se me fizesse a suma amabilidade de enviar (tem o meu e-mail aqui acessível) a lista dos tais, como diz, “chafurdantes” ou “chafurdosos” (malandros!), eu ficar-lhe-ia grato eternamente, isto é, até Portugal se reencontrar, ou seja, nunca, segundo o meu bom e avisado amigo.
    Quanto ao tal de mentor, de que me fala, “nem conheço”…
    Grato.


    Brevíssima nota “radical” de pé de página de “blóguio”:
    Amigo Radical, essa de crítica radical! Onde é que eu já ouvi isto? E isso de nada deixar de pé? Hum… onde foi? Bolas! Quando me quero lembrar das coisas, é que…
    Eu também fui (em bebé e em adolescente) muito impertinente: ao meu amigo, pelos vistos, a coisa retardou um pouquinho … Enfim, deve ser da camada do ozono… ou, sei lá, algum defeito "daquela coisa" (como é que se chama?): o Genoma, isso!
    É isso! (Como o meu amigo diz: cada um tem o eureka pessoal que merece, não é?)
    É o fim dos tempos, cá me parece! A avaliar pela... "chafurdice"...
    Amigos, ponham todos os óculos de ver Dom Sebastiões, ok? Bora!
    Como não temos Quibir aqui à mão, vamos para Alcácer. É com sal mas, não importa, o sal conserva...

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  7. Lapdrey, tanta retórica, tanta argumentação! Como você se prende e enreda nas palavras! É mais um ou uma intelectual, escritor ou escritora, que aqui veio dar, por não saber o que fazer ao tempo que tem para estar vivo!? Olhe que ele se esvai enquanto por aqui tanta gente se diverte a fazer de conta que tem algo para dizer de importante para o mundo!...

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  8. ó Bill, está a ser spammer, ai ai ai

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  9. essa do sal conserva está mt boa!

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  10. Meu caro Long, Bons dias!
    Um esclarecimento prévio: sou um “menino”! Pois é.
    Pronto! Assim poupa na duplicidade hesitante dos géneros dos adjectivos… Quem é amigo, quem é?
    E outro, já agora: o raio do meu nome aqui é apenas um acrónimo, para seu esclarecimento e eventual descanso do congeminar.
    Quanto à de “intelectual”, sabe, certos seres têm (para outros, já se vê, outros que não o têm, claro) a abstrusa e cacarejante capacidade de inteligir sem usarem o intelecto, que é coisa muito limitativa(veja a aridez da malta da escolástica), e até depois se cansa.
    Os esquisitóides lá dos yogues orientais “inventaram” umas coisas, imagine, umas práticas, em que o alargamento da consciência abre também e eleva, isto é, centra mais acima do touticinho, a faculdade de “pensar” e “inteligir”. Coisas…
    Quanto à de escritor, tenho uma a confidenciar-lhe, aqui entre nós: o meu amigo também o é, já que aqui escrevinha umas coisitas também, como eu, não será? Deixe estar, que eu não conto a ninguém.
    O tempo… ah, o tempo é um malandro dum esvaído, sim, sobretudo se nós lhe damos trela. Se não, ele contém-se um bocado, e anda mais devagar. É o que vou tentando fazer…
    Finalmente, obrigado pela preciosa informação, de fonte para mais tão fidedigna, de que aqui somos muitos neste bizarro divertimento (não faz mal a ninguém, meu caro Long, e aliás veja o Mozart também os tinha, duns e “doutros”, e não andava cá nestas “porcarias” de suínos humanos) “a fazermos de conta que temos algo para dizer de importante para o mundo”.
    Pela parte que me cabe (nem sei se cabe, não sou político, para tachos; nem mendigo, para pedir sopas), deixe que lhe dê um conselho amigo: deixe-os lá, a esses ociosos, que passam o esvaecido do tempo a fazerem de conta, e que dizem umas coisas presumivelmente importantes, para quem seja: deixe-os lá!
    Sabe, como o tempo se lhes há-de acabar, eles têm os dias contados, aliás… tal como o meu bom amigo, e eu mesmo. Que se há-de fazer? …
    Por essas e por outras, sabe, é que o “maré-cheia” do Camões (deve ter sido do naufrágio, coitado…) falava em nos “da lei da morte” libertarmos… Tonto…
    Agora vou à “missa”… ouvir a parte que mais gosto. (que já não há, pena!): Et missa est!
    (Ficamos por aqui?)

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