Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Nevoeiro
Que o império caia E as caravelas partam Bem longe do Horizonte Em busca do Encoberto. Tragam o único que nos pode Salvar desta escuridão, Aquele que ficou por lá E não voltou…
Será o Encoberto um salvador exterior a nós ou a salvação, a saúde, que em nós trazemos oculta e esquecida? Será a saudade de algo ou alguém a não ser de nós mesmos, ou melhor, da nossa natureza encoberta, presente-ausente em nós, livre de nós?
Podemos encarar de diversas maneiras, mas a que mais me inspira é a de que nunca chegou a partir.
No subconsciente da humanidade existe sempre um "messias" que há-de chegar. Eis que devemos dizer que o que urge é fazer esse nevoeiro partir para que a visão humana possa ver além das sombras e da neblina.
Parte, parte para longe e faz regressar em nós um sol de esperança.
e não voltou
ResponderEliminar- Sebastião
abraço
É inacreditável que em pleno séc XXI, uma nação inteira aguarde pacientemente por um salvador.
ResponderEliminarÉ o que este poema me diz.
Mas posso estar enganado.
Pela minha sanidade, é bom que esteja.
um abraço
Será o Encoberto um salvador exterior a nós ou a salvação, a saúde, que em nós trazemos oculta e esquecida? Será a saudade de algo ou alguém a não ser de nós mesmos, ou melhor, da nossa natureza encoberta, presente-ausente em nós, livre de nós?
ResponderEliminarSim, livre dos "nós" que nós somos, atados a nós mesmos, asidos, como se diz em bom português e castelhano...
ResponderEliminar"Ficou por lá / E não voltou..." ou deixámos de o poder ver?
ResponderEliminarconcordo com o Vergílio!
ResponderEliminare acrescento: nós somos salvadores de nós próprios, pelo nosso livre-arbítrio, orientado na senda do Bem.
...e falta a MºConceição vir aqui pronunciar-se :)
ficou por lá e se calhar não o quisemos ver, se calhar por ser "panilas"
ResponderEliminarO livre-arbítrio!? Haverá maior nó do que esse, sobretudo quando se prende a si próprio?
ResponderEliminarpreso a si próprio, significa o quê, interrogatuivo? sem rumo? ignorante? explique lá então... :)
ResponderEliminarasas
interrogativo (rectifico)
ResponderEliminarPodemos encarar de diversas maneiras, mas a que mais me inspira é a de que nunca chegou a partir.
ResponderEliminarNo subconsciente da humanidade existe sempre um "messias" que há-de chegar. Eis que devemos dizer que o que urge é fazer esse nevoeiro partir para que a visão humana possa ver além das sombras e da neblina.
Parte, parte para longe e faz regressar em nós um sol de esperança.