segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pur’Amor


Há imagens que só têm silêncio, disparam flashes facultando vistas de que não se sabe falar. Há coisas que se vêem luminosas de que não se lhes consegue arrancar a obscuridade. Não está nos sentidos, se os quisermos delimitar, porventura estará nos inomináveis, e com certeza está no que se sente, nas Estações da Hora, do Dia, da Vida. Primavera, Verão, Outono e Inverno, cada uma dirigindo-se e mergulhando na outra de si nunca deixando o que percorre ou penetra de ser outra coisa que não o que sempre foi, é e será, impenetrável por natureza.

Às vezes falamos não sobre o que vemos mas de um reflexo que fala connosco: ouvi uma paisagem Pacífica e Bela cuja reflexão tomou os seguintes termos: Esta Vida que (nos) Mata…



6 comentários:

  1. A Vida mata quem não morre nela.

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  2. Que importam as imagens do homem perante a imagem que é o homem?

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  3. BonDia,

    Precisamente por se morrer nela ela nos mata.

    O homem-imagem, símbolo, alegoria... importa-se.

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  4. Na imagem de Deus findam todas as imaginações...

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  5. a "Bela" deste texto responde com um abraço fundo.

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