Há imagens que só têm silêncio, disparam flashes facultando vistas de que não se sabe falar. Há coisas que se vêem luminosas de que não se lhes consegue arrancar a obscuridade. Não está nos sentidos, se os quisermos delimitar, porventura estará nos inomináveis, e com certeza está no que se sente, nas Estações da Hora, do Dia, da Vida. Primavera, Verão, Outono e Inverno, cada uma dirigindo-se e mergulhando na outra de si nunca deixando o que percorre ou penetra de ser outra coisa que não o que sempre foi, é e será, impenetrável por natureza.
Às vezes falamos não sobre o que vemos mas de um reflexo que fala connosco: ouvi uma paisagem Pacífica e Bela cuja reflexão tomou os seguintes termos: Esta Vida que (nos) Mata…
A Vida mata quem não morre nela.
ResponderEliminarPur'Amor ou Fin'Amor?
ResponderEliminarQue importam as imagens do homem perante a imagem que é o homem?
ResponderEliminarBonDia,
ResponderEliminarPrecisamente por se morrer nela ela nos mata.
O homem-imagem, símbolo, alegoria... importa-se.
Na imagem de Deus findam todas as imaginações...
ResponderEliminara "Bela" deste texto responde com um abraço fundo.
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